sábado, 3 de setembro de 2016

Olimpíada garante legados na área de segurança, afirma subsecretário Extraordinário de Grandes Eventos


Por: Redação OD

Os Jogos Olímpicos deixaram um importante legado na área de segurança para o Rio de Janeiro. Além da aquisição de equipamentos e da oferta de cursos e oficinas de capacitação para policiais militares e civis e bombeiros, a integração entre os diversos órgãos das três esferas de governo ficará como herança da Olimpíada para a população e será essencial para reforçar a segurança durante a Paralimpíada, que começa no próximo dia 7 de setembro. Nos preparamos ao longo dos últimos anos e hoje podemos dizer que fomos vitoriosos nesta primeira fase dos Jogos Olímpicos.

O nível de preocupação deve ser mantido e equipes continuam atuando nas centrais de comando e controle da segurança visando os Jogos Paralímpicos. Integração é a palavra-chave da Rio 2016. Com a atuação conjunta dos eixos de Segurança, Defesa e Inteligência nos âmbitos federal, estadual e municipal, conseguimos mostrar que é possível realizar eventos pacíficos e seguros – disse o subsecretário Extraordinário de Grandes Eventos da Secretaria de Segurança, Roberto Alzir.


Atualmente, são mais de 6 mil câmeras de monitoramento georreferenciadas que transmitem imagens em alta resolução e em tempo real para o Centro Integrado de Comando e Controle (CICC). Os CICCs Móveis, que funcionam em caminhões e são usados em grandes eventos, possuem câmeras acopladas, inclusive com visão noturna. O CICC favoreceu, desde a Copa das Confederações (2013), a integração e interoperabilidade entre as forças de Segurança, Inteligência, Defesa, Defesa Civil e Ordenamento Público. 

A Secretaria de Segurança também firmou parceria com agências internacionais (Estados Unidos, Reino Unido, França, Israel, entre outros países), que ajudaram a capacitar agentes públicos no enfrentamento a ameaças externas. O CICC se consolidou como marco da segurança em grandes eventos. Desde a inauguração, em 2013, ampliamos o grau de integração das forças, seja na rotina como em grandes eventos e casos de incidentes. Hoje, nosso dia a dia já conta com 10 agências e, durante os Jogos Rio 2016, concentramos aqui a representação de mais de 20 entidades. 


Foi uma experiência memorável, que faz do CICC uma referência internacional, inclusive recebendo delegações de locais que receberão futuros eventos. Todos ficam bastante impressionados com a estrutura que implementamos e dispomos, o que, para nós, é motivo de orgulho e um importante legado para o Rio – afirmou o subsecretário de Comando e Controle, Edval Novaes.

Polícias e Bombeiros investem em equipamentos e capacitação

A Polícia Militar ganhou dois helicópteros bimotores modelo EC 145 adaptáveis para múltiplas funções como imageamento aéreo, transporte de equipes de intervenções táticas e salvamento aeromédico. Além disso, possui um software de navegação por realidade aumentada que mistura imagens registradas em tempo real pela câmera com mapas online. As aeronaves podem decolar por instrumentos, em condições meteorológicas desfavoráveis e são equipadas com farol de busca infravermelho, radiopatrulha, alto-falante externo, câmera com infravermelho e sensor de temperatura para buscas noturnas. 


A PM também contará com o apoio de três aeróstatos, balões que ficam a 200 metros de altura e 2 quilômetros de área de abrangência e que possuem um sistema de geração e transmissão de imagens em tempo real e alta definição para o CICC. Já a Polícia Civil disponibiliza uma DP Móvel – ônibus que funciona como uma delegacia, prestando atendimento aos cidadãos e servindo de ponto de apoio para outras unidades. A DP Móvel funcionou no Maracanã, nas cerimônias de abertura e encerramento dos Jogos, e na Vila Olímpica, para prestar atendimento especializado aos atletas. 

Durante os Jogos, foram instaladas projeções de delegacias nas regiões de competições e reforço do efetivo, inclusive com atendimento bilíngue para estrangeiros. O Núcleo de Apoio a Grandes Eventos (Nage) da Polícia Civil realizou diversas operações de combate ao cambismo, inclusive com a prisão de dirigentes e empresários internacionais envolvidos no esquema. Também atuou no combate ao comércio de produtos ilegais contendo o símbolo dos Jogos Olímpicos e na investigação de casos envolvendo atletas estrangeiros, com repercussão internacional.


O Corpo de Bombeiros capacitou mais de 3 mil pessoas entre militares e servidores de outras instituições de segurança do Estado e do Brasil para atuarem na Olimpíada. Os alunos se aprimoraram tática, estratégica, operacional e tecnicamente em conteúdos como Comunicação Social, Psicologia de Massa, Gerenciamento e Análise de Risco e Sinalização de Emergência. No quesito material, o governo americano doou equipamentos para atuação em atentados terroristas de natureza QBRN (Ameaças Químicas, Biológicas, Radiológicas e Nucleares). 


Roupas específicas (EPIs) como máscaras, antídotos, macas bolhas e objetos de detecção de nuvens tóxicas ficaram como legado para o Grupamento de Operações com Produtos Perigosos (GOPP). Além dos legados do Governo do Estado, o Ministério da Justiça e Cidadania criou um Núcleo Permanente de Inteligência e Operações para combater o tráfico de drogas e armas e o contrabando nas fronteiras brasileiras. Vinculado à Polícia Federal, o Centro de Cooperação de Polícia Internacional (CCPI) será usado como unidade de inteligência para combater criminosos brasileiros e estrangeiros e o tráfico de drogas em parceria com agentes internacionais.

FONTE: SESEG RJ

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