domingo, 17 de abril de 2016

Salto Livre Avançado: Entenda as fases para se habilitar a este tipo de salto (Vídeo)



Por Redação OD

O Estágio de Salto Livre visa habilitar oficiais, subtenentes e sargentos, pára-quedistas da ativa, ao desempenho dos cargos e funções de saltador livre operacional, capacitando-os a aplicar técnicas de utilização de instrumentos e equipamentos de salto livre, técnicas de execução de salto livre (SL), e de Salto Livre Operacional (SLOp), a pequena ou grande altitude e,ainda, equipados com mochila e armado, visando seu emprego em operações militares.



O estágio é baseado nas normas internacionais de acordo com o curso tipo ASL ("Acelerated Static Line"), sendo complementado com instruções na piscina de posição em queda, "looping" e saída da aeronave. São ministradas instruções, também, de: falso avião, equipamento suspenso, navegação, técnicas e procedimentos de emergência, procedimentos de bordo e, ainda, é realizado um teste na Câmara Hipobárica do NUIFISAL (Núcleo do Instituto de Fisiologia Aeroespacial), com a finalidade de testar as reações em grandes altitudes, e os sintomas da falta de oxigênio (Hipóxia).


Após a fase teórica, é realizado um salto do tipo "static line" a 4.500 Ft de altura, com a finalidade de adaptar o aluno ao pára-quedas tipo asa e à navegação. Vencida essa etapa, o aluno inicia a sua progressão em queda livre realizando saltos de 5.000 Ft à 12.000 Ft, onde são realizados outros trabalhos além da queda estabilizada. O aluno é aprovado se conseguir realizar uma queda estável, curva para ambos os lados, "track" e "looping", demonstrando domínio dos três eixos de vôo.


Após a aprovação, o aluno realiza um salto com pára-quedas operacional e um salto armado e equipado, totalizando 20 saltos no curso. A observação dos alunos é feita de bordo até os 6.000 Ft e, a partir dessa altura, é realizada a observação em queda, onde um instrutor salta junto ao aluno observando-o, detalhadamente, desde a saída da aeronave até o seu comandamento. Em solo, na retificação da aprendizagem, o aluno é corrigido em todos os detalhes, se for o caso.



Os alunos que apresentam mais dificuldades são filmados mais vezes que os demais, permitindo ao pára-quedista observar seu salto e melhorar a sua posição em queda. Outra maneira de recuperar o aluno é a realização do salto do tipo AFF (Acelerated Free Fall), onde o aluno é levado à 12.000 Ft e salta junto a dois instrutores que executam as correções necessárias em queda, por meio de gestos combinados antes do salto.

FONTE & FOTOS: Brigada de Infantaria Paraquedista

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