domingo, 13 de janeiro de 2019

A Estratégia dos USA para as Américas 2017 à 2027.

Panoramic view of the flight deck of the U.S. aircraft carrier USS George Washington (CVN-73) at Rio de Janeiro, Brazil. Photo by Communication Specialist 2nd Class Clifford L. H. Davis, USN — U.S. Navy photo 080421-N-9565D-001 
Introdução por Yam Wanders.

Os assuntos que envolvem a cooperação entre o Brasil, os USA ou outros de nossos vizinhos vai ainda continuar gerando polêmicas e por isso deve ser amplamente debatido justamente para que todas as dúvidas sejam exclarecidas pela sociedade, que infelizmente não possui conhecimento suficiente sobre o tema, seja por falta de oportunidade ou por resultado de anos de uma política infeliz dos governos anteriores juntamente com as grandes mídias, que não tinham interesse no bom e honesto exclarecimento do assunto.

Por uma gentileza do U.S. Southern Command (um dos 10 “Unified Combat Command” do Department of Defense dos USA), obtivemos um documento muito importante que explica de maneira clara e objetiva todas as intenções dos planos de cooperação dos USA para com a comunidade de países do chamado “cone sul”, mais especificamente para com a América Central, mas com a sua devida atenção aos países da America do Sul. O documento entitulado “Theather Strategy”( Estratégia de Teatro) para o decênio 2017/2027 é um explicativo de intenções que exclarece bem o que a poĺitica externa dos USA visa em matéria de colaboração e ações que, obviamente, são dos interesses dos USA mas que não deixam de lado os interesses de nações democráticas parceiras no interesse de desenvolvimento regional e global pacífico.


A divulgação do conteúdo desse documento é de interesse de todos os que desejam conhecer melhor o assunto, já que infelizmente o tema ainda se encontra sob dominio de forte influência política e ideológica de lisura duvidosa, que acaba por influenciar até mesmo os mais patriotas e/ou nacionalistas, influência essa que faz muitos acreditarem que não precisamos de acordos de cooperação com outras nações ocidentais.
A grande realidade é que; nossas Forças Armadas são possuidoras de uma grande competência, possuímos uma tropa altamente motivada e patriota, nosso povo está sempre apoiando moralmente nossos militares. Porém temos que compreender o fato que tivemos 30 anos de governos que não valorizaram adequadamente nossa política de defesa nacional, atrelaram decisões estratégicas aos interesses de um mundo político interno e externo possuidor de intenções duvidosas, e, isso refletiu diretamente na nossa capacidade de defesa e projeção de forças.

Os últimos 16 anos acabaram por ser os piores, com rombos bilionários no orçamento que certamente triplicarão (no mínimo) após auditorias mais detalhadas, e isso vai influenciar diretamente, de forma negativa, na capacidade operacional de nossas Forças Armadas, mesmo com toda a competência e capacidade moral/profissional de nossos militares.
Em debates observados nas redes sociais e gandes mídias, está bem evidente que o grande público brasileiro de todas as vertentes e níveis diversificados de escolaridade ainda possuem tal desconhecimento do assunto que, repetem o tempo todo “conceitos prontos”, dos mais inocentes aos mais insultuosos para com quem defende a idéia de cooperação com os USA ou outras nações que sejam.

Poucos conhecem e debatem o assunto, mas em 2015 quando da realização da Operação UNITAS, o Brasil passava por um periodo conturbado aonde muitos esperavam por uma intervenção militar tanto prò-governo  como por uma intervenção contrària ao governo da situação. E um fato que muitos acreditam que pode ter causado uma dissuassão contra os possiveis "agitadores" de golpes, contra golpes ou qualquer situação que causasse uma desestabilização do processo democratico pacifico em curso, foi justamente a presença de forças dos USA que estavam realizando exercicios conjuntos com outros paises no Rio de Janeiro, simulando justamente uma ação de auxilio humanitàrio e/ou intervenção em caso de colapso social em uma nação em estado de guerra civil com envolvimento de nações extrangeiras e grande afluxo de refugiados. Para saber mais basta pesquisar sobre os detalhes da Operação UNITAS Amphibious.
Foto de  © Edson de Lima Lucas via Shipspotting.com

Fato pouco lembrado é que os USA ainda são um dos nossos principais parceiros no fornecimento de equipamentos militares e de programas de treinamentos conjuntos (vide Operação UNITAS entre outras) e que se não ocorreu uma colaboração maior nos últimos decênios pós “Nova República” foi justamente ao receio internacional de um alinhamento do Brasil com ideologias de trato complicado e nações que apoiam o terrorismo e/ou beligerâncias internacionais.
Nações como os USA e muitas outras do ocidente somente prosperaram e evitaram ditaduras graças ao livre comércio e cooperação militar que praticam com outras nações que podem ser obviamente consumidoras de seus produtos e serviços, e como a mesma lógica é aplicável ao Brasil, torna-se óbvia a necessidade de um estado de cooperação ampla em todos os sentidos com os USA e com qualquer outra nação que negocie adequadamento com os nossos interesses.
Não existe nação no mundo, nem mesmo os próprios USA, que conseguriam se levantar sozinhas, sem a cooperação de aliados fortes e politicamente alinhados nos mesmos ideais de "ordem e progresso".

Ser contra um programa de cooperação com os USA, que inclua ou não a instalação de uma base militar em território brasileiro, pode aparentemente ser um comportamento patriótico/nacionalista que dá orgulho e aceitação social para quem defende e profere essa idéia, mas que se demonstra muito mais um estado de desconhecimento do amplo espectro de ameaças que pairam no cenário sul-americano, e além, o desconhecimento do cenário de ameaças assimétricas que já causam no Brasil mais mortos que qualquer guerra do Oriente Médio. Só para efeitos de comparação, apenas uma facção criminosa brasileira das mais conhecidas possui atualmente mais membros que o “Estado Islâmico” em seu auge de atuação.
Problemas que em outros países são tratados com questão de segurança nacional aqui foram tratados como mero “problema social”, e manter as coisas como estão interessa muito aos políticos de linhas ideológicas duvidosas já bem conhecidas e para países com graves problemas internos que buscam "aventuras guerreiras" para assim assegurar a permanência de seus ditadores no poder indefinidamente.

Aos que desejarem saber mais recomendo a leitura do meu artigo anterior sobre o tema:

Uma boa leitura à todos, e, que não deixem de buscar mais informações em outras fontes sobre o tema.

ESTRATÉGIA REGIONAL COMANDO DO SUL DOS ESTADOS UNIDOS 
PARCERIA PARA AS AMÉRICAS 2017-2027.

04 de Abril de 2017

Apresentação pelo Almirante Kurt W. Tidd, Comandante do SOUTHCOM

Almirante Kurt W. Tidd
comandante do SOUTHCOM
O USSOUTHCOM está empenhado em trabalhar com os nossos parceiros para defender o nosso lar compartilhado das Américas. Baseando-se em mais de 50 anos compartilhando valores, desafios e oportunidades, a fundação desta Parceria para as Américas é o nosso desejo comum de melhorar a segurança para os cidadãos e para todas a população da região aproveitar os benefícios da liberdade política e econômica.

O USSOUTHCOM está se adaptando a um ambiente de segurança em constante evolução, por meio da mudança do nosso foco central atuação de interrupção do fluxo de produtos ilícitos para a degradação da crescente rede de ameaças transregionais e transnacionais que colocam em risco a estabilidade regional em todo setor ao sul dos Estados Unidos.
O refinamento do nosso foco exige que entendamos o ambiente de segurança, cultivemos uma rede amigável de aliados e parceiros, e realizemos todas as nossas atividades como parte de um esforço conjunto abrangente que englobe esta rede, bem como todos os elementos das Forças Conjuntas, interagências, intergovernamentais, multinacionais e não-governamentais.

O USSOUTHCOM entrou num período que requer flexibilidade operacional para acomodar a natureza incerta de disponibilidade de recursos e financiamento. Nestas condições, o cumprimento de nossos objetivos exigirá uma abordagem disciplinada para a alocação de recursos.

O USSOUTHCOM está empenhado em atingir os nossos objectivos estratégicos, para garantir que cumpramos nossos objectivos nacionais. Nossa intenção é garantir o suporte a desafios globais e alavancar nossos talentos, experiência, esforços de inovação e energia para fazer contribuições substanciais à segurança de nossa Nação. É fundamental trabalhar com os nossos parceiro na América Central, América do Sul e do Caribe, para a segurança, estabilidade e o future do hemisfério ocidental.

As nações desta região estão profundamente ligadas entre si através do comércio, investimento e remessas familiares. O nosso sucesso colectivo depende de todas as nações trabalharem juntas em prol de um objectivo comum de segurança e prosperidade partilhada. Esperamos fortalecer a nossa Parceria das Américas para desenvolver o enorme potencial da nossa casa em comum.

K.W. TIDD Almirante, USN (Marinha dos EUA) Comandante 1 Comando do Sul dos Estados Unidos 2017-2027

Observação:Curriculo Vitae do Almirante K.W. Tidd no Final do texto


ESTRATÉGIA DE TEATRO VISÃO GERAL


A área de responsabilidade (ARP) do Comando do Sul dos EUA (USSOUTHCOM) é uma região vasta e diversificada, que inclui 31 países e 16 possessões na América Central, América do Sul e o Caribe. A população da região é de aproximadamente 500 milhões pessoas, as quais se comunicam por meio de mais de 100 línguas e dialectos. A ARP é caracterizada por uma variedade de tipos de governos, que abrange desde Repúblicas Presidencialistas à Parlamentaristas, regimes Democráticos e um único Estado Comunista. Nesta área, o USSOUTHCOM promove a segurança e a estabilidade regionais, ao mesmo tempo que apoia os objectivos de segurança nacional dos EUA e defende a aproximação pelo sul dos Estados Unidos. Os Estados Unidos e a região compartilham um amplo espectro de interesses. Em 2016, o comércio dos Estados Unidos com a América Central e do Sul excedeu os $200 bilhões.

1- Atualmente, mais de 18% dos nossos cidadãos declaram origens Hispânicas, com um número recorde de 27,3 milhões com direito a voto em 2016.2 Estes dados demográficos estão moldando o future dos Estados Unidos. Todos estes factores reforçam os laços profundos dos Estados Unidos com a região – estratégicos, económicos e culturais. Esta estratégia é o principal documento do USSOUTHCOM e representa uma evolução no nosso foco para nos tornarmos uma organização em rede e mais ágil. Redobraremos nosso comprometimento e integração com nossos parceiros à medida que enfentamos as mesmas preocupações.

A interconectividade e a capacidade de transmitir informações instantaneamente pode conceder a pequenos grupos uma influência sem precedentes: uma banda de garagem, uma empresa startup de um quarto, o blogger viral e a célula terrorista.”
-GEN (R) Stanley McCrystal Team of Teams: New Rules of Engagement for a Complex World facebook.com/southcom youtube.com/southcom Comando do Sul dos Estados Unidos 9301 NW 33rd Street Doral, Florida 33172 @southcomwatch www.southcom.mil (305) 437-1000 (DSN 567)

2- O procedimento tradicional de "negociar” já não é o suficiente: nossa nova direção estratégica exige o entendimento das mudanças e interconexões no ambiente de segurança, o cultivo de uma rede amigável de aliados e parceiros, e a aceitação de que nossas atividades são parte de um esforço abrangente desta rede amigável que contempla elementos de Força Conjunta, interagências, intergovernamentais, multinacionais e nãogovernamentais. 
Nossa Estratégia Regional alinha-se e com as atuais política governamental e orientação estratégica dos EUA e será operacionalizada pelo nosso Plano de Campanha de Teatro. Este serve como nosso plano para defender a aproximação pelo sul dos Estados Unidos e promover a segurança regional degradando as redes de ameaças transregionais e transnacionais (T3Ns), respondendo rapidamente às crises e construindo relacionamentos para enfrentar os desafios globais.

AMBIENTE ESTRATÉGICO



Desafios 

Os fluxos ilícitos de bens e pessoas, e a violência e corrupção que estes alimentam tanto internamente como no estrangeiro, são as manifestações visíveis das ameaças complexas, adaptáveis e interligadas. As T3Ns agora são a principal ameaça à segurança e estabilidade regional. Estas redes operam sem limitações de fronteiras nacionais e geográficas, sem entraves de leis e movidas por lucros gigantescos. Seus interesses, influência, capacidades e alcance prejudicam os interesses dos Estados Unidos e das nações parceiras de múltiplas maneiras. Eles aproveitam-se de instituições fracas e exploram a natureza interconectada nos nossos sistemas financeiros, de transporte e tecnológicos modernos, e as agrupa nas nossas fronteiras organizacionais. 

As T3Ns estendem-se além de organizações e grupos criminosos transnacionais para organizações extremistas violentas de motivação ideológica (OEVs), tais como o Estado Islâmico no Iraque e o Levante (ISIL) e o grupo Libanês Hezbollah. As OEVs focam em espalhar sua influência e construir uma rede de apoiantes radicalizados e adeptos – para incluir combatentes terroristas estrangeiros – especialmente em populações vulneráveis no Caribe e partes da América Central e do Sul. Seus apoiadores movimentam armas, dinheiro e outros contrabandos.

A motivação para esta atividade pode ser o lucro pessoal ou a promoção de objetivos financeiros ou ideológicos de determinados grupos terroristas. Outras redes criminosas expandiram-se para o tráfico de armas e pessoas, incluindo os Estrangeiros de Interesse Especial (Special Interest Aliens - SIAs), indivíduos que constituem uma ameaça potencial para a segurança nacional – ao longo da região e nos EUA. Além da T3N, a região também é extremamente vulnerável a desastres naturais e surtos de doenças infecciosas, somados a desafios subjacentes como a pobreza e a governaça inadequada, ampliam o impacto das catástrofes, aumentam o sofrimento humano e exacerbam os desafios de desenvolvimento existentes. 
Enquanto as redes de ameaças e outras crises humanitárias constituem-se em um perigo próximo e persistente para a estabilidade e segurança regional, os Estados Unidos e suas nações parceiras também enfrentam desafios estratégicos. 

Ao longo da última década, China, Rússia e Irã aumentaram a presença na região. Suas ações e retórica requerem uma consideração separada e séria. 

Estes atores globais veem o panorama econômico, politico e de segurança da região como um terreno fértil para atingirem os seus respectivos objetivos de longo 3 prazo e promover interesses que podem ser incompatíveis com os nossos e de nossos parceiros. Suas visões para uma ordem internacional alternativa constitui um desafio para cada pais que valoriza a não-agressão, o Estado de Direito e o respeito pelos direitos humanos – os mesmos princípios subjacentes ao sistema Interamericano de paz e cooperação. 

Para enfrentar esses desafios de segurança, o USSOUTHCOM desenvolveu uma abordagem em rede para defender a aproximação pelo sul dos Estados Unidos, mantendo nossa nação segura e protegendo nossa casa compartilhada. Esta abordagem reconhece o papel crítico que as redes amigáveis desempenham em ajudar a combater as ameaças transregionais, multi-domínio e multidimensionais (Transregional, Multi-domain, and Multi-dimensional - TMM), conforme definido pela Estratégia Militar Nacional (National Military Strategy - NMS) de 2016. Oportunidades Naturalmente, esses desafios estratégicos também oferecem oportunidades para promover a segurança e estabilidade regional. 

Ao longo das últimas cinco décadas, o USSOUTHCOM trabalhou de forma diligente para ganhar, e manter, a confiança da região. O nosso objetivo agora é procurar desenvolvermos essa confiança para aprofundar a cooperação bilateral e expandir a cooperação para dimensões trilaterais, multilaterais ou transregionais. Por exemplo, estamos incentivando os países banhados pelo Pacífico, tais como o Chile, Colômbia e Peru, a melhor integrar e exportar as boas práticas de segurança para os parceiros do Pacífico Asiático.
A nossa nova abordagem também inclui um aumento na troca de informação entre especialistas (subject matter expert exchanges - SMEEs); o desenvolvimento de interfaces multi-usuário para melhorar a colaboração interagências e intergovernamentais; e a expansão das redes amigáveis para incluir novos parceiros do setor público e privado, para fortalecer nossas competência, capacidade e interoperabilidade colectiva. 
Procuramos fazer uso de tecnologias de ponta para progredir na forma como processamos e compartilhamos informação. Desta forma, estamos investindo em análises avançadas de dados de informação publicamente disponível para aprofundar o conhecimento coletivo do ambiente operacional e o desenvolvimento de estratégias para combater redes de ameaça. Nós nos desafiaremos a ser uma organização em rede de resposta mais rápida, voltada para o exterior, através de uma profunda integração e cooperação com os parceiros do USG (United States Government - USG), multinacionais e da sociedade civil.



TEORIA DE SUCESSO: UMA REDE DE REDES


Apesar da nossa história de apoiar esforços de aplicação da lei, diplomáticos e de desenvolvimento, nossas competências e abordagem não acompanharam na totalidade a evolução das T3Ns. Durante anos, temos estado a rastrear os sintomas do problema (o produto) ao invés de lidar com o problema em si: as redes ilícitas, as quais desenvolvem, traficam, comercializam e lucram com estes produtos (Figura 1). 
Vamos abordar nossos desafios como uma rede de redes para degradar os efeitos destas T3Ns. Nossa Teoria de Sucesso é uma rede amigável de parceiros, interagências, regionais e nãogovernamentais, trabalhando de forma conjunta para destabilizar as sub-redes T3N (financeiras, de transporte, liderança, etc.) e afetar as condições subjacentes que lhes permite florescer, nos permitindo atingir o nosso objetivo final de degradação das redes de ameaça. 

No USSOUTHCOM, vamos operar com o uso de uma defesa em rede. As operações na região, em conjunto com nossas capacidades e dispondo dos parceiros USG, aliados e nações parceiras, constituem-se na presença direta de uma defesa em camadas contra as redes de ameaça. Esta defesa Produtos e Bens Ilícitos 5 multifacetada ilumina, degrada e garante que as redes de ameaças e seus facilitadores envolvidos em operações nefastas não possam expandir suas operações.
O sucesso é definido como redes de ameaças eliminadas na região por nossos aliados e parceiros, com a assistência do USG, por uma combinação de diplomacia, desenvolvimento e defensa. A nossa estratégia delineia nossa visão, missão e abordagem estratégica para fornecer orientação e assistir no desenvolvimento de planos de apoio para o Estado Maior do USSOUTHCOM, componentes, Forças-Tarefas Conjuntas e Equipes de Defesa das Embaixadas. Visão Sermos um parceiro inovador e confiável, permitindo uma abordagem de defesa em rede, baseada no respeito mútuo e segurança cooperativa para promover uma estabilidade regional, à medida que progredimos nos interesses compartilhados. 

Missão 

O Comando do Sul dos Estados Unidos aproveitará ao máximo a capacidade de resposta rápida, a colaboração das nações parceiras e a cooperação regional dentro de sua área de responsabilidade, a fim de apoiar os objetivos de segurança nacional dos EUA, defender aproximação pelo sul dos Estados Unidos e promover a segurança e estabilidade regional. Abordagem estratégica A abordagem estratégica do USSOUTHCOM descreve as formas com que vamos utilizar nossos meios para atingir os nossos objectivos estratégicos, ao mesmo tempo em que representamos as ameaças e os riscos para ambos, a missão e a força (Figura 2).



OS NOSSOS FINS - OBJECTIVOS ESTRATÉGICOS

Estamos publicando a Estratégia Regional do USSOUTHCOM durante o período de transição na orientação de segurança nacional. Nossos objectivos derivam de orientações estratégicas existentes e alinha-se com a NMS de 2016, a qual reconhece a natureza complexa de desafios TMM e ameaças que enfrentamos. Nossos objectivos estratégicos são as condições desejadas que guiam o desenvolvimento de objetivos de campanha definidos, decisivos e atingíveis.

Defesa dos EUA e os interesses dos EUA protegidos contra ameaças que emanem ou transitem pela ARP.

Estabilidade dentro da ARP minimamente afetada por redes de ameaças e atores estatais externos malignos.

O USSOUTHCOM e as nações parceiras preparados para responder rapidamente e mitigar os efeitos de crises.

Alianças Globais e parceriais atuais e emergentes mantidas/estabelecidas.

Os EUA e a comunidade internacional manter a liberdade de movimento e acesso estratético pelo Canal de Panamá e em espaços globais comuns (domínios internacionais marítimos, aéreos, espaciais e ciberespacial) ao longo da ARP.

Os materiais e tecnologias WMD permanecem salvaguardados e a proliferação evitada na ARP FORMAS Uma abordagem em rede constituida de três vertentes explica como cumpriremos nossos objetivos estratégicos por meio do emprego de nossos meios disponíveis. Fortalecer e Apoiar as Redes USG Esta é a rede fundamental e a mais crítica.

O USSOUTHCOM desempenha principalmente um papel de apoio às equipes dos EUA, orgãos policiais dos EUA e outras agências federais. A confiança sustenta os nossos esforços para fortalecer esta rede e é fundamental para a nossa abordagem indireta, possibilitando e complementando atividades planejadas e executadas por outros. 
A capacidade do USSOUTHCOM alcançar os efeitos desejados se pontencializa caso a organização esteja conectada em rede, por meio de associações virtuais e físicas, promovendo e melhorando a consciencialização comum; fusão de inteligência, planos e operações; conhecimento de sinais fraqueza; e a capacidade de graduar respostas. 

Três exemplos de como estamos implementando essa abordagem são o estabelecimento de comunidades de interesse (communities of interest - COIs), a criação de uma Equipe de Engajamento de Rede e o suporte às Operações CITADEL de Investigação de Segurança Interna. Pode haver circunstâncias e ameaças em que o USSOUTHCOM alavancará nossos relacionamentos de rede para responder diretamente a ameaças críticas à segurança nacional.

Como o comando militar com a responsabilidade de defender a aproximação pelo sul dos EUA, o USSOUTHCOM deve estar preparado para responder de forma 7 rápida e direta para, por exemplo, deter e, se necessário, interromper o T3Ns envolvidos no desenvolvimento, aquisição ou proliferação de WMD. Habilitar as Redes de Aliados e Nações Parceiras O USSOUTHCOM habilitará os parceiros para gerenciem ameaças e crises de segurança interna, contribuindo assim para os esforços de segurança regional e internacional. 

Concentraremos-nos em treinar e equipar, infra-estruturas, e construção de capacidades e programas de capacitação, a fim de enfrentar as T3N (countering T3N - C-T3N). Vamos fortalecer as nossas relações com as forças de segurança da região. 
Continuaremos a fortalecer e construir vínculos de rede com militares da região, agências civis e especialistas, com os quais cooperaremos em caso de crise. E vamos trabalhar para melhorar as capacidades de prontidão e resposta ao longo da ARP. 
Promover a profissionalização contínua das instituições de defesa e segurança das nações parceiras é um princípio fundamental de nossa estratégia.

Identificamos quatro áreas chave para potenciar o profissionalismo dos militares pela região: o respeito pelos direitos humanos, a institucionalização do “emprego integrado de forças”, o desenvolvimento de um corpo profissional de oficiais não-comissionados (noncommissioned officer - NCO) e a integração das perspectivas de gênero. 
Estes imperativos militares descrevem as características das forças de defesa nacionais modernas. 
Nós promoveremos esses imperativos militares em todos os nossos esforços.


Norfolk - 181218-N-CX372-0114 NORFOLK, Va. (December 18, 2018)—Military Sealift Command’s hospital ship USNS Comfort (T-AH 20) pulls into Naval Station Norfolk, Dec. 18. Comfort returned to Virginia after completing its 11-week medical support mission to South and Central America, part of U.S. Southern Command’s Operation Enduring Promise initiative. Comfort’s embarked medical team worked with health and government partners in Ecuador, Peru, Columbia and Honduras, providing care both aboard the ship and at land-based medical sites, helping to relieve pressure on national medical systems caused partially by an increase in cross-border migrants. (U.S. Navy photograph by Brian Suriani/Released) 

Parceria com Redes da Sociedade Civil

O USSOUTHCOM estabelecerá parcerias com a sociedade civil, o setor acadêmico, o setor privado e as populações, e forma a melhorar a resiliência da comunidade, expandir as oportunidades econômicas e sociais, e ajudar as populações vulneráveis a resistir à influência corrupta das redes de ameaças, aos efeitos dos desastres naturais e aos causados pelo homem, bem como aos atores externos malignos. 

MEIOS 

Nossos meios são os recursos, capacidades e autoridades que usaremos para atingir nossos objetivos estratégicos. Não prevemos nenhum aumento significativo em nossos meios para esta estratégia.
O USSOUTHCOM deve dedicar maior atenção aos nossos processos de gestão fiscal, avaliação e processos jurídicos, enquanto potencializa recursos, competências e a autoridade dos comandos combatentes, componentes e das parcerias interagência. 
Adicionalmente, encorajaremos as nações parceiras a aceitar um “Os atores regionais quase sempre compreendem melhor do que nós os desafios de segurança no seu bairro. 

"Para tornar o fortalecimento das capacidades mais efetivo, devemos potencializar as aptidões e conhecimentos únicos desses países para nossa vantagem coletiva.” 
-General Martin Dempsey Presidente da Comissão dos Chefes do Estado-Maior Política Externa, “The Bend of Power” 25 de julho de 2014 8 papel maior na consecução de metas de segurança comuns.

Os nossos recursos são as forças, nossas marcas e outros bens e competências atribuídos ou alocados ao USSOUTHCOM para completar a nossa missão.


A Figura 3 descreve estes recursos e competências. Componentes, Forças-Tarefas Conjuntas e Organizações de Cooperação de Segurança (Security Cooperation Organizations - SCOs)


O USSOUTHCOM exerce a autoridade de Comando Combatente para cumprir missões por meio de cada Força Força Singular, Forças-Tarefa Conjuntas e outras organizações; estas organizações conduzem regularmente exercícios, operações e SMEEs. 
As Forças Armadas Singulares fornecem ao USSOUTHCOM o componentes de comandos para realizar nossa missão específica e as atividades de cooperação de segurança. 
A Força-Tarefa Conjunta Bravo, localizada na Base Aérea Soto Cano, Honduras, oferece capacidades de rápida resposta, agilidade e pré-posicionamente, permitindo a cooperação em segurança, operações C-T3N e assistência humanitárias/socorro em catástrofes. 
A Força-Tarefa Conjunta Guantánamo, localizada na Estação Naval dos Estados Unidos na Baía de Guantánamo, Cuba, conduz operações de cuidados legais de segurança e humanos, bem como a custódia de detidos em apoio as operações de contingência globais.
A Força-Tarefa Conjunta Interagência Sul, localizada em Key West, Florida, conduz operações de detecção e monitorização

Ref; Figura 3: Componentes e JTFs do USSOUTHCOM 9 para facilitar a interdição de tráfico ilícito e operações C-T3N.

As SCOs são nossos elementos avançados na região e conduzem a coordenação interagências dento das Equipas das Embaixada dos Estados Unidos nos Países, garantido o alinhamento das nossas atividades de cooperação de segurança com a Estratégia Integrada das Embaixadas do País. As SCOs fornecem informações valiosas sobre os requisitos e as perspectivas da nação parceira. 
As forças e as competências da Guarda Nacional, empregados por meio do Programa de Parceria Estatal do Gabinete de Guarda Nacional, permitem ao USSOUTHCOM fazer uso das capacidades permanentes da Guarda Nacional como um instrumento para promover a cooperação civilmilitar. Interagências, Sociedade Civil e Ampla Colaboração do Departamento de Defesa (DoD) Por meio de nossa cultura organizacional e do ambiente único de segurança regional, o USSOUTHCOM é Comando Combatente considerado como o principal órgão interagência e de cooperação público-privado

Nossos parceiros interagências e do setor privado oferecem autoridades, capacidades e conhecimentos únicos que, na maioria dos casos, só podem ser encontrados fora do DoD. Trabalhando com e através de parceiros interagências, como o Departamento de Estado (Department of State - DoS), a Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (the United States Agency for International Development - USAID), o Departamento de Segurança Interna (Department of Homeland Security - DHS), o Departamento do Tesouro, o Departamento de Justiça e a colaboração com as organizações não governamentais e intergovernamentais, as empresas e o setor acadêmico permitem o progresso em direção a objetivos nacionais que seriam inatingíveis apenas com o poder militar. 

Também trabalhamos em estreita colaboração com as agências de apoio ao combate (combat support agencies - CSAs) e outros comandos combatentes geográficos e funcionais. As CSAs incluem ambos, agências voltadas para a logística e inteligência, que fornecem conhecimentos únicos e habilitam competências. 
Os desafios TMM que enfrentamos requerem o arranjo de ações coesivas no tempo, no espaço e no propósito das Forças Conjuntas. Só conseguimos isso através da coordenação persistente com outros comandos de combatentes. 

Autoridades 

A lei dos Estados Unidos fornece autoridade para o USSOUTHCOM para desempenhar actividades específicas, particularmente aqueles que se concentram em treinamento e apoio às Agências Policiais dos Estados Unidos (Law Enforcement Agencies - LEAs), de foram a apoiar as LEAs das nações parceiras (PN) para combater as T3N, e a autoridade para edificar as capacidades de parceiros (build partner capacity - BPC). A autoridade de BPC apoia as atividades de C-T3N, de segurança marítima e de fronteira, de inteligência militar e outras operações que o Secretário de Defesa (SecDef) determinar como sendo do interesse nacional.

As autoridades podem autorizar a realização de outras missões críiticas pelo USSOUTHCOM, apoiando operações de contra-terrorismo das Forças de Operações Especiais (SOF) e provendo apoio logistico, suprimentos e serviços a países estrangeiros amigos, que conduzem operações 10 designadas pelo SecDef, como operações conjuntas com DoD ou operações militares / de estabilidade beneficiando as Forças Armadas dos EUA ou a segurança nacional. 

RISCO 

A estratégia depende de equilibrarmos nossos objetivos estratégicos com os caminhos selecionados e os meios disponíveis. Para os fins desta estratégia, definimos o risco como a probabilidade e a gravidade do fracasso, ou consequências inaceitáveis ao não atingir um objetivo estratégico. Ao antever menos meios para utilizar em nossos objetivos estratégicos, devemos determinar antecipadamente a probabilidade de não cumprir nossos objetivos, os efeitos no comando e na região caso ocorra esta falha, e quais são as ações e atividades que podemos desenvolver para mitigar esses efeitos.

O USSOUTHCOM está empenhado em alcançar nossos objetivos estratégicos para garantir que atendamos aos nossos objetivos nacionais mais amplos; contudo, este Comando não pode fazer mais com menos. Nossa intenção é alinharmos os esforços aos desafios globais mais amplos e alanvancar nosso talento, perícia, capacidade de inovação e energia para mitigar as consequências negativas para a segurança de nossa Nação, nossa ARP e nossos interesses coletivos. Os nossos principais fatores de risco são recursos insuficientes de meios navais, de inteligência, de vigilância e de plataformas de reconhecimento. Nós também somos criticamente dependemos de SOF, com as quais contamos para a nossa presença avançada duradoura.
Nós mitigaremos algumas dessas limitações de recursos ampliando e compartilhando competências com as nossas redes de parceiros. 

IMPLEMENTAÇÃO DA ESTRATÉGIA 

O Plano de Campanha do Teatro de Operações (Theater Campaign Plan - TCP) e as ordens de implementação operacionalizarão essa estratégia. O TCP estabelecerá as linhas de esforço, os objetivos militares intermédios e efeitos desejados para orientar nossas operações, ações e atividades.
As linhas de esforço do TCP estão focadas em: Combater Redes de Ameaça Transnacionais e Transregionais (C-T3N) O C-T3N é o nosso esforço principal. 

O objetivo da nossa abordagem é garantir que as redes amigáveis degradem as capacidades das redes de ameaça, suas operações e afetem as condições subjacentes que as permitem aparecer. Vamos adotar essa abordagem para garantir a estabilidade regional e reduzir as ameaças aos nossos interesses mútuos. Construir relações para enfrentar os desafios globais As parcerias de segurança são o fundamento de tudo o que fazemos. Estas parcerias, baseadas na confiança, no compartilhamento de valores, no respeito mútuo e nos princípios de liderança regional dos Estados Unidos e regional, garantem que o nossos hemisfério continue a ser um baluarte de paz e prosperidade.

Para enfrentar diretamente estes desafios, vamos trabalhar com os parceiros do USG, incluindo a Comunidade de Inteligência e nossos parceiros regionais, para melhorar nossa compreensão compartilhada sobre os desafios globais, como suas ações e atividades desenvolvidas na ARP promovem seus respectivos interesses globais. Continuaremos a compartilhar informações com nossos colegas dos Comandos Combatentes e parceiros multinacionais para apoiar o planejamento global.



Os esforços de competências e de construção de capacidades do USSOUTHCOM ajudam nossos parceiros a melhorar a gestão de ameaças internas, proteger suas fronteiras, responder a desastres naturais e fornecer serviços fundamentais, tais como, cuidados médicos e infraestrutura para seus cidadãos. No entanto, o treinamento não é uma finalidade por si só: é uma oportunidade para se conectar a nível pessoal e profissional e envolver-se com militares e forças de segurança regionais em questões importantes como direitos humanos, estado de direito e instituições respeitáveis. Este engajamento atinge vários objetivos: ajuda a entender os demandas das PN e, posteriormente, melhorar as capacidades dos parceiros em parar as ameaças antes de desestabilizar a região; ajuda a aprofundar as parcerias dos EUA com a região; incentiva uma maior cooperação regional em desafios compartilhados, como redes de ameaças e resposta a crises; e reforça a ordem internacional baseada em regras.

Habilitar a Resposta Rápida 

Ajudaremos nossos parceiros, Estados individualmente e organizações regionais a se preparar e mitigar a crise. Isso inclui as ações tomadas em apoio ao DoS e USAID para reduzir o risco, criar resiliência e desenvolver capacidades de resposta em emergências para toda a região, bem como nossos próprios esforços para construir uma cultura de prontidão dentro do Comando. 
Nossa capacidade de negociar nas caóticas primeiras 72 horas de qualquer contingência é essencial; devemos estar prontos para permanecermos sozinhos, se necessário, até chegarem os reforços. Além da reação ás crises, devemos gerir simultaneamente as crises e, até certo ponto, as operações no estado aonde está potencialmente instalada a crise por um período prolongado.

A chave para este esforço é um programa de exercicios inovadores e abrangentes que nos prepare e aos parceiros do USG e multinacionais para a resposta de contingência, incluindo a Defesa do Canal do Panamá e a área do Canal do Panamá; Operações de Migração; Assistência Humanitária (Humanitarian Assistance - HA); Reposta a Desastres (Disaster Response - DR) (incluindo resposta a epidemias); e operações militares unilaterais, bilaterais ou multilaterais por parte de forças de resposta a crises.
U.S. Marines Deliver Food Supplies to Hurricane Matthew Affected Areas


CONCLUSÃO

Em termos de proximidade geográfica, comércio, imigração e cultura, nenhuma outra parte do mundo afeta mais a vida diária nos Estados Unidos do que as Américas Central e do Sul e o Caribe. Os desafios transregionais que devemos abordar oferecem oportunidades para integrar nossas atividades com nossos parceiros regionais e para unir nossos esforços coletivos em prol de um esforço global maior. A flexibilidade será crucial à medida que nos ajustamos para suportar o ambiente de segurança global; Nós devemos ser leves, rápidos e ágeis. Juntos, com nossa rede de parceiros, defenderemos as aproximações pelo sul e garantiremos que o Hemisfério Ocidental seja um baluarte de progresso compartilhado, prosperidade compartilhada e valores democráticos compartilhados.



Curriculo e apresentação do Almirante Kurt W. Tidd

O Almirante Kurt W. TIDD Marinha dos Estados Unidos Comandante, Comando Sul dos Estados Unidos da America O Comando Sul dos EUA é responsável para todas as atividades de segurança do Departamento de Defesa nas 45 nações e territórios na América do Sul, América Central, e o Mar Caribenho, uma área de 16 milhões de milhas quadradas. 
O Almirante Tidd se formou no ano 1974 da Escola Porter-Gaud em Charleston (Carolina do Sul), e recebeu sua comissão da Academia Naval dos Estados Unidos em 1978 com uma licenciatura em Estudos Internacionais. Selecionado como Bolsista da Olmsted Foundation em 1984, o Almirante Tidd é linguista francófono com um mestrado em Ciências Políticas pela Universidade de Bordeaux, França. Graduou-se pela Escola de Guerra das Forças Armadas e foi Associado Executivo Federal no Conselho Atlântico dos EUA. No mar, o Almirante Tidd comandou o Comando Sul das Forças Navais dos Estados Unidos e a 4ª Frota dos da Marinha dos EUA; comandou Grupo de Ataque 8 do Porta-aviões USS Dwight Eisenhower (CVN-69), durante desdobramento de combate em apoio às forças de coalizão na Operação Liberdade Duradoura; de 2004 a 2005 comandou a guerra marítima ao terror no Golfo Pérsico como Comandante da Força do Oriente Médio e Comandante da Força Tarefa 55. 

Outros desdobramentos do Almirante incluem: Comandante Esquadrão Destroyer 50; oficial comandante no USS Arthur W. Radford (DD 968); oficial executivo a bordo do USS Leftwich (DD 984); oficial de operações a bordo no USS Deyo (DD 989); assistente do oficialgeneral comandante no Contratorpedeiro Grupo 8; oficial de caldeiras a bordo do USS América (CV 66) e oficial de comunicações e assistente de propulsão principal no USS Semmes (DDG 18). 

Em terra, o Almirante Tidd serviu como: Diretor Adjunto de Operações no Estado-Maior Conjunto; serviu três anos no Conselho de Segurança Nacional como Diretor de Política de Recursos Estratégicos, e como Diretor de Combate ao Terrorismo; foi o fundador adjunto para operações do chefe de operações navais na guerra ao terrorismo no Grupo de Planejamento de Operações “Deep Blue” estabelecido após os ataques terroristas de 11 de setembro de 2001; foi chefe de gabinete adjunto de Operações para o Comando Central das Forças Navais dos EUA/5ª Frota em Manama, Bahrein. 

No Pentágono, trabalhou na Divisão de Política e Estratégia do Estado-Maior da Armada (N-51) e como analista político-militar no escritório do Secretário de Avaliação de Programas da Marinha; foi o planejador estratégico no Painel Executivo (N-00K) do Chefe de Operações Navais, e serviu no Quartel General da OTAN em Bruxelas, Bélgica, como oficial executivo do representante dos EUA no Comitê Militar da OTAN. 

Como segunda geração de oficiais de guerra de superfície na sua família, o Almirante Tidd, é filho do Vice Almirante Emmett H. Tidd da Marinha dos Estados Unidos (aposentado) e irmão do ContraAlmirante Mark L. Tidd, 25º Chefe dos Capelães, da Marinha dos Estados Unidos, aposentado. 

O Almirante Kurt Tidd recebeu a Legião de Honor pelo governo da França. Também tem várias decorações e prêmios, incluindo dois prêmios da Medalha de Serviço Distinguido de Defesa, a Medalha de Serviço Distinguido da Marinha, a Medalha de Serviço Superior de Defesa, e quatro prêmios da Legião de Mérito.

CV Almirante Kurt Tidd no documento original do USSOUTHCOM:


O documento original pode ser encontrado na ìntegra acessando o link abaixo:


Para mais detalhes acessem o site do U.S. Southern Command:

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