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Na foto; o NPAOc P-122 "Araguari", o Cão de Guarda da Amazônia Azul ao largo do ASPSP. Como a profundidade é de aprox 4 mil metros no local, é impossível ancorar e o navio é obrigado a margear o Arquipélago em movimento 24h, exigindo a completa atenção da tripulação. |
Por: Yam Wanders.
"Arquipélago São Pedro e São Paulo, a ocupação que garante a soberania brasileira no Atlântico".
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Mais que um rochedo no meio do oceano, Mais que uma ilha, mas um posto avançado de nossa "Amazônia Azul". |
Dando a continuação à matéria de semana passada sobre a missão APOIEX da Marinha do Brasil no Arquipélago de São Pedro e São Paulo, muitas questões são levantadas sobre como pesquisadores e militares podem viver em um local tão longínquo e inóspito como esses rochedos, que literalmente ficam no meio do Oceano Atlântico, a quase meio caminho entre a África e América do Sul.
A Marinha do Brasil já tem um longo e tradicional histórico de guarnecimento de postos em ilhas oceânicas em todo o nosso litoral e em além mar, como é o caso da EACAF, a base brasileira na Antártica . Mas no caso do Arquipélago de São Pedro e São Paulo, trata-se do nosso posto avançado mais distante de qualquer coisa que signifique terra firme e civilização, dados os 1100 kilômetros que separam os rochedos da costa do Brasil.