Por Redação OD
“Essa projeção anfíbia deu aos fuzileiros navais a oportunidade de colocar em prática as suas competências”. As palavras proferidas pelo Comandante da Força de Fuzileiros da Esquadra, Vice-Almirante (FN) Alexandre José Barreto de Mattos, ressaltaram a importância da UANFEX I-2016, a primeira Operação Anfíbia deste ano. A fase de mar da UANFEX I-2016 teve início, no dia 28 de março, com o suspender da Base Naval do Rio de Janeiro do Navio de Desembarque de Carros de Combate (NDCC) “Almirante Saboia”, navio capitânia, a transportar a Força de Desembarque, composta por elementos do Comando da Tropa de Desembarque, do 1º Batalhão de Infantaria de Fuzileiros Navais e do Batalhão de Viaturas Anfíbias; e dos demais meios navais envolvidos: Fragata “Greenhalgh”, Navio Patrulha Oceânico “Apa” e o Rebocador de Alto Mar “Tridente”, estes últimos do Comando do Grupamento de Patrulha Naval do Sudeste (COMGPTPATNAVSE).
“Essa projeção anfíbia deu aos fuzileiros navais a oportunidade de colocar em prática as suas competências”. As palavras proferidas pelo Comandante da Força de Fuzileiros da Esquadra, Vice-Almirante (FN) Alexandre José Barreto de Mattos, ressaltaram a importância da UANFEX I-2016, a primeira Operação Anfíbia deste ano. A fase de mar da UANFEX I-2016 teve início, no dia 28 de março, com o suspender da Base Naval do Rio de Janeiro do Navio de Desembarque de Carros de Combate (NDCC) “Almirante Saboia”, navio capitânia, a transportar a Força de Desembarque, composta por elementos do Comando da Tropa de Desembarque, do 1º Batalhão de Infantaria de Fuzileiros Navais e do Batalhão de Viaturas Anfíbias; e dos demais meios navais envolvidos: Fragata “Greenhalgh”, Navio Patrulha Oceânico “Apa” e o Rebocador de Alto Mar “Tridente”, estes últimos do Comando do Grupamento de Patrulha Naval do Sudeste (COMGPTPATNAVSE).
A Operação contou ainda
com as aeronaves AH-11A, UH-15 e AF-1 e seis Carros Lagarta Anfíbio (CLAnf).
O NDCC “Almirante Saboia” recebeu a bordo o Comandante em Chefe da Esquadra,
Almirante de Esquadra Bento Costa Lima Leite de Albuquerque Junior, que
acompanhou o primeiro dia da Operação; o Comandante da 2ª Divisão da Esquadra,
Contra-Almirante Newton Calvoso Pinto Homem, como Comandante da Força Tarefa
Anfíbia (ComForTarAnf); e o Comandante da Força de Desembarque (ComForDbq),
Capitão de Mar e Guerra (FN) Júlio César Franco da Costa.
Nas primeiras 24 horas, foram realizados exercícios de navegação em baixa visibilidade e canal varrido; Controle de Avarias (CAv); operações aéreas e simulação de acidentes com aeronaves de asa rotativa; culminando com postos de abandono e ações antissubmarino. Na madrugada do dia 29 de março, foi realizada nas proximidades da praia do Pontal, em Cabo Frio (RJ), a terceira fase da Operação Anfíbia, denominada ensaio. Essa fase consistiu no emprego dos meios necessários para testar a adequabilidade dos planos e verificar o tempo gasto para a execução das ações previstas para o dia “D”. Ainda no decorrer deste dia, foram realizados pelo NDCC “Almirante Saboia” e Fragata “Greenhalgh” exercício de Leap Frog, a fim de aprimorar o adestramento das tripulações dos navios para as lides do mar. No dia 31 de março, os CLAnf desembarcaram do NDCC “Almirante Saboia” em direção à cidade de Itaoca (ES), para realizar a fase assalto na UANFEX I-2016. Com um efetivo de 77 Fuzileiros Navais, os CLAnf chegaram à praia de desembarque e iniciaram as ações em terra.
O Movimento Navio para
Terra (MNT), realizado com o desembarque dos carros anfíbios, verificou a
capacidade de comunicação entre os meios navais, aeronavais e terrestres. As
ações em terra envolveram o quantitativo de 420 Fuzileiros Navais que atuaram
sob o Comando da Força de Desembarque, em uma situação simulada de Operação de
Paz. Durante a simulação, os militares tiveram como tarefas prover a segurança
para o desembarque administrativo de um Batalhão de Infantaria de um Exército
(fictício) e neutralizar as possíveis ameaças ao restabelecimento da paz e
segurança de um país (fictício).
Dada a condição de
calamidade desse país, a Organização das Nações Unidas (ONU) interveio e, pelo
emprego de uma Projeção Anfíbia, deslocou tropas para atuar no local. Foram
realizadas, ainda, simulações de descontaminação Nuclear, Biológica, Química e
Radiológica (NBQR), o resgate de reféns e de evacuação de não combatentes.
Com um efetivo de aproximadamente mil militares, a Operação UANFEX I-2016
incrementou o preparo para o emprego do conjugado anfíbio em uma situação
simulada de Operação de Paz, sob a égide da ONU. Além disso, foi um laboratório
para o desenvolvimento de doutrinas relacionadas à projeção anfíbia dentro de
uma perspectiva multinacional.
NPaOc “APA” participa da Operação UANFEX I – 2016
Entre os dias 28 e 31 de março, o Navio-Patrulha Oceânico (NPaOc) “Apa” participou da Operação UANFEX I - 2016, realizada em Itaóca (ES), como capitânia do Grupo Tarefa (GT) da Força Avançada, responsável pelas Operações Preparatórias na Área de Objetivo Anfíbio (AOA). A operação contou, ainda, com o Navio de Desembarque de Carros de Combate (NDCC) “Almirante Sabóia”, a Fragata “Greenhalgh” e o Rebocador de Alto Mar “Tridente”.
O Comandante da Força Tarefa Anfíbia (ComForTarAnf) foi o Comandante da 2ª Divisão da Esquadra e o Comandante da Força de Desembarque (ComForDbq) foi o Comandante da Tropa de Desembarque. O Navio-Patrulha Oceânico “Apa” atuou ainda como Navio de Controle Principal (NCP), com a tarefa de realizar o controle das vagas dos Carros Lagarta Anfíbio (CLAnf) no Movimento Navio para Terra (MNT).
Participaram, também, da operação aeronaves: o Super Puma e Super Lynx; os Destacamentos de Mergulhadores de Combate e de Operações Especiais dos Fuzileiros Navais; e o Componente de Combate Terrestre Nucleado no BInfFN Payssandú, que contou com o apoio da engenharia, CLAnfs, assim como de elementos de apoio logístico, resultando na presença de, aproximadamente, mil militares na área.
Prática de atividade física foi estimulada durante UANFEX I – 2016
O terceiro dia da UANFEX I-2016 começou diferente. A tripulação do Navio de Desembarque de Carros de Combate (NDCC) “Almirante Saboia” e a tropa de Fuzileiros Navais embarcada para a operação realizaram um treinamento funcional militar durante o período da manhã, no convoo do navio. O espaço foi transformado em uma verdadeira pista de obstáculos. O circuito aeróbico durava aproximadamente 80 minutos, e tinha como objetivo aperfeiçoar a agilidade, a resistência e aumentar a rigidez muscular, além de promover a melhoria no condicionamento físico dos militares.
Os 60 participantes da atividade receberam orientação do Terceiro-Sargento (CN) Jeison do Nascimento Ferreira, que integrou a tripulação do navio. Divididos em dois grupos, os militares de cada grupo tiveram 40 minutos para contornar as barreiras dispostas na área do circuito: cones de ginástica, escada de agilidade, arcos (bambolê) e marcadores de solo. Os Comandantes da Força Tarefa Anfíbia e da Força de Desembarque consideraram a prática de exercícios um elemento importante no preparo dos militares para a execução das ações previstas na UANFEX, já praticado nas Organizações Militares, o treinamento funcional militar se tornou uma rotina, também, durante as operações realizadas pela Marinha do Brasil, como forma de manter a higidez no mar.
FONTE: CCSM
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