Por: Redação OD
A tensão
crescente no mar do Sul da China é provocada pela intervenção de países de fora
da região, disse o embaixador russo na China, Andrei Denisov, aos jornalistas. "A tensão aqui é em
grande parte provocada de forma artificial. Se calhar, não em grande parte mas
até na maior parte. Isso está relacionado à intervenção de países que não
pertencem à região na regularização da situação", disse o embaixador
russo.Segundo ele, a China, que efetua a
maior parte de suas exportações por mar, em particular através do mar do Sul da
China, está mais do que qualquer outro país interessada na liberdade de
navegação na região sem quaisquer obstáculos. "É por isso que a posição russa no que
respeita às disputas territoriais no mar do Sul da China é bem conhecida.
A
nossa opinião é coerente e bastante clara: somos a favor de resolver todos os
assuntos por meio de negociações entre os países envolvidos em disputas, sejam
elas quais forem. Quaisquer tentativas [de países] de fora da região, muitas
vezes camufladas por diverso tipo de ajuda para encontrar soluções, na nossa
opinião, são destrutivas", acrescentou Denisov. O embaixador sublinhou também que a
posição da Rússia é importante para a China e para outros países envolvidos em
disputas porque a Rússia não somente se baseia nas normas internacionais, mas
tem uma atitude racional e equilibrada, atitude de um país que entente que
resolver as disputas territoriais é criar relações que priorizam a
cooperação sobre as várias divergências.
Vários países, incluindo a China, o
Japão, o Vietnã e as Filipinas, estão em desacordo sobre
as fronteiras marítimas e as zonas de influência no mar do Sul da
China e mar da China Oriental. Pequim afirma que alguns destes países, como as Filipinas
e o Vietnã, aproveitando o apoio dos EUA, escalam a tensão na região. Em
janeiro de 2013, as Filipinas contestaram unilateralmente
as reclamações da China relativamente a uma série de territórios no mar do
Sul da China no Tribunal Internacional de Direito do Mar, mas Pequim se recusou
oficialmente a abordar essas questões no âmbito jurídico internacional.
FONTE: Sputniknews
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