Por: Redação OD
O
relógio marcava 12.22 e as televisões estavam em direto na Portela. Faltava
pouco mais de dez minutos para aterrar o avião que trazia a seleção portuguesa.
Do outro lado do rio Tejo, na base aérea do Montijo, um capitão da Força Aérea
e um sargento ajudante - copiloto e mecânico, respetivamente - saíam de um
C-130 onde deflagrara um incêndio a bordo. Aconteceu na descolagem para a
segunda volta de um voo de treino no perímetro da base aérea número 6. Mas os
dois oficiais que se salvaram antes da explosão a bordo decidiram voltar atrás
para resgatar do avião o tenente-coronel que o pilotava e que tinha ficado
preso no cinto de segurança, no cockpit.