Por: Redação OD
A Defesa
Aeroespacial (D Aepc) nos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016 irá contar
com um moderno Centro de Operações Antiaéreas (COAAe), que será responsável
pelas restrições ou liberações de fogo antiaéreo, estabelecimento ou
modificações de medidas de coordenação e a designação de alvos durante o evento.
A D Aepc, de responsabilidade do Comando de Defesa Aeroespacial
Brasileiro (COMDABRA), é o conjunto de ações destinadas a assegurar o exercício
da soberania no espaço aéreo da Nação, impedindo a prática de atos hostis ou
contrários aos objetivos nacionais. A Defesa Aeroespacial pode ser ativa (aérea
e antiaérea) e passiva, que abrangem o emprego de meios heterogêneos,
subordinados a diversas organizações, e abriga uma organização sistêmica para a
defesa do País.
A Artilharia Antiaérea (AAAe)
utiliza, em seu emprego, o Sistema de Armas, o Sistema de Controle e Alerta, o
Sistema de Comunicações e o Sistema Logístico. Assim, o COAAe realiza a
coordenação, o controle e o emprego dos sistemas de armas e o controle de
alerta. Atualmente, está sendo utilizado o Shelter COAAe S-788BR, equipamento
desenvolvido pela empresa Orbisat (atual Bradar), do grupo Embraer Defesa e
Segurança, em parceria com o Centro Tecnológico do Exército. Sua guarnição é
composta por quatro militares: operador de radar, oficial de controle, oficial
de manutenção e motorista.
O COAAe Eletrônico faz parte do
comando e controle e propicia condições de acompanhar, continuamente, a
evolução da situação aérea e de coordenar a defesa antiaérea estabelecida. Esse
centro irá receber os dados obtidos pelos radares e postos de vigilância e irá,
então, integrar, analisar e transmiti-los para os operadores ou Centros de Gerenciamento
ou Defesa. Montado sobre o chassi da Marruá,
veículo 4x4 da companhia nacional Agrale, ele foi projetado para ser
transportado na aeronave C-130, da Força Aérea brasileira, e futuramente no
KC-390.
Dessa forma, a 1ª Brigada de Artilharia Antiaérea (1ª Bda AAAe) possui
mobilidade para ser empregada com oportunidade em todo território nacional. O Centro de Operações já foi
utilizado nos grandes eventos ocorridos recentemente no Brasil, como a Rio+20,
os Jogos Mundiais Militares de 2011 e a Copa de 2014. Será empregado, agora,
nos Jogos de 2016, tanto no Rio de Janeiro, quanto nas demais cidades-sede em
que ocorrerão jogos de futebol (Belo Horizonte, Brasília, Rio de Janeiro e
Salvador).
FONTE: CECOMSEX
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