Por redação OD
Meteorologia favorável, infraestrutura de apoio completa e um
tráfego aéreo sem muitos movimentos na área. É esse o cenário que tornou a Base
Aérea de Anápolis (BAAN), no interior de Goiás, o cenário considerado ideal por
muitos esquadrões da Força Aérea Brasileira (FAB) para a realização dos seus
exercícios operacionais. Até a próxima terça-feira (19/4), é a vez do Araronça,
que reúne os esquadrões Arara (1°/9° GAV) e Onça (1°/15° GAV), as duas unidades
operadoras dos aviões de transporte tático C-105 Amazonas.
Vindos de Manaus (AM) e Campo Grande
(MS), os esquadrões Arara e Onça, respectivamente, levaram para Anápolis a
estrutura necessária para as operações aéreas durante duas semanas. "A
gente tem a oportunidade de sair com todo o esquadrão da nossa sede, operar
dentro de uma localidade que a gente não está acostumado, e aprender a
funcionar como uma equipe fora da nossa zona de conforto, da nossa casa, do
nosso esquadrão. A gente tem também a oportunidade de operar num terreno que a
gente não conhece", conta o Tenente Arthur Corrêa, do Esquadrão Onça.
Por
ser uma cidade do interior, localizada entre Goiânia (GO) e Brasília (DF),
Anápolis também oferece uma base afastada de centros urbanos. "A gente tem
também uma facilidade das zonas de lançamento próximas à base aérea além de uma
facilidade proporcionada pela baixa intensidade de tráfego aéreo", explica
o Major Cláudio Peixoto, do Esquadrão Arara.
BAAN
E não é só a Aviação de Transporte que utiliza a Base Aérea de
Anápolis. Somente em 2015 e 2016 foram realizados os exercícios Condor, Sabre e
BVR, reunindo helicópteros, caças, aviões de transporte e de reabastecimento em
voo. "São uma série de exercícios que nos últimos anos têm acontecido,
algo de rotina e já característico da base", afirma o comandante da Base
Aérea de Anápolis, Tenente-Coronel Francisco Bento Antunes Neto.
Casa
dos E-99 e R-99 do Esquadrão Guardião (2°/6° GAV) e F-5M do Esquadrão Jaguar
(1° GDA), a Base deve ser o destino dos caças Gripen NG, já encomendados, e
para isso mantém uma estrutura pronta para uso. Os exercícios são, também, uma
forma de treinar o efetivo na tarefa de apoiar as atividades aéreas. "São
exercícios operacionais que trazem movimentação aérea à base, fazem com que
toda a estrutura se una em prol
das unidades aéreas desdobradas", completa o Tenente-Coronel Antunes.
FONTE: CECOMSAER
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