Imagem ilustrativa. |
Por: Paulo Fernando Pinheiro Machado
O embaixador Fernando Reis em brilhante ensaio2 comparou a circunstância geográfica do Brasil – a América Latina - com a circunstância existencial de um ente, como a defina Ortega y Gasset: uma sorte de destino simbiótico, do qual a salvação de um dependia da redenção do outro. “Yo soy yo y mi circunstancia, si no la salvo a ella no me salvo a mí”. Parece-me, contudo, que a real circunstância existencial de nosso país se resume mais à geografia física do que à humana: o mar é o destino inevitável do Brasil, como o é de Portugal. Se não salvamos nossas águas, afundaremos no abismo escuro do abandono. E para o Rio Grande do Sul, especificamente, o mar é o que traz vida para o pampa, o meio que conecta Santa Fé ao mundo.
O embaixador Fernando Reis em brilhante ensaio2 comparou a circunstância geográfica do Brasil – a América Latina - com a circunstância existencial de um ente, como a defina Ortega y Gasset: uma sorte de destino simbiótico, do qual a salvação de um dependia da redenção do outro. “Yo soy yo y mi circunstancia, si no la salvo a ella no me salvo a mí”. Parece-me, contudo, que a real circunstância existencial de nosso país se resume mais à geografia física do que à humana: o mar é o destino inevitável do Brasil, como o é de Portugal. Se não salvamos nossas águas, afundaremos no abismo escuro do abandono. E para o Rio Grande do Sul, especificamente, o mar é o que traz vida para o pampa, o meio que conecta Santa Fé ao mundo.