Foto dos pioneiros da invernada antártica brasileira na Estação Comandante Ferraz. Autor desconhecido. Imagem via Ministério da Defesa. |
Por: Yam Wanders.
Na imagem: Contra-Almirante José H. Elkfury, comandante do 1o grupo de Fuzileiros Navais que permaneceram na 1a invernanda Antártica em 1986. |
O mês de abril marca o começo do "Inverno Antártico", o período no qual as temperaturas começam a decrescer intensamente, os dias começam a ficar mais curtos e a noite polar toma praticamente 23h de todo um dia normal devido a latitude extrema do Continente Antártico. E nesse período extremo, um grupo de Fuzileiros Navais da Marinha do Brasil efetuou um dos grandes pioneirismos e prova de coragem ao permanecerem no isolamento em uma das regiões mais perigosas do planeta, a Antártica.
O ano era 1982 e o Brasil já tinha demonstrado sua capacidade de deslocamento e operacionalidade na região com a presença de dois navios; o Noc Barão de Teffé MB) e com o Noc Prof. W.Besnard (USP). Então em 1983 o governo argentino ofereceu um convite para que um oficial permanecesse junto a estação argentina "General Belgrano ll", em uma comissão completa, para uma missão de observação com o intuito de desenvolver uma doutrina de treinamentos para os futuros membros de tripulações e as operações logísticas da futura estação brasileira no Continente Antártico.
Uma das primeiras imagens da Estação Antártica Comdte Ferraz em meados de 1983/1985. Imagem via MD. |
O futuro do Programa Antártico Brasileiro.
O Programa Antártico Brasileiro sofreu um duro contratempo com a ocorrência do incêndio que destruiu 70% das instalações da EACF na madrugada do dia 25 de fevereiro de 2012, porém apesar do acidente, o PROANTAR já concluiu estudos diversos e a construção de uma nova estação foi iniciada em dezembro de 2016 e tem sua conclusão prevista para março de 2018. Após uma das mais complexas operações no Continente Antártico, com a Operação Antártica, foram retirados todos os escombros e demais resíduos provenientes do incêndio e levados de volta ao brasil para o devido tratamento e descarte, colaborando assim para a preservação ambiental do local.
As obras estão seguindo o cronograma previsto, respeitando os prazos. Até março de 2018, a nova estação será inaugurada, afirma o coordenador-geral de Oceanos, Antártica e Geociências do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC), Andrei Polejack. Ao custo de US$ 99,6 milhões, a nova base está sendo construída pela empresa estatal Corporação Chinesa de Importações e Exportações Eletrônicas (Ceiec, na sigla em inglês), vencedora da licitação.
"Todo o custo da obra, desde a infraestrutura à logística, é financiado pela Marinha do Brasil e pelo Ministério da Defesa. O MCTIC financia as pesquisas e os cientistas mantidos na base."*
*Fonte: Ministério da Defesa.
As obras estão seguindo o cronograma previsto, respeitando os prazos. Até março de 2018, a nova estação será inaugurada, afirma o coordenador-geral de Oceanos, Antártica e Geociências do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC), Andrei Polejack. Ao custo de US$ 99,6 milhões, a nova base está sendo construída pela empresa estatal Corporação Chinesa de Importações e Exportações Eletrônicas (Ceiec, na sigla em inglês), vencedora da licitação.
"Todo o custo da obra, desde a infraestrutura à logística, é financiado pela Marinha do Brasil e pelo Ministério da Defesa. O MCTIC financia as pesquisas e os cientistas mantidos na base."*
*Fonte: Ministério da Defesa.
Imagem cortesia CLIP RBS TV (RBS TV - Rio Grande do Sul/Brasil). |
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