Nova estrutura deve receber cerca de 3 mil militares em região de fronteira (Foto: Jéssica Alves/G1) |
Por: Redação OD
A construção da "Brigada Foz do
Amazonas", que funcionará na área do Comando de Fronteira do Exército no
Amapá, deve ter sua primeira etapa concluída no início de 2017. De
acordo com o Comando Militar do Norte (CMN), o complexo operacional e
administrativo vai abrigar até 3 mil militares,
de três batalhões no estado, além do Pará e Maranhão. A previsão para a entrega da primeira etapa das obras, que iniciaram em
setembro de 2014, foi informada durante uma reunião do Exército, na manhã desta
segunda-feira (27). A construção foi orçada em aproximadamente R$ 18 milhões. A
instituição vai reunir o corpo da guarda, pavilhão e companhia de comando, além
de blocos de alojamento.
Comandante Robson Matos, do 34ª Batalhão de
Infantaria e Selva (Foto: Jéssica Alves/G1)
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A brigada está sendo construída na área do Comando de Fronteira do
Amapá, localizado no 34º Batalhão de Infantaria de Selva (BIS). O comandante
Robson Matos, explica que a estrutura atuará em uma área de estratégia entre o estado e
outros países, como Guiana Francesa e Suriname. "A brigada é uma realidade almejada há algum tempo, pois será uma
forte área de proteção nas fronteiras. Funcionará com logística, comunicações,
engenharia e cavalaria. Ou seja, com todas as partes que fazem funcionar uma
organização militar para atuar de forma isolada", explicou.
O 34º BIS será uma das unidades subordinadas à Brigada da Foz, assim
como o 2º BIS, em Belém, no Pará, e o 24º Batalhão de Infantaria Leve (BIL), de
São Luís, no Maranhão. A brigada também vai oportunizar o crescimento no número de jovens que
serão convocados para o Exército. Anualmente, a unidade amapaense contabiliza
mais de 8 mil alistamentos. Desses, 200 são selecionados. O Exército Brasileiro pretende aumentar de 830 para 3 mil o efetivo de
militares atuando no Amapá. O crescimento será necessário por
ocasião da construção da brigada militar no estado, em que eles ficarão
alojados como soldados, técnicos e oficiais.
Obras da brigada militar iniciaram em setembro de 2014 (Foto: Arquivo /G1) |
FONTE: G1
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