Por: Redação OD
Depois de quase oito meses integrando o 23º Contingente Brasileiro
na Missão das Nações Unidas para Estabilização do Haiti (MINUSTAH), o Major de
Infantaria Pedro Antonio Garcez usa a experiência no Batalhão Brasileiro de
Força de Paz (BRABAT 23) para incrementar a formação dos alunos da Escola de
Especialistas de Aeronáutica (EEAR), em Guaratinguetá (SP). “Considero meu dever
transmitir aos alunos da EEAR os conhecimentos aprendidos durante a missão, de
modo a motivá-los para os desafios e oportunidades da carreira”, avalia o
oficial, que agora comanda um dos esquadrões de alunos da maior escola de
ensino técnico militar da América do Sul e a Subseção de Ensino da
Especialidade Guarda e Segurança.
No Haiti, o batalhão tem por missão conduzir operações militares
que mantenham um ambiente seguro e estável na sua área de operações, apoiar
atividades de assistência humanitária e as instituições nacionais haitianas. O
major permaneceu no país da América Central entre novembro de 2015 e junho
deste ano na função de Adjunto ao Oficial de Operações do BRABAT 23. Ele foi
responsável pela coordenação, controle e supervisão das operações aéreas
realizadas em conjunto com os esquadrões de helicópteros do Chile (aeronave
UH-1H) e de Bangladesh (aeronave MI17-1SH). As unidades aéreas são empregadas
pela Organização das Nações Unidas (ONU), no Haiti, para tarefas de reconhecimento
aéreo, busca e salvamento (SAR), Força de Reação Rápida, segurança de
aeronaves, evacuação aeromédica e transporte de materiais sensíveis.
“A experiência adquirida no Batalhão Brasileiro de Força de Paz
foi de suma importância. Foi uma possibilidade de participar de operações
militares com outras forças nacionais e multinacionais que contribuem para o
apoio humanitário àquele país”, destaca o Major Garcez. O
oficial também participou de escolta de comitivas, patrulhas a pé e
motorizadas, das tarefas de segurança em apoio a ações humanitárias, operações
conjuntas com as forças policiais locais (Polícia Nacional Haitiana) e com a UN
Pol (Polícia da ONU) e, ainda, atuou como coordenador das atividades
operacionais de pouso/decolagem do heliporto do Batalhão. Antes
de participar da missão no Haiti, o militar, com praticamente 20 anos de
carreira na FAB, acumulou experiência nos batalhões de infantaria da
Aeronáutica de Canoas (RS) e Manaus (AM).
FONTE: CECOMSAER
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