Nem todo mundo sabe, mas o conteúdo da bandeira
brasileira tinha, na época do Império, outros significados. O retângulo
verde, que passou a representar nossa natureza, antes remetia à Casa de
Bragança (a família de dom Pedro I). O amarelo, hoje símbolo da riqueza mineral
do país, era a cor da Casa de Lorena (da arquiduquesa dona Leopoldina, esposa
de dom Pedro I). E o círculo azul era a esfera armilar, também presente na
bandeira portuguesa do Império. Agora, indica nosso céu estrelado.
Como parte
da tradição que demanda na FAB desde 1945, foi mais uma vez tocada, cantada e representada
pelos “Caçadores” à tradicional e famosa “Ópera
do Danilo”, no auditório da Base Aérea de Santa Cruz (BASC) no dia 21 de
abril, antes do também tradicional “Almoço do Caçador”. Só quem já teve a sorte
e o prazer de assistir a ela, pode entender como a história ajuda a traduzir o
que pensam os pilotos da aviação de combate.No auditório da
BASC, pilotos de várias gerações e heróis da história da Aviação de Caça
cantaram em tom uníssono a letra da aventura vivida pelo Tenente Danilo Moura
durante a Segunda Guerra Mundial, esta ópera se construiu em uma forma de se
homenagear o então Tenente Danilo Moura, que tinha sido abatido e depois de
trinta dias de caminhada, o mesmo retornou ao Grupo de Caça, na Itália, os já
falecidos, mas sempre lembrados nas festividades, Major Brigadeiro Meira de
Vasconcelos e o Major Brigadeiro Rui Moreira Lima foram dois coautores da
ópera, escrita em março de 1945, e neste clima de saudosismo e embalados pela
mesma paixão, plateia e atores foram os protagonistas do mesmo espetáculo
musical.