segunda-feira, 8 de maio de 2017

Marinha, Exército e Aeronáutica comemoram o 72º Aniversário do Término da II Guerra Mundial

Por: Anderson Gabino
O dia de hoje, 08 de maio (Dia da Vitória) é comemorado pelos países aliados que estiveram de alguma forma envolvido no conflito, o qual pode-se chamar de, o maior conflito armado entre nações, a Segunda Guerra Mundial. E com uma solenidade cívico-militar realizada no Monumento Nacional aos Mortos da Segunda Guerra Mundial, onde celebrou-se o 72º aniversário do término da guerra, e também o maior feito de nossa Força Expedicionária Brasileira (FEB) em solo europeu, com a rendição incondicional da 148ª Divisão de Infantaria Alemã a FEB, libertando assim, o povo italiano do domínio alemão e do regime nazifascista. O fato teve forte contribuição, para que a vitória dos países aliados no Teatro de Operações Europeu obtivesse sucesso.

A solenidade que teve início às 11h, fora presidida pelo Ministro da Defesa, Raul Jungmann, que se fazia acompanhado do Ministro da Fazenda, Henrique Meireles, do Comandante da Marinha do Brasil, Almirante de Esquadra Eduardo Bacellar Leal Ferreira, do Comandante da Força Aérea Brasileira, Tenente Brigadeiro do Ar Nivaldo Luiz Rossato; e do Chefe do Departamento de Educação e Cultura do Exército, General de Exército Mauro Cesar Lorena Cid, que representava o Comandante do Exército; de autoridades civis e militares; além de representações de nossas Forças Armadas (Marinha do Brasil, Exército Brasileiro e Força Aérea Brasileira.

O ministro Jungmann durante seu discurso, exaltou a força e a fibra de nossos heróis Brasileiros que lá combateram, para que o mundo, o qual vivemos hoje, estivesse livre. "Os brasileiros enfrentaram os mais diversos obstáculos no teatro de operações italiano, mas sua participação no conflito consagrou-se pelo profissionalismo e pela competência, reconhecidos pelos países aliados; e pela empatia e conduta louvável junto à população local", disse o ministro. Após seu discurso foram rendidas homenagens a várias personalidades, onde as mesmas foram agraciadas com a Medalha da Vitória, concedida a Organizações Militares e personalidades civis e militares que se destacaram na manutenção da memória da FEB.
Foi realizada também uma aposição floral junto ao Túmulo do Soldado Desconhecido; a execução do toque de silêncio, uma salva de tiros em homenagem aos militares tombados em combate. Os toques de "apresentar-arma e silêncio" foram executados como forma de respeito, saudade e reconhecimento àqueles que tombaram no cumprimento do dever, em defesa da liberdade e da democracia. Neste momento, uma aeronave KC-130 H Hércules do 1ºGTT e dois caças F-5 M do 1ºGAvCa sobrevoaram o Monumento aos Mortos, e finalizando o evento a tropa desfilou em homenagem seguido de Veteranos embarcados em veículos históricos.

Ao término da solenidade, Raul Jungmann atendeu com parcimônia a imprensa no local, e comentou sobre a contribuição soviética para a derrota das tropas de Hitler. "Estive na Praça Vermelha recentemente onde tive a oportunidade de visitar o Kremlin e seus locais históricos, locais esses em que os heróis russos são reverenciados. O mundo todo conhece bem o papel da Russia durante a guerra e nós sabemos que, de todos os países, foi aquele que teve o maior número de perdas humanas. Foi quem pagou o mais alto preço em termos de vidas e de sofrimento, foi indiscutivelmente, a Russia que teve um papel fundamental na derrota do Eixo", disse o ministro.
Ao ser questionado sobre uma possível intervenção com tropas federais no Rio de Janeiro, o ministro afirmou que o governo federal prepara um plano que envolve tática e inteligência para a segurança, similar ao que foi feito durante as Olimpíadas. "O presidente Michel Temer determinou ao ministro do gabinete de segurança institucional, ao ministro da Defesa, e ao ministro da Justiça a elaboração de propostas voltadas para o Rio de Janeiro a serem desenvolvidas com as forças de segurança", disse Jungmann a jornalistas.

O plano será apresentado o mais breve possível afirmou, pois, a população precisa se sentir segura, e há uma grande preocupação com o Rio de Janeiro e que serão dadas as respostas em relação à situação atual. O envio de tropas ao Rio, como ocorreu no período de Carnaval, conferiu “alívio” à “sensação de insegurança” que envolve atualmente o Estado — mas não resolve os problemas, disse o ministro. Agora, o que o governo quer fazer é apresentar algo mais efetivo, observou ele.
"Vai ser algo que incorpore alguns elementos da Garantia Lei e Ordem (GLO) e seja sobretudo que se pareça na sua articulação, na sua abrangência, com aquilo que nós fizemos por exemplo, nas Olimpíadas", afirmou. As operações de GLO são ações militares determinada pelo Presidente da República, e conduzidas pelas Forças Armadas de forma episódica, em área previamente estabelecida e por tempo limitado, que tem por objetivo a preservação da ordem pública.Leia na ìntegra a Ordem do Dia, clique aqui.
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