sábado, 23 de julho de 2016

GRAU participa de simulado de ataque terrorista em São José dos Campos.


Por: Redação OD e GRAU.

Imagem via GRAU
Trata-se de uma série exaustiva de treinamentos, simulados, aulas programadas e cursos específicos (entre outras atividades). O GRAU entrou neste simulado em vários flancos que norteiam um ataque terrorista composto (ataque com arma de fogo associado a utilização de explosivos). Na simulação acrescentou-se, ainda, a existência de terroristas dentro do avião. O GRAU participou na evacuação rápida de vítimas sem lesão, triagem em cena de estrutura colapsada (utilizando equipe de BREC intermediário), composição e gerenciamento de posto médico avançado, mediação entre as agências de APH que apoiaram, e composição junto a equipe de infiltração no avião utilizado.



GRAU, a tropa de Elite do RESGATE.Imagem via GRAU SP








O treinamento não se limitou ao saguão do aeroporto, houve 
também a simulação de tomada de aeronave com reféns e 
com a intervenção do GRAU no interior da aeronave, que 
dentro dos fatos, acaba por se tornar resgate em 
ambiênte confinado de risco.
No atual risco de atentados devido às tensões mundiais, eventos como os jogos olímpicos e outros grandes eventos são alvos de grande interesse de grupos ou elementos que tem interesse em atividades terroristas. No caso do aeroporto de São José dos Campos, o escopo de um treinamento desse, apesar do mesmo não possuir linhas aéreas comerciais regulares, é de que esse aeroporto pode ser usado como alternativa para vôos que venham a ser desviados do aeroporto internacional de São Paulo/Guarulhos, Congonhas ou Viracopos. o Fato do mesmo estar dentro de uma base militar da FAB, também ajuda no planejamento tático de ações especiais. O exercício envolveu um total de 360 pessoas entre militares e civis e precisou de aproximadamente dois meses de planejamento para a execução. 


A simulação


No simulado, um terrorista explodiu uma bomba no saguão de embarque do aeroporto. Dezenas de pessoas aguardando seus voos ficaram feridas. Na sequência, a equipe do 3º BAEP chegou para isolar o local, até a chegada do socorro.
Um segundo terrorista foi identificado e imobilizado por um cão, que atua em situações de risco. O terrorista foi algemado e preso.
Em cerca de dez minutos (numa situação real, a chegada do socorro pode demorar até vinte minutos) as primeiras viaturas do Corpo de Bombeiros chegaram para classificar os feridos. Logo em seguida, as primeiras ambulâncias com socorristas, o Grau (Grupo de Resgate e Atendimento a Urgências) e o Samu  também deram suporte.
O helicóptero Águia encaminhou os feridos mais graves para o Hospital Municipal.
Segundo o coordenador do SAMU em São José, Dr. Fernando Fonseca, numa situação real de catástrofe, a organização é fundamental. Eles utilizam o método Start (Simples Triagem e Rápido Tratamento) de classificação de vítimas.

"Nós estendemos três lonas de cores diferentes. Para lona vermelha são encaminhadas as vítimas gravíssimas, na amarela, as vítimas graves e na verde os feridos leves. Isso ajuda muito na hora de fazer o atendimento e definir para onde serão encaminhadas", afirmou.

Confiram algumas da melhores imagens do treinamento:
 



3º Baep (Batalhão de Ações Especiais de Polícia)

3º Baep (Batalhão de Ações Especiais de Polícia)














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