Por Yam Wanders
Introdução
O ano de 2019 já pode ser considerado como um ano que entra para a história da NATO/OTAN por vários motivos, poderemos ter pontos de vista diferentes, influenciados ou não pelas nossas visões políticas, mas existem vários outros fatores que não podemos ignorar e são fatos concretos inegáveis tais como; a OTAN continua a ser um dos principais fatores de união e fomentador de integração da Europa em diversos aspectos, e obviamente, provendo a segurança que garantiu a paz no continente desde sua criação. E se o não faz melhor, é devido as ingerências típicas que as trocas de líderes políticos de alguns dos principais países acabam por promover indiretamente nas atividades fins da Aliança Militar Ocidental.
Durante a Guerra Fria, a OTAN concentrou-se na defesa coletiva e na proteção de seus membros contra ameaças potenciais emanadas da extinta União Soviética. Com o colapso da União Soviética, juntamente com a ascensão de atores não estatais que afetam a segurança internacional, surgiram muitas novas ameaças à segurança. A OTAN agora se concentra em combater essas ameaças (como é o caso da guerra contra o terrorismo internacional), utilizando defesa coletiva, gerenciando situações de crise e incentivando a segurança cooperativa, conforme descrito no Conceito Estratégico de 2010.
Atualmente a OTAN é a maior aliança militar mundial formada por meios democráticos, dobrou de tamanho desde a sua criação em 1949, por meio de pedidos de adesão dos membros novos e não por imposição política, e a tendência é aumentar.
Outro fator interessante é que esse é o quinto ano de aumento do investimento em defesa. De fato, os Aliados europeus e o Canadá acrescentaram 130 bilhões de dólares. E até o final de 2024, esse número chegará a US $ 400 bilhões ”, conforme afirmado pelo Secretário Geral Jens Stoltenberg.