A
Força
Aérea
Argentina
(FAA)
recentemente aposentou seus caças
Mirage III,
e praticamente quase que ao mesmo tempo, confirmou que todos os Lockheed Martin A-4AR Skyhawk, foram
groudeados
e não
serão substituídos em
um futuro
próximo.
Os
problemas não param por aí, suas equipes de submarinos, apesar de
se
beneficiarem
de modernizações
recentes,
precisam de pelo menos 190 dias de exercícios
de
imersão e, em 2014, tiveram
apenas
19 horas destas
práticas.
Situação
semelhante é enfrentada pelas
tripulações de
seus quatro destróiers,
que
estão sem poder
operá-los.
As
forças terrestres argentinas raramente têm os recursos para
treinamentos e estão amplamente equipadas, seus kit’s de combate
remontam aos dos anos 70 o que gera muito pouca oferta. Além disso,
a FAA consiste em grande parte em uma coleção de aeronaves
obsoletas que remontam principalmente à década de 1970, as quais
tem sido, como foi dito a cima “groudeadas”, devido à pouca
facilidade de manutenção.
De
acordo com IHS Janes
"A
Força Aérea Argentina
está reduzindo drasticamente o horário de trabalho de
suas
equipes
e desativando seu último avião de combate em meio a questões
orçamentárias contínuas.Uma
agenda diária recentemente publicada indica que o horário de
trabalho do serviço foi significativamente reduzido, de 08:00 as
13:00; racionamento de alimentos, consumo de energia e de
materiais de escritório foram direcionados a funcionários da sede e
aos residentes de
propriedade militares,
apenas
o pessoal mínimo necessário de funcionários, diretorias e comandos
está funcionando."
Isso
deixa a FAA com apenas um tipo de jato, o IA-63, que é subsônico,
com décadas de idade e pouco útil. A Argentina procurou comprar
novos Gripen's da Suécia através do Brasil, mas isso foi vetado
pelo Reino Unido, que produz uma enorme quantidade de componentes
internos para a aeronave. Eles também examinaram os JF-17 da
China, mas os JF-17s mostraram-se muito caros de modificar. Quando
Barack Obama visitou em março de 2016, o Air Force One foi escoltado
por caças F-16 da USAF, porque a Argentina só poderia oferecer
Pucarás e Pampas para defesa aérea.
Recentemente,
a Argentina decidiu suspender os planos de novos aviões de combate
para substituir os A-4AR que estão proibidos de voarem até que os
assuntos financeiros do país melhorem. Citando problemas econômicos,
o ministro da Defesa, Julio Martínez deixou claro que não haveria
novas aeronaves de combate compradas no atual clima econômico. Isso
anulou a recente especulação de que a Argentina estava em
negociações com a Russia
para comprar uma série de Mig-29.
FONTE: UKDefencejournal
Tradução & Adaptação: Orbis Defense
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