Por: Redação OD
O PT
desejava: “modificar os currículos das academias
militares; promover oficiais com compromisso democrático e nacionalista…”
O comandante do Exército comentou com indignação o documento
aprovado pela cúpula do PT que faz uma autocrítica a atuação do partido nos
últimos anos. O documento revela a intenção da esquerda de “aparelhar” também
as Forças Armadas. No trecho que atraiu a atenção do Comandante
do Exército, o partido de Lula e Dilma mostra que pretendiam trazer para as
instituições estatais sua doutrina esquerdista reformista que quase destruiu o
Brasil.
“Fomos igualmente descuidados com a necessidade de reformar o Estado, o
que implicaria impedir a sabotagem conservadora nas estruturas de mando da
Polícia Federal e do Ministério Público Federal; modificar os currículos das
academias militares; promover oficiais com compromisso democrático e nacionalista;
fortalecer a ala mais avançada do Itamaraty e redimensionar sensivelmente a
distribuição de 5 verbas publicitárias para os monopólios da informação…”. Nas últimas eleições a oposição dos militares à candidatura DILMA
foi evidente. Setores da reserva se manifestaram seguidamente contra a esquerda
nacional e sua sanha por reescrever o passado do Brasil a sua maneira.
Durante o
governo em nenhum momento os militares endossaram o discurso da esquerda em
favor de Lula e Dilma. Chegaram a ocorrer conflitos, que foram resolvidos sem
que os militares cedessem à imposição do governo, como no caso do General Mourão, que mesmo após gritaria de Dilma e
lideranças de esquerda, não foi transferido para a reserva. O Comandante do Exército, general Villas Boâs disse que “Com esse tipo de coisa, estão plantando um
forte antipetismo no Exército”. O general, que em palestra na UNICEUB ha
apenas duas semanas disse que quando poderia estar se desenvolvendo o Brasil
perdeu tempo se digladiando entre esquerda e direita, comentou hoje que esse
tipo de intenção nos remete novamente para as décadas de 60 e 70 e tem um tom
“bolivariano”.
O documento
acende luzes amarelas em todos os níveis hierárquicos das Forças Armadas, onde
pilares como hierarquia, disciplina e meritocracia mantém os militares coesos
apesar do caos financeiro a que são submetidos. Uma possibilidade de implantar
sistemas de promoção por ideologia – (promover
oficiais com compromisso democrático e nacionalista) – dentro das
FA soa como uma heresia aos ouvidos de qualquer militar racional. No texto o PT
diz que lutará para retornar ao governo.Como deve reagir a cúpula militar
diante da revelação das intenções da esquerda? Se Dilma retornar, lutará para
“aparelhar”, dessa vez de forma eficaz, as Forças Armadas e demais
instituições, como Ministério Público, Polícia Federal e Itamarati?
FONTE: Revista Sociedade Militar
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