Na noite de dois de dezembro de 1883, o Farol da Ilha Rasa passou a exibir luz produzida por energia elétrica (primeiro do gênero na América do Sul). Foto por Catarina Wrede. |
Por: Redação OD.
No dia 31 de julho, o Farol da Ilha Rasa, localizado no Rio de Janeiro, comemorou seu centésimo nonagésimo aniversário. Ele foi criado ainda na época do Império e, até hoje, é um dos principais faróis do País, possibilitando uma navegação segura.
A implementação do Farol deu-se após a chegada da Família Real ao Brasil, em 1808, quando a Junta de Comércio, Agricultura, Fábricas e Navegação, criada por D. João VI, mandava acender todas as noites uma fogueira na Ilha Rasa para servir de auxílio aos navegantes.
Em 1819, essa mesma Junta submeteu à D. João o projeto de um farol a ser construído naquela Ilha, que foi aprovado por Sua Majestade, que determinou, ainda naquele ano, o início das obras para a construção da robusta torre de quatro largas faces de alvenaria, com 26 metros de altura e 1,3 metros de espessura, encimada por lanterna cilíndrica com 2 metros de altura. Na construção, trabalharam presos sentenciados.
Em 1826, o farol já deveria estar pronto, se não tivesse seu aparelho de luz importado “tomado” por corsário argentino nas proximidades do Rio de Janeiro, de acordo com informação da Junta ao Rei.
Em 1829, a Junta encaminhou à Sua Majestade anúncio informando: “Na noite de 31 de julho deste ano se iluminou pela primeira vez o Farol da Ilha Rasa”.
Na noite de dois de dezembro de 1883, o Farol da Ilha Rasa passou a exibir luz produzida por energia elétrica (primeiro do gênero na América do Sul), fato presenciado pelo Imperador, D. Pedro II, de bordo da Corveta “NICTEROY” ao largo da Ilha Rasa, pois não foi possível o seu desembarque na ilha devido às condições adversas do mar.
Fonte: CCSM/ Marinha do Brasil.
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