Por: Redação OD
Um grupo de
estudiosos e pesquisadores da Segunda Guerra Mundial desenvolve, em São Paulo,
um trabalho de preservação da memória das batalhas do conflito. Com filmes de
curta duração e produção própria além de exposições, o Grupo de Pesquisa e
Reencenação Histórica Dogs of War chega ao nono ano de existência conquistando
cada vez mais adeptos. Sidnei Buso, um dos fundadores do
grupo, conta com exclusividade à Sputnik os motivos que levaram à criação do
Dogs of War. "O grupo germinou em 2007, depois de uma viagem que eu e um amigo
fizemos pela França, Bélgica e Alemanha percorrendo o trajeto do avanço aliado
na Segunda Guerra. Lá entramos em contato com um grupo de reencenação na
Bélgica, e nós, apaixonados por história militar dissemos: 'é isso que a gente
quer fazer no Brasil'. Lá fora é considerado um passatempo, mas também uma
forma de manter viva a história das pessoas que passaram por aquele momento
histórico, sejam eles militares, sejam civis."
Buso lembra que o trabalho de
divulgação começou em 2008 e logo apareceram pessoas que gostavam de história
militar e começaram a se unir ao grupo. "Cada integrante acabava tendo um enfoque
específico dentro da história militar da Segunda Guerra. Eu, por exemplo sou
apaixonado pela história do Dia D e a Batalha da Normandia. Há alguns que
gostam muito também da parte das ofensivas soviéticas, da frente russa."
Ele lembra também a importância que teve a participação de famílias que tiveram
parentes que participaram da Segunda Guerra, assim como pessoas que conhecem
muito da história da Força Expedicionária Brasileira (FEB).
Em relação à fidelidade dos
equipamentos, Buso lembra que o primeiro momento desse hobby acaba sendo o
colecionismo: procurar peças que vão compor uniformes e acessórios e
equipamentos e que sejam as mais fidedignas possíveis. "Muitas das
peças que usamos durante as filmagens e apresentações são originais.
Devido à grande quantidade fabricada naquele período, você ainda encontra peças
em boas condições." O integrante do Dogs of War diz que,
como o grupo trabalha muito com temas que envolvem a FEB, frequentemente é
convidado para apresentar a chamada História Viva, uma reencenação rápida que
conta um fato muito específico da FEB. "Há um ano e meio começamos a fazer
filmagens de pequenos momentos históricos. Já temos seis filmes feitos fora
as gravações de História Viva que apresentamos dentro de unidades
militares." Quem quiser entrar em contato com o Dogs War pode
acessar a página no Facebook ou através do site www.dogsofwarbrasil.com.br
FONTE: Sputniknews
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