Por: Armando Luiz Malan Paiva Chaves
O
nome ou, melhor dizendo, o acrônimo ENGESA é muito mais do que o
batismo de uma empresa. É o relato da obra de um empresário
altamente dotado de inteligência, bagagem técnica e cultural,
acurada visão de futuro e aptidão para selecionar valores humanos e
que levou uma modesta firma de fabricação de componentes para
exploração petroleira a se transformar num complexo
industrial-militar, o qual disputou mercados com os maiores e mais
tradicionais produtores de armamentos de alta tecnologia mundiais.
Vencido pela concorrência por justa ambição de crescimento, que
ignorou a ponderação no cumprimento de compromissos contratuais e
bancários assumidos, esse empreendedor mergulhou na inadimplência,
na concordata e na falência. Deixou de existir. Passou a ser uma
história, a contar e lembrar.