Por: Redação OD
Para comemorar os 73 anos do Dia da Aviação de Caça, a Força Aérea Brasileira (FAB) criou uma página especial. Celebrada no dia 22 de abril, a data relembra o esforço e a audácia dos militares do Primeiro Grupo de Aviação de Caça (1º GAVCA), o Esquadrão Jambock, que, no auge da Segunda Guerra Mundial, a bordo dos caças P-47 Thunderbolt, cumpriam missões de combate contra alvos nazistas no norte da Itália. A página especial apresenta todas as informações relativas à história da Aviação de Caça, além de concentrar os conteúdos divulgados em veículos da FAB. O espaço permite ainda acesso a vídeos, fotos e informações sobre a formação dos pilotos, esquadrões e aeronaves operadas pela FAB.
Distintivo
de Condição Especial identifica os Oficiais Aviadores
Coronel Galetto criou o distintivo quando era Primeiro-Tenente |
O
principal símbolo da Aviação de Caça é o Distintivo de Condição
Especial, que é de uso exclusivo dos Oficiais Aviadores declarados
Pilotos de Caça. O distintivo foi criado em 1973 pelo então
Primeiro-Tenente Luiz Nogueira Galetto que, na época, era instrutor
do Esquadrão Pacau (1°/4° GAV), em Fortaleza (CE). Ele já havia
criado algumas "bolachas" para a Força Aérea Brasileira
(FAB) e sugerido algumas ideias, como as faixas nos lemes dos AT-26
com os naipes de baralho e, posteriormente, as dos F-5. "Em um
dos encontros dos esquadrões de caça, o então Capitão Aviador
João Lúcio Gatti, do Esquadrão Pampa (1º/14º GAV), de Canoas,
nos procurou para um desafio: criar um símbolo que representasse
essa arma, baseado em uma seta que apontasse para a direita",
relembra o hoje Coronel da reserva Galetto.
Primeiro desenho do Distintivo Operacional da Aviação de Caça |
Para
elaborar o distintivo, inicialmente foi selecionado o escudo francês,
já que a França foi o cenário do considerado primeiro combate
aéreo da história e, também, os franceses foram os responsáveis
pelo treinamento dos primeiros pilotos brasileiros, no Campo dos
Afonsos, no Rio de Janeiro, e do embrião dos Esquadrões de Caça. A
cor de fundo adotada foi o azul para representar o céu do país e
tem os significados de virtude, justiça, lealdade e força. A
seta foi, então, desenhada de forma simples, tridimensional, voltada
para a direita, e preenchendo o centro do escudo, denominado
"coração", ponto de honra. A cor escolhida foi a
prateada, significando readiness
for battle,
prontidão para a batalha, segundo o American
College of Heraldry (Colégio
Americano de Heráldica).
O distintivo é utilizado por todos os Oficiais Aviadores da Aviação de Caça |
As cinco estrelas pentalfas (de cinco pontas) representam a constelação do Cruzeiro do Sul. Foram colocadas ainda, no topo do escudo, estrelas que indicam o perfil do piloto detentor do símbolo. "A Aviação de Caça sempre foi a atividade mais desafiadora da nossa vida. O piloto de caça, além do conhecimento necessário que está um pouco mais complexo hoje em dia, deve ser motivado, agressivo e manter a perseverança. É um orgulho muito grande e ficamos imensamente felizes em ver o escudo nos uniformes dos nossos caçadores, do nosso Comandante ao Tenente mais moderno de um Esquadrão de Caça", conclui o coronel. O distintivo é conhecido, entre os pilotos, como "sorvete da caça". O apelido foi dado devido ao primeiro desenho da seta, cuja cauda era mais comprida, parecendo um copinho de sorvete.
Não
Tripulantes
Já
o Distintivo de Militares Não Tripulantes da Aviação de Caça é
circundado parcialmente por uma roda dentada (engrenagem),
simbolizando a dedicação e o profissionalismo dos homens da
manutenção. As estrelas no topo do escudo representam o tempo de
serviço em Unidade de Caça: uma estrela (10 anos); duas estrelas
(15 anos) e três estrelas (20 anos).
Fonte: CECOMSAER
Nenhum comentário:
Postar um comentário