Brasões das Polícias Militares de todos os Estados do Brasil. |
Por: Yam Wanders.
Data de grande importância para o Brasil, pois nossas Polícias Militares são a nossa linha de frente na nobre missão da segurança pública agindo não só na prevenção e combate a criminalidade como com as atividades dos Corpos de Bombeiros Militares estaduais.
Brasão Padrão das Polícias Militares do Brasil |
O dia 21 de abril é considerado o dia da Polícia Militar do Brasil por estar correlacionado com a morte heróica de um de nossos mais importantes Patronos Cívicos, o Alferes Joaquin José da Silva Xavier, o "Tiradentes", que sendo Alferes(atualmente posto de 2o tenente) de milícia ( umas das forças que deram origem as atuais Polícias Militares estaduais).
É importante citar que cada corporação de Polícia Militar no Brasil tem suas histórias bem particulares e únicas, e sendo assim cada uma delas tem suas datas específicas de criação e um histórico de ações heróicas tão especiais quanto as nossas forças armadas, valendo citar o 1o resgate aerotransportado em território brasileiro e a 1a ação de tropas de Commandos em regate de reféns, efetuado pela PMESP, assuntos estes que em breve serão matérias aqui na OD.
Um pouco de história:
As
Polícias Militares brasileiras têm sua origem
nas Forças Policiais,
que foram criadas quando o Brasil era Império. A corporação mais
antiga é a do Rio de Janeiro, a “Guarda Real de Polícia” criada
em 13 de Maio de 1809 por Dom João 6º, Rei de Portugal, que na
época tinha transferido sua corte de Lisboa para o Rio, por causa
das guerras na Europa, lideradas por Napoleão. Foi este decreto que
assinalou o nascimento da primeira Polícia Militar no Brasil, a do
Estado da Guanabara. Essa guarda era subordinada ao governador das
Armas da Corte que era o comandante de força militar, que, por sua
vez, era subordinado ao intendente-geral de Polícia.
Em
1830, dom Pedro 1º abdica do cargo e Dom Pedro 2º, ainda menor, não
podia assumir o poder, de forma que o Império passou a ser dirigido
por regentes, que não foram muito bem aceitos pelo povo que os
consideravam sem legitimidade para governar. Começaram em todo o
país uma série de movimentos revolucionários, colocando-se contra
o governo destes regentes, como a Guerra
dos Farrapos,
no Rio Grande do Sul, a Balaiada, no Maranhão e a Sabinada, na
Bahia.
Estes
movimentos foram considerados “perigosos” para a estabilidade do
Império e para a manutenção da ordem pública e por causa desta
situação, o então ministro da Justiça, padre Antonio Diogo Feijó,
sugeriu que fosse criado no Rio
de Janeiro(capital
do Império) um Corpo de Guardas Municipais Permanentes. A idéia de
Feijó foi aceita e no dia 10 de outubro de 1831 foi criado o Corpo
de Guardas do Rio de Janeiro, através de um decreto regencial, que
também permitia que as outras províncias brasileiras criassem suas
guardas, ou seja, as suas próprias polícias. E a partir de 1831,
vários estados aderiram a idéia e foram montando suas próprias
polícias.
A
partir da Constituição
Federal de 1946,
as Corporações dos Estados (as antigas guardas) passaram a ser
denominadas POLÍCIA MILITAR, com, exceção do Estado do Rio Grande
do Sul que preferiu manter, em sua força policial, o nome de Brigada
Militar, situação que perdura até hoje.
Mas
mesmo antes da vinda da família real ao Brasil, havia o que os
historiadores consideram a mais antiga força militar de
patrulhamento. Ela surgiu em Minas Gerais em 1775, originalmente como
Regimento Regular de Cavalaria de Minas, criado na antiga Vila Velha
(atual Ouro Preto). A então “PM” de Minas Gerais (paga pelos
cofres públicos) era responsável pela manutenção da ordem
pública, na época, ameaçada pela descoberta de riquezas no Estado,
especialmente o ouro.
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