Por: Redação OD
O
Dia do Correio Aéreo Nacional (CAN) e da Aviação de Transporte,
fora celebrado nesta terça-feira (12), o evento foi realizado no
Campo dos Afonsos (Rio de Janeiro), berço de nascimento do CAN e
contou com a presença do Comandante da Força Aérea Brasileira
(FAB), Tenente-Brigadeiro do Ar Nivaldo Luiz Rossato; do
ex-Comandante da FAB, Tenente-Brigadeiro do Ar Carlos de Almeida
Baptista; além de Oficiais-Generais membros do Alto-Comando. O
Major-Brigadeiro do Ar José Maria Custódio de Mendonça foi
homenageado em reconhecimento pela participação na construção da
história do Correio Aéreo Nacional.
“Eu
fiquei muito honrado por receber a homenagem. Servi a Força Aérea
por 40 anos, sendo mais de 20 na Aviação de Transporte, iniciando
nas aeronaves C-119, Búfalo e C-130 Hércules. Realmente foi o
período muito importante”. O veterano também ressaltou os feitos
do CAN. “Só quem participou das missões naqueles rincões do
norte, da Amazônia, que conhece a obra que foi realizada pelo
Correio Aéreo Nacional”, afirmou. O Comandante da Ala 11,
Brigadeiro do Ar Mozart de Oliveira Farias, onde estão sediados
quatro esquadrões de transporte, ressalta o papel essencial que tem
esta aviação, tanto no campo militar, quanto no campo civil.
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Data
histórica
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Curtiss Fledgling K 263 Os Tenentes Casimiro Montenegro e Lavenère-Wanderley realizam a primeira missão do Correio Aéreo Militar em 12 de junho de 1931. |
No dia 12 de junho de 1931, um malote com duas cartas
deveria ser entregue à sede dos Correios e Telegráfos em São Paulo
pelos Tenentes Nelson Freire Lavénère Wanderley e Casemiro
Montenegro Filho. Para cumprir o objetivo os militares decolaram do
Campo dos Afonsos, Rio de Janeiro, a bordo do biplano Curtiss
Fledgling K-263 com destino ao Campo de Marte, na capital paulista.
Como não conseguiram localizar o aeródromo, pousaram no Jockey
Clube Paulista da Mooca e completaram a tarefa a pé. A
partir daí iniciava-se a saga que, além do transporte de
passageiros levou, sob suas asas, solidariedade e ajuda humanitária
aos mais distantes rincões do país.
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Fonte: CECOMSAER
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