segunda-feira, 18 de junho de 2018

Atuação das Forças Armadas na Intervenção Federal do Rio de Janeiro e as correntes contrárias a elas


EDITORIAL ORBIS DEFENSE
Por: Anderson Gabino
Muito tem-se dito sobre a ação dos militares na intervenção federal da segurança pública do Rio de Janeiro. A “grande” mídia, vive cobrando resultados e números, para fazer sensacionalismo as custas destes. Mas, o que de fato ocorre é que esta intervenção é algo de caráter "POLÍTICO" (infelizmente). As Forças Armadas que são instituições, onde reza como lema principal “Defender a soberania nacional, seja ela de inimigos externos ou internos” viu-se diante de uma dilema, pois as mesmas tem como doutrina se fazer presente onde fora requisitada pelo seu Comandante-chefe, no caso o Presidente da República.

Este último, com uma baixa popularidade e com vários escândalos em torno de seu nome, viu uma possibilidade de tentar-se amenizar tais fatos, com uma ação que vem sendo solicitada pela população: Uma Intervenção Militar. Só que a intervenção, a qual a população clama, é que haja ações contundentes não só por parte dos militares como as ações de Garantia da Lei e da Ordem, mas que os legisladores do País, parem para pensar no que estar-se acontecendo pelo Brasil como um todo. Hoje, 80% das notícias em qualquer telejornal país afora é violência. O Brasil está tomado por uma horda de bandidos, sejam eles de colarinhos ou de asfalto, onde quem está pagando a conta é a população.
Mas, voltando ao caso específico em que falávamos, a intervenção no Rio de Janeiro, só conseguirá avançar a passos largos, quando houver de fato uma pré-disposição do governo federal em apoiar as ações das Forças Armadas, sem que haja interferências (Políticas e Sociais), de quer-se maquiar aquilo que já não se tem mais como fazer. As forças armadas, tem trabalhado arduamente em silêncio (algo de praxe e correto), para que as ações cirúrgicas de emprego das forças, sejam as mais satisfatórias possíveis. Nunca existirá 100% de eficácia, em algo que já está quase entranhado na sociedade como um câncer maldito. Não sejamos hipócritas e nem demagogos em dizer que, dentro das forças não há pessoas ligadas ao submundo!! Claro que há, e com isso o silêncio é algo primordial nestas horas, para não haver vazamento de informações.

Quanto aos nossos legisladores, uma ação simples que deveria ser tomada é a mudança nas penas para crimes que hoje, pelo incrível que pareça, estão entrando num roll junto a sociedade de “comuns”. Crimes contra agentes públicos, alvejando-os ou não, deveriam passar a ser de caráter inafiançável e sem progressão, com tempo minimo estipulado em 30 anos. Se nesta troca, um agente da lei fora alvejado esta pena mudaria para perpétua. Pois vejam bem e analisem comigo o contexto atual: Um bandido de 18 anos de idade, atira contra um agente da lei e é detido, se ele não tiver “passagem ainda”, o máximo que ele vai ficar preso será de três a quatro anos, e ainda sairá por “BOM” comportamento. Se a lei for mudada, este mesmo bandido irá repensar (claro que isso não inibirá em 100%) antes de fazer uma ataque contra policiais, pois ele saberá que se pego for, vai ficar preso no mínimo 30 anos.
Sendo assim, o que mais se precisa não é termos intervenção federal e sim uma intervenção nos valores "Éticos e Morais" daqueles que conduzem o destino de todos nós Brasileiros. Onde eles precisam olhar de fato a população, mas uma saída para isso é o povo também ter uma olhar mais crítico sobre eles e que na próxima eleição, deem uma resposta contundente aos que lá estão no comando desta bagunça generalizada. Em relação as Forças Armadas, deixem que façam seu trabalho da melhor forma possível, já que não existe uma luz de mudança vindo dos legisladores, então que eles deem o suporte financeiro, para que as coisas possam, mesmo que a passos curtos, andar em direção a dias melhores para todos nós.

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