Documentos
de quase um século atrás são encontrados enterrados no quartel do
Exército, em Caxias do Sul
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Por: Redação OD
Talvez
por não achar relevante, o coronel José Pena de Moraes, então
intendente de Caxias do Sul (equivalente a prefeito), deixou de
registrar nos relatórios anuais sobre o desenvolvimento da cidade
uma solenidade na qual ele mesmo participou no dia 3 de abril de
1922. Ao lado do então ministro da Guerra do Brasil, Pandiá
Calógeras, e do lendário marechal e sertanista Cândido Rondon, o
intendente lançou a pedra fundamental de construção do quartel do
Exército, local que hoje conhecemos como a sede do 3.º Grupo de
Artilharia Antiaérea (3.º GAAAe), no bairro Rio Branco. Para
marcar este momento, as lideranças guardaram a ata da solenidade,
alguns jornais da época e quatro moedas dentro de uma urna de metal
lacrada. A pequena caixa foi escondida sob o marco inicial das obras
para a posteridade, mas o tempo tratou de apagar da memória aquele
simbólico momento que consolidava a presença do Exército em
Caxias.