Por: Anderson Gabino
O dia 8 de maio ficou
marcado na história como o dia em que as nações aliadas venceram o
nazi-fascismo na II Guerra Mundial:
o dia da vitória da democracia. Esse fato histórico é um marco para a
humanidade inteira. Uniram-se países em defesa da liberdade, uniram-se as
sociedades para viverem livres e soberanas. Somaram esforços as nações
democráticas do mundo. Uniram-se cidadãos comuns, políticos, diplomatas e
forças armadas de diferentes países. Tempos difíceis aqueles!!! Pagaram alto
preço pela existência com o direito à dignidade de viver.
Nossos marinheiros, soldados e
aviadores, com exemplar espírito de sacrifício, partilharam o horror da guerra,
ombrearam corajosos e eficientes, fortes, disciplinados e destemidos, com os
melhores combatentes de todas as Forças Aliadas. Retornaram
vitoriosos!!! O mundo já não seria o mesmo. O conflito mundial
influíra no curso da História das civilizações e do Brasil. Trouxeram na alma,
além da alegria da comemoração do regresso, as marcas da indesejável guerra. Mas
trouxeram, também, no coração e na mente, o reaceso entusiasmo pela democracia.
Como representantes armados de nossa
pacífica sociedade, Marinha, Exército e Aeronáutica permanecem atentos e
prontos, moral, cívica e tecnicamente, para cumprirem a nobre, necessária e
intransferível missão constitucional de Defesa da Pátria brasileira. Percorreram
os árduos caminhos da luta, onde derrotaram o inimigo, e celebraram a paz. O
Dia da Vitória confirma que não se renuncia à luta quando só ela pode
restabelecer o equilíbrio e conquistar a paz, não se desprezam impunemente as
armas quando elas são a última razão entendida pelos que desprezam a liberdade
e amesquinham a segurança nacional.
Este conflito iniciado pelo
III Reich de Adolf Hitler com a invasão da Polónia, a 1 de setembro de 1939,
durou cinco trágicos anos e devastou a vida a mais de 50 milhões de pessoas em
todos os continentes. Passaram-se 71 anos, mas os investigadores
ainda discutem o número exato de vítimas causadas pela guerra. Mas a questão maior é que a União Soviética, com 20 milhões de mortos entre soldados e civis, pagou
a fatura mais elevada, sendo seguida nesta lista macabra do maior número de vítimas pela
China, com 15 milhões de mortos (na sequência dos massacres do exército
japonês, uma das três potências do chamado Eixo) a Alemanha hitleriana e a
Itália fascista de Mussolini. Mas falar de números e da II Guerra é falar dos seis milhões de judeus chacinados
em lugares tristemente célebres como Auschwitz-Birkenau ou Dachau.
O número de vítimas
alemãs pode ter chegado aos nove milhões. Mas se o dia 8 de maio ficou
conhecido como o Dia da Vitória, a esmagadora maioria dos alemães considera que
esta foi a data da libertação e não da derrota. Segundo um estudo do Instituto Polis foi revelado que oito em cada 10 alemães acham que o fim
da guerra foi o dia da libertação, e só 9% considera o dia da capitulação e da derrota. Mais do que o dia da rendição
alemã, o 8 de maio de 1945 marca o fim do conflito mais devastador da história
europeia e da humanidade.
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