sexta-feira, 8 de setembro de 2017

Desfile de 7 de setembro no Rio de Janeiro


Por: Anderson Gabino

O tradicional desfile de 7 de setembro, em homenagem aos 195 anos da Independência do Brasil, no Rio de Janeiro, teve início as 9h com a Atleta Poliana Okimoto (Sargento de Alto Rendimento do Exército Brasileiro), medalhista olímpica de bronze na maratona aquática, conduzindo o fogo símbolo da Pátria. A tocha foi entregue ao diretor de operações da liga de defesa nacional, Sidney Monteiro, que teve a honra de acender a pira que fica em frente ao Palácio Duque de Caxias. A Atleta revelou aos jornalistas presentes, ter muito orgulho de ser atleta militar e de poder ter estado no evento, representando os atletas das três forças.


O evento fora presidido pelo Almirante-de-Esquadra Sérgio Roberto Fernandes dos Santos, Comandante de Operações Navais, onde também se fez presente ao evento o prefeito da cidade do Rio de Janeiro, Srº Marcelo Crivella, o Dep Federal Jair Bolsonaro entre outras autoridades Militares e Civis. Entre o público que acompanhou o evento, cartazes pedindo "intervenção militar" e uma "faxina geral", soava como um grito entalado na garganta do povo, por conta de tudo que vem-se ocorrendo no País e no Estado do Rio de Janeiro. Uma faixa pendurada na Avenida Presidente Vargas agradecia ainda aos militares "por ajudarem a construir um Rio mais pacífico". O porta-voz do porta-voz do Comando Militar do Leste (CML), Coronel Itamar, comentou sobre a presença de faixas agradecendo a atuação das Forças Armadas, que segundo ele, o sentimento mais importante nesse momento é o de "alegria e paz".


O desfile do Grupamento da Marinha foi comandando pelo Contra-Almirante Fuzileiro Naval Jonatas Magalhães Porto, que foi formado pela Companhia de Polícia do Batalhão Naval, pelo Destacamento Feminino, Banda de Música, Regimento de Marinheiros, Unidade Anfíbia e Destacamento Motomecanizado. O Grupamento Escolar foi composto por Aspirantes da Escola Naval, a mais antiga Instituição de ensino de nível superior do Brasil, e por alunos do Centro de Instrução Almirante Graça Aranha (CIAGA), instituição que forma os Oficiais da Marinha Mercante.


O Exército Brasileiro veio a seguir, trazendo militares de suas principais unidades militares, onde pode-se destacar a Brigada de Infantaria Pára-quedista, o 15º Regimento de Cavalaria Mecanizado, o Batalhão de Defesa Química, Biológica, Radiológica e Nuclear (com seus militares uniformizados à caráter), entre outros. Este ano dois helicópteros do BAVEx (Batalhão de Aviação do Exército) abrilhantaram o desfile, realizando sobrevoos.


A Força Aérea Brasileira, também se fez presente com grupamentos, onde destaca-se as unidades de Infantaria. Participaram, também, componentes da Polícia Militar, do Corpo de Bombeiros, da Polícia Rodoviária Federal, da Guarda Municipal, ex-combatentes da Força Expedicionário Brasileira, os quais desfilaram embarcados nas viaturas do Clube de Veículos Antigos Militares do Rio de Janeiro, alunos de escolas militares e municipais, associações e entidades civis tais como a União dos Escoteiros do Brasil, Lions Clube e Cruz Vermelha.


Como acontece todos os anos, o desfile é encerrado com a passagem dos Cavalarianos do 1º e do 2º Regimento de Cavalaria de Guardas - Regimento Andrade Neves, que este ano contou também com Cavaleiros e Amazonas do Regimento de Cavalaria Coronel Enyr Cony dos Santos, da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro. As paradas militares são uma tradição comum em sociedades com influências Européias, a fim de enfatizar a ordem e a organização estatal. As comemorações pelo Dia da Pátria começaram no Século XIX, tendo perdido um pouco de espaço no período entre 1831 a 1840, mas com a maioridade de Dom Pedro II, ela voltou a ter grande importância.

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