Por: Luiz Eduardo Rocha Paiva
O
vulto assumido pelo crime organizado permite classificá-lo como
ameaça à lei, à ordem e à própria soberania nacional, pois o
Estado perdeu a autoridade em áreas, ainda que restritas, de algumas
metrópoles no País. No Rio de Janeiro, existem complexos de favelas
controlados por facções criminosas, que impõem a sua "lei",
constituindo um estado paralelo ao Estado nacional no exercício da
violência. O
emprego das Forças Armadas (FA) na segurança pública, num quadro
de garantia da lei e da ordem, tem sido contumaz. No entanto, é
apenas paliativo com efeito superficial e de curta duração, haja
vista o retorno aos níveis de violência e o controle da bandidagem
tão logo as tropas são retiradas das áreas conturbadas.