domingo, 31 de julho de 2016

Vida Tática: Cultura armamentista+crise de imigrantes em massa= Tensão no ar...

"Cidadãos soldados", com seus fuzis pessoais, confiados pelas forças armadas, em um treinamento recente organizado pelo Exército Suíço. Existem 170 mil armas do Exército confiadas à cidadãos suíços desde que as forças armadas desse país começaram a confiar armas aos cidadãos que prestam o serviço militar. Photo por : Arnd Wiegmann | Reuters

Por: Yam Wanders.


Esse texto começa com duas situações óbvias do conhecimento do público majoritário que nos acompanha, pois basta ser bem informado para saber da predileção e tradição secular dos suíços por armas de fogo e a outra é o recente afluxo de imigrantes ilegais que estão invadindo a Europa em busca de uma vida melhor, de preferência com o "status de refugiado" para garantir benefícios sociais que nem mesmo os nativos tem direito em seus próprios países.



Na Suíça, as milícias seguem padrões semelhantes aos dos USA, porém em óbvia proporção numérica com a população nacional, porém como todo bom militar sabe, quantidade não é qualidade nem tamanha é documento. Imagem por Buck Clay via SOFREP USA. Confira  a matéria completa sobre as milícias suíças e seus treinamentos (em inglês) https://sofrep.com/47900/sofrep-exclusive-back-on-the-ground-with-the-swiss-militia/

Situação A: 

A Suíça é uma nação que apesar de sua histórica e bem conhecida neutralidade, é o 2º país europeu com o maior número de armas em mãos de civis só perdendo para a Finlândia*, e , até o ano de 2010 todo cidadão que prestasse serviço militar e estivesse com comprovada capacidade era convidado a manter em sua casa um fuzil automático e munição em quantidade para casos de mobilizações de urgência. Além disso as facilidades para a compra de armas de todos os tipos pelos cidadãos suíços é enorme, apesar de hoje serem exigida licenças para porte de armas curtas, existem uma série de categorias de armas que podem ser compradas livremente, bastando apenas ter mais de 18 anos, documento pessoal e comprovante de residência. 

No universo da vida social européia, os suíços são conhecidos também por possuírem uma vida metódica, inteligente, e, mesmo sendo europeus como os demais povos vizinhos, os suíços se sentem sempre em uma "ilha " política e ideológica, isolada pelos Alpes por todos os lados das influências do que o resto da Europa pensa e faz. Devido a essa cultura de preparação constante para guerras, onde se somam desde a construções de bunkers para os mais diversos fins, passando pelo constante treinamento de tropas e dispersão de equipamentos e aeronaves pelo território nacional, se junta a cultura de preparação individual do cidadão para eventuais conflitos, com a presença massiva de pessoas de ambos os sexos e variadas idades em clubes de tiro e outros treinamentos, temos então uma nação que apesar do tamanho, possui um privilégio de dissuasão único no mundo. 

Na minha opinião pessoal, a Suíça é o melhor exemplo de uma nação que aprendeu a fazer o seu melhor não só pela capacidade própria mas como também observando bem os erros de todos os seus vizinhos.

*Informação via Instituto Defesa.org

Situação B:

Capa da revista polonesa WSieci, com extensa reportagem
relatando a onda de crimes de estupros e outras graves agressões
cometidas por imigrantes sub -saharianos e de outras origens árabes
não só na Polônia como também em outros paises europeus, em
especial a Suécia, que é conhecida pela tolerância anormal aos
crimes cometidos pelos que se auto declaram refugiados.
Aqui não há novidades, mas é sempre bom informar o que não se encontra no "mainstream" da mídia internacional sobre o assunto imigração em massa de "refugiados" da guerra da Síria e outras no Oriente Médio.

Resumindo fatos;

- A mais de 10 anos a cifra de imigração ilegal para a Europa gira em torno de 1 milhão de pessoas por ano que entram e saem de forma ilegal no chamado Espaço Shenguen;

- Nesses mesmos 10 anos, a criminalidade gira em taxas de aproximadamente 85% de crimes cometidos por estrangeiros e/ou "europeus de papel"*, com um aumento significativo ano após ano;

- Junta-se ao fato da criminalidade, agora temos um cenário de terrorismo em ação de grupos e células, todos eles já prometidos e anunciados há anos pelos mais diversos grupos terroristas islâmicos e alertados pelos serviços secretos de Israel, dos USA e até mesmo de outros países árabes aliados da Europa;

- De "europeus de papel" e imigrantes ilegais aos pretensos refugiados, em sua grande maioria todos possuem comportamentos anti-sociais e hostis com as populações que os acolhem, praticando desde desrespeitos corriqueiros, depredações e chegando até mesmo aos absurdos de crimes de estupros e latrocínios;

- Em toda essa massa de ditos "refugiados", somente uns 20% são realmente pessoas que estão em real situação de status de refugiados, sendo os demais,oriundos de países que apenas estão passando por crises econômicas e buscam facilidades sociais fornecidas por ONG´s e pelo assistencialismo governamentais;

- Esses e outros problemas, que incluem até mesmo atentados terroristas menores, misteriosamente não estão sendo noticiados nas grandes mídias, sendo que grande parte da informação só vem à conhecimento público devido ao boca a boca e graça as redes sociais na internet.

* Europeu de papel, termo popularmente usado para designar estrangeiros que obtém a cidadania por artifícios diversos,sejam eles legais ou ilegais, sendo tolerados apenas os chamados "euro-descendentes"( descendentes de sangue de europeus que migraram para outros países).

Apesar da enorme indignação coletiva que geram protestos constantes, os governos europeus declaram que vão continuar a aceitar os refugiados que chegarem e darão aos mesmos todos os direitos previstos em leis, direitos estes que em alguns casos ultrapassam os benefícios de qualquer cidadão mediano europeu que trabalha e paga impostos em dia, fato esse que gera indignação até mesmo em outros países da Europa que não estão a aceitar refugiados como a Hungria, Eslováquia e Polônia.

Para famílias de refugiados legítimos a ajuda suíça tem sido a altura de sua capacidade de organização já conhecida, porém as famílias com crianças tem se mostrado uma minoria ínfima em uma enorme turba de homens solteiros entre 20 e 40 anos, e, muitos dos quais tentam se passar por adolescentes e até mesmo menores de idade no afã de obter mais facilmente os benefícios dos que obtêm o status de refugiado.
Prelúdio:

Essa semana tivemos o conhecimento pelas mais diversas vias, seja pela informação de parentes e amigos na Europa, bem como de diversos site especializados, que, a Suíça está tomando uma série de medidas para incrementar a sua segurança territorial, tais como aumento do contingente policial nas ruas, convocação de tropas de reservistas, dispersão de meios materiais próximos às fronteiras, incremento de patrulhas à pé pelas fronteiras e, convocação de cidadãos para exercícios de treinamento armado. Dos reservistas convocados,que seriam em torno de 10 mil, um contingente de  2 mil já estão desde abril efetuando patrulhas de fronteiras.

De acordo com o Jornal suíço SonntasgBlik, a demanda por solicitações de portes de compras e portes de armas aumentou 17,5%, totalizando em mais 30 mil pedidos à mais em relação a 2015. Só no Cantão (província) de Obwald houve um aumento de 50% e o que menos teve aumento de pedidos foi o de Genebra com 11%. Desde 2010 o governo efetuou tentativas de pedir a devolução das armas automáticas confiadas aos cidadãos soldados ( cidadãos que possuem fuzis automáticos em casa) mas a campanha tem tido pouco retorno, sendo que de 170 mil armas confiadas aos mesmos, somente 800 foram devolvidas, configurando apenas 0,5% do total de armas e o governo a pensa em cancelar o pedido de devolução voluntária das armas. 

© Sébastien Bozon Source: AFP

Conclusão


O cenário político de inconformismo social cresceu muito na Europa desde a última crise econômica com a desestabilização de algusn países membros, com a saída do Reino Unido da União Européia e agora com uma nova "Guerra Fria" que está com sua evidente criação artificial exposta graças a uma política externa instável por parte dos USA com seus aliados Europeus e do Oriente Médio.  A crise dos refugiados está aparentemente longe de uma solução, e, vários cenários de crise já são observados por diversos países que acolheram e continuam  a acolher massas de imigrantes que se declaram refugiados, somado a isso, parece que a Suíça é um dos poucos países preparados em estratégia e moral para uma reação mais enérgica caso esse fluxo de imigrantes não seja interrompido ou pelo menos controlado a níveis aceitáveis. 

Enquanto a Suíça já se organiza militarmente para conter essa "ameaça" digna de teorias de guerra não convencionais, em países como França, Alemanha, Espanha e Itália já se ouvem rumores de formações de grupos paramilitares dispostos a efetuar resistência às ameaças representadas pela imigração em massa de povos sub-saharianos e de países árabes. O cenário de uma possível guerra étnica não convencional já está desenhado e só nos resta torcer para que ele não seja colorido com sangue...

Contribuiu com informações para essa matéria a nossa colaboradora Valérie Gaulois em Lyon, França.

Referências de pesquisa:
- RTS Radio et Televisíon Suisse.
- Jornal Actualités Suisse.
- Periódico SonnstasBlik (Suíça).
- Jornal RT France.
- Matérias veiculadas na BFM TV (França).
- Informativos Generation Identitáire ( França e Suíça).
- Radio France Inter.
- SOFREP USA.

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