Por: Redação OD.
A Marinha do Brasil confirmou oficialmente o envio de navios para auxiliar nas buscas do submarino argentino "ARA San Juan", que está desaparecido desde a quarta-feira, dia 15 de novembro. O submarino ARA San Juan, de fabricação alemã, perdeu comunicação com a base na zona do Golfo de San Jorge, quando se dirigia da Base Naval de Ushuaia, no extremo Sul da Argentina, para Mar del Plata.
O Navio de Socorro Submarino Felinto Perry, a Fragata Rademaker e o Navio Polar Maximiano foram os escolhidos pelo Comando da Marinha para a missão de auxílio nas buscas e salvamento.
o ARA "San Juan". imagem via Armada Argentina. |
O Navio Polar Almirante Maximiano da Marinha do Brasil será o primeiro navio brasileiro a chegar na área, por volta das 5h manhã de domingo (horário de Brasília). Em nota, a Marinha ressalta, ainda, “que presta apoio ao serviço de busca e salvamento da Marinha Argentina e emprega todos os esforços para contribuir com o sucesso nas buscas ao submarino”. Na região, Chile, Colômbia, Uruguai e Peru também se comprometeram a apoiar as buscas, além de Estados Unidos e Reino Unido. Um avião da Nasa, a agência espacial americana, também se somou ao grupo.
De acordo com as útimas informações obtidas publicamente, a Marinha da Argentina elevou o nível de alerta e ampliou a busca pelo submarino com 44 tripulantes que desapareceu há três dias no oceano Atlântico, enquanto aviões de cinco países se somaram à procura na costa da Patagônia.
Imagem cortesia Jornal "O Globo". |
Declaração do porta-voz da Marinha Argentina e do Presidente Argentino
O porta-voz da Marinha, Enrique Balbi, disse que ao declarar estado de busca e resgate, a área de rastreamento foi ampliada, e outras unidades foram alertadas. Balbi informou neste sábado que cerca de 80% da área foram vasculhadas. Aviões de Chile, Uruguai, Brasil, Estados Unidos e Reino Unido estão cooperando na busca. Um avião da Nasa, a agência espacial americana, também se somou ao grupo.
— Há três navios no local e outros sete em trânsito, o que significa implementar mais meios e aceitar toda a assistência possível e necessária — disse Balbi numa entrevista coletiva em Buenos Aires.
A principal hipótese para o desaparecimento é uma falha elétrica que esteja impedindo a comunicação com terra.
— Nós não sabemos se o submarino tem propulsão ou se está à deriva — disse Balbi. — O tempo não é bom, na zona há uma tempestade com ondas de seis metros, isso dificulta muito.
O submarino desapareceu a 432 quilômetros do litoral do Golfo de San Jorge. Segundo o almirante Gabriel González, comandante da Base Naval de Mar del Plata, com a maior parte da superfície da área onde a embarcação poderia se encontrar já vasculhada, a operação começa a focar em buscas submarinas.
O ministro da Defesa, Oscar Aguad, interrompeu uma viagem ao Canadá e voltou com urgência à Argentina para coordenar as tarefas de busca. Já o presidente Mauricio Macri acompanha a operação de Mar del Plata e disse estar comprometido a utilizar os recursos nacionais e internacionais para achar o submarino o mais rapidamente possível.
O presidente argentino, Mauricio Macri, tuitou nesta sábado que está comprometido a utilizar os recursos nacionais e internacionais para achar o submarino o mais rapidamente possível. Macri, que está na base naval de Mar del Plata, afirmou que seu governo está em contato com as famílias da tripulação para dar informação e apoio.
Ajuda Internacional
Os governos de Chile, Estados Unidos e Reino Unido ofereceram “apoio logístico e troca de informações “na busca humanitária”, informou um comunicado da Chancelaria argentina. Segundo o chanceler chileno, Heraldo Muñoz, o país já enviou um avião de observação para ajudar as buscas.
O Navio Polar Almirante Maximiano da Marinha do Brasil será o primeiro navio brasileiro a chegar na área, por volta das 5h manhã de domingo (horário de Brasília). Em nota, a Marinha ressalta, ainda, “que presta apoio ao serviço de busca e salvamento da Marinha Argentina e emprega todos os esforços para contribuir com o sucesso nas buscas ao submarino”. Na região, Chile, Colômbia, Uruguai e Peru também se comprometeram a apoiar as buscas, além de Estados Unidos e Reino Unido. Um avião da Nasa, a agência espacial americana, também se somou ao grupo.
A Marinha também negou uma versão da imprensa de um suposto incêndio no submarino, enquanto trabalha com a hipótese de um problema nas comunicações. Segundo Balbi, a embarcação conta com alimentos para vários dias. Em nota, reforçou que “estão realizando as operações para retomar as comunicações com o submarino”. “Aeronaves e navios da Marinha estão na zona da última posição conhecida”, afirma o comunicado.
Fontes: Marinha do Brasil, Marinha Argentina, com informações complementares de o Globo e o Clarim.
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