Casa lotada em mais um evento com qualidade "GRAU" |
Em nosso cenário atual de extrema preocupação com a segurança em amplo espectro devido não só ao aumento da criminalidade organizada bem como principalmente pela realização em nosso país das Olimpíadas do Rio de Janeiro, o tema de lida com ocorrências com explosivos é uma preocupação imperativa para todos, desde autoridades, passando pelos profissionais mais diversos que poderão atuar diretamente ou indiretamente com situações inerentes e também para o público que frequenta e trabalha com grandes eventos internacionais.
Estudos superficiais quanto as motivações terroristas são um escopo secundário na abordagem dessa matéria e das intenções da palestra que participamos, o que realmente importa para os profissionais da segurança e emergências em uma instrução/debate como esse é a troca de experiências entre todos que podem atuar nesse cenário do ataque a civis com explosivos na intenção de causar terror ou no nosso caso mais comum, acidentes envolvendo explosivos em situações de ações da criminalidade.
Dr. Ricardo Galesso ( 2° da esquerda p/ direita) junto com integrantes do GATE ao fim da palestra. |
Na observação inicial de leigos, o tema pode não ser relevante pela imaginação que não temos guerras em nosso país e as atividades terroristas são aparentemente "inexistentes" em comparação com outros países, porém quem bem observa os fatos do dia a dia sabe que a gama de situações com explosivos e explosões vai bem além do terrorismo e em sua base nos incidentes com botijões de gás domésticos.
Como podemos ver no slide abaixo, temos uma média anual somente no Estado de São Paulo um total de 841 ocorrências diversas, fato esse que torna o Estado que lidera esse tipo de situação no país.
Mas até mesmo entre profissionais existem dúvidas sobre o campo de atuação de equipes altamente especializadas, sendo assim é importante deixar claro que existem situações que são devidamente catalogadas como "ocorrência para o CBPMESP"(Bombeiros) e as específicas para o GATE, sendo obviamente o resgate e pronto atendimento uma tarefa para o Resgate e SAMU quando a mesma não é avaliada em um nível de gravidade extrema da vítima que exija a presença do GRAU. Essa triagem é feita pelos atendentes dos serviços de 193/190 da Polícia Militar e/ou confirmados pelos policiais que atendem as ocorrências em questão.
Os equipamentos:
Entre uma gama de equipamentos utilizados, o destaque é para o traje usado pelos explosivistas (designação do especialista da atividade) bem como os "robos" usados para a remoção ou desativação de artefatos explosivos.
Equipados com modernas câmeras e sensores, são remotamente controlados podendo efetuar os mais diversos tipos de missões.
As lesões causadas pelas explosões e outras consequências
A parte mais importante da palestra foi o debate entre médicos e outros especialistas sobre o que fazer/não fazer quando no ato de atendimento para as vítimas de explosões bem como procedimentos de segurança para as equipes de resgate/atendimento que socorrem uma vítima em um local em que se encontram múltiplas vítimas de uma explosão, que é o cenário mais comum quando na ocorrência de atentados terroristas.
Mas antes de determinar o que fazer é sempre bom saber como é o comportamento e o raio de ação de cada bomba e/ou carga explosiva que geralmente são usadas pelos terroristas e/ou crimininosos, bem como participar de maneira atenta ao local, mantendo o equilíbrio emocional e sempre obedecendo as orientações e/ou ordens das autoridades militares, policiais e bombeiros presentes ou em comunicação.
Para que os leitores leigos possam efetivamente saber o que fazer, é sempre recomendado que façam algum tipo de formação em primeiros socorros por mais básica que seja, a capacidade e o auto-controle de efetuar um socorro bem feito advém sempre de uma formação adequada por menor que seja.
Lesões e consequências Imediatas nas ocorrências com explosivos
Conclusões
Para os profissionais de resgate e bombeiros, será evidente a aplicação da doutrina do "Stay and Play"(estabilização da vítima antes da remoção) ou do "Scoop and Go"(remoção imediata para o hospital), que obviamente para sua maior eficiência, só pode ser aplicada após a análise rápida da vítima, aliada a experiência dos profissionais presentes no local da ocorrência para a tomada de decisões rápidas.
Detalhamentos de ações sempre devem ser deixadas à cargo dos profissionais e autoridades especializadas, o que nós na posição de civis inicialmente sem treinamento específico devemos ter sempre em mente é não só a cultura da prevenção na doutrina diária como o bom senso de que, se caso nos encontrarmos em uma situação de uma deflagração de artefato explosivo em um cenário de atentado é:
- Ter certeza que você está bem, caso tenha sido atingido pela explosão, pois sangramentos e outras lesões nem sempre são percebidas de imediato.
- Entrar em contato com a Polícia Militar ou Bombeiros para alertar sobre o ocorrido e pedir orientações.
- Abandonar o local o mais rápido possível caso esteja em condições e ajudar vítimas que estejam fáceis de serem removidas, pois existe sempre o risco de uma segunda explosão ou ataques com disparos de armas de fogo quando se trata de um ataque terrorista.
Conheça mais sobre o GRAU SP em sua página no Facebook:
https://www.facebook.com/grausp/
GRAU no Youtube:
Leia também outras matérias da Orbis Defense sobre o tema:
Sobrevivência Urbana, a necessidade de uma vida tática?
Conscientizando contra o terrorismo.
Na foto, o Capitão PM Gustavo Mercadante, detalhando as ações do GATE em seus diversos cenários possíveis bem como a missão principal. |
Os equipamentos:
Entre uma gama de equipamentos utilizados, o destaque é para o traje usado pelos explosivistas (designação do especialista da atividade) bem como os "robos" usados para a remoção ou desativação de artefatos explosivos.
Equipados com modernas câmeras e sensores, são remotamente controlados podendo efetuar os mais diversos tipos de missões.
As lesões causadas pelas explosões e outras consequências
A parte mais importante da palestra foi o debate entre médicos e outros especialistas sobre o que fazer/não fazer quando no ato de atendimento para as vítimas de explosões bem como procedimentos de segurança para as equipes de resgate/atendimento que socorrem uma vítima em um local em que se encontram múltiplas vítimas de uma explosão, que é o cenário mais comum quando na ocorrência de atentados terroristas.
Mas antes de determinar o que fazer é sempre bom saber como é o comportamento e o raio de ação de cada bomba e/ou carga explosiva que geralmente são usadas pelos terroristas e/ou crimininosos, bem como participar de maneira atenta ao local, mantendo o equilíbrio emocional e sempre obedecendo as orientações e/ou ordens das autoridades militares, policiais e bombeiros presentes ou em comunicação.
Para que os leitores leigos possam efetivamente saber o que fazer, é sempre recomendado que façam algum tipo de formação em primeiros socorros por mais básica que seja, a capacidade e o auto-controle de efetuar um socorro bem feito advém sempre de uma formação adequada por menor que seja.
Lesões e consequências Imediatas nas ocorrências com explosivos
Conclusões
Para os profissionais de resgate e bombeiros, será evidente a aplicação da doutrina do "Stay and Play"(estabilização da vítima antes da remoção) ou do "Scoop and Go"(remoção imediata para o hospital), que obviamente para sua maior eficiência, só pode ser aplicada após a análise rápida da vítima, aliada a experiência dos profissionais presentes no local da ocorrência para a tomada de decisões rápidas.
Detalhamentos de ações sempre devem ser deixadas à cargo dos profissionais e autoridades especializadas, o que nós na posição de civis inicialmente sem treinamento específico devemos ter sempre em mente é não só a cultura da prevenção na doutrina diária como o bom senso de que, se caso nos encontrarmos em uma situação de uma deflagração de artefato explosivo em um cenário de atentado é:
- Ter certeza que você está bem, caso tenha sido atingido pela explosão, pois sangramentos e outras lesões nem sempre são percebidas de imediato.
- Entrar em contato com a Polícia Militar ou Bombeiros para alertar sobre o ocorrido e pedir orientações.
- Abandonar o local o mais rápido possível caso esteja em condições e ajudar vítimas que estejam fáceis de serem removidas, pois existe sempre o risco de uma segunda explosão ou ataques com disparos de armas de fogo quando se trata de um ataque terrorista.
Cartaz do Ministério da Defesa Brasileiro sobre prevenção e informação em cenários suspeitos. |
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Leia também outras matérias da Orbis Defense sobre o tema:
Sobrevivência Urbana, a necessidade de uma vida tática?
Conscientizando contra o terrorismo.
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