domingo, 30 de agosto de 2020

Um fracasso épico; Por que líderes precisam fracassar para vencer no final

Um sargento apresenta um relatório da situação ao 2o Ten Randy Jozwiak (à esquerda) durante um exercício de adestramento, como parte do grande exercício Northern Strike 15, no Centro de Treinamento de Manobras Conjuntas no Camp Grayling, no Estado do Michigan. O sargento é comandante de grupo de combate e Jozwiak é comandante de pelotão designados ao 1o Batalhão, 126o Regimento de Cavalaria. (Sgt Seth LaCount, Exército dos EUA).

Por: Maj Timothy Trimailo, Força Aérea dos EUA

Quando um repórter lhe perguntou como se sentiu ao fracassar mil vezes, Thomas Edison replicou, “Eu não fracassei 1.000 vezes. A lâmpada foi uma invenção de 1.000 passos”1. Para Edison, o fracasso não era apenas uma opção, mas uma exigência para o êxito final. Sem os muitos reveses que enfrentou durante o processo de invenção, Edison não teria aprendido com os seus erros e, com o tempo, entregue uma lâmpada comercialmente viável à humanidade. Infelizmente, a sociedade moderna tende a minimizar o fracasso, negar sua ocorrência ou ter vergonha quando outros o reconhecem primeiro. Nas categorias esportivas juvenis, por exemplo, os organizadores das competições entregam troféus de participação a todos os participantes em vez de encarar o fato de que algumas pessoas vencem e outras perdem. Mesmo algumas das universidades mais prestigiosas nos Estados Unidos têm relutância em conceder notas baixas aos estudantes que ficam aquém das expectativas. Ao formar-se nessas instituições, esses estudantes não estão preparados para as cruéis e impiedosas realidades do mundo.