Por: Redação OD.
A Operação MISSILEX 2017, realizada no período de 24 a 28 de julho, ao sul da Ilha de Cabo Frio, no Rio de Janeiro, foi marcada pelo ineditismo de alguns procedimentos de combate. Foram cinco dias consecutivos de exercícios no mar, de caráter estritamente militar, concernentes às tarefas do Poder Naval, empregando mísseis, torpedos, bombas, canhões e metralhadoras. A missão teve como propósito incrementar o aprestamento das unidades da Esquadra e afundar o casco da Ex-Fragata Bosísio.
Durante a operação, no dia 25, foi realizado o lançamento do Míssil Ar-Superfície Penguim pela aeronave SH-16. Pela primeira vez, a aeronave foi armada com esse míssil a bordo de um navio da Esquadra, o Navio Doca Multipropósito Bahia. Na sequência, a Fragata Rademaker lançou o Míssil Superfície-Superfície Exocet MM40. De forma inédita, uma Fragata da Classe Greenhalgh realizou o disparo de forma integrada ao seu sistema de armas.
Mesmo antes do lançamento de bombas pelas aeronaves de Interceptação e Ataque (AF-1), os primeiros sinais de afundamento do casco da Ex-Fragata Bosísio já eram observados. As oito bombas de 230Kg aumentaram a tendência de afundamento. Com o navio bastante adernado, as Fragatas Liberal e Independência atiraram com seus canhões de 4.5 polegadas e os impactos agravaram criticamente a situação, levando o casco ao fundo.
Ainda no mesmo dia, na parte da tarde, a Fragata Liberal lançou pela primeira vez, o Míssil Aspide sobre drone e atirou, juntamente com a Fragata Independência, com canhão de 4.5 polegadas sobre este alvo.
Os tiros de canhões ainda continuaram na manhã do dia 27, quando os navios testaram o pronto emprego dos seus armamentos sobre o alvo Killer Tomato, de superfície, e o alvo aéreo derivante. O término da missão, no dia 28, foi coroado com o lançamento do torpedo MK46 pela aeronave SH-16.
Fonte: Marinha do Brasil.
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