quinta-feira, 21 de abril de 2016

Dia da Polícia Militar do Brasil.


Brasões das Polícias Militares de todos os Estados do Brasil.
Por: Yam Wanders. 

Data de grande importância para o Brasil, pois nossas Polícias Militares são a nossa linha de frente na nobre missão da segurança pública agindo não só na prevenção e combate a criminalidade como com as atividades dos Corpos de Bombeiros Militares estaduais. 
Brasão Padrão das
Polícias Militares do Brasil
O dia 21 de abril é considerado o dia da Polícia Militar do Brasil por estar correlacionado com a morte heróica de um de nossos mais importantes Patronos Cívicos, o Alferes Joaquin José da Silva Xavier, o "Tiradentes", que sendo Alferes(atualmente posto de 2o tenente) de milícia ( umas das forças que deram origem as atuais Polícias Militares estaduais).
É importante citar que cada corporação de Polícia Militar no Brasil tem suas histórias bem particulares e únicas, e sendo assim cada uma delas tem suas datas específicas de criação e um histórico de ações heróicas tão especiais quanto as nossas forças armadas, valendo citar o 1o resgate aerotransportado em território brasileiro e a 1a ação de tropas de Commandos em regate de reféns, efetuado pela PMESP, assuntos estes que em breve serão matérias aqui na OD.


Um pouco de história:

As Polícias Militares brasileiras têm sua origem nas Forças Policiais, que foram criadas quando o Brasil era Império. A corporação mais antiga é a do Rio de Janeiro, a “Guarda Real de Polícia” criada em 13 de Maio de 1809 por Dom João 6º, Rei de Portugal, que na época tinha transferido sua corte de Lisboa para o Rio, por causa das guerras na Europa, lideradas por Napoleão. Foi este decreto que assinalou o nascimento da primeira Polícia Militar no Brasil, a do Estado da Guanabara. Essa guarda era subordinada ao governador das Armas da Corte que era o comandante de força militar, que, por sua vez, era subordinado ao intendente-geral de Polícia.
Em 1830, dom Pedro 1º abdica do cargo e Dom Pedro 2º, ainda menor, não podia assumir o poder, de forma que o Império passou a ser dirigido por regentes, que não foram muito bem aceitos pelo povo que os consideravam sem legitimidade para governar. Começaram em todo o país uma série de movimentos revolucionários, colocando-se contra o governo destes regentes, como a Guerra dos Farrapos, no Rio Grande do Sul, a Balaiada, no Maranhão e a Sabinada, na Bahia.
Estes movimentos foram considerados “perigosos” para a estabilidade do Império e para a manutenção da ordem pública e por causa desta situação, o então ministro da Justiça, padre Antonio Diogo Feijó, sugeriu que fosse criado no Rio de Janeiro(capital do Império) um Corpo de Guardas Municipais Permanentes. A idéia de Feijó foi aceita e no dia 10 de outubro de 1831 foi criado o Corpo de Guardas do Rio de Janeiro, através de um decreto regencial, que também permitia que as outras províncias brasileiras criassem suas guardas, ou seja, as suas próprias polícias. E a partir de 1831, vários estados aderiram a idéia e foram montando suas próprias polícias.
A partir da Constituição Federal de 1946, as Corporações dos Estados (as antigas guardas) passaram a ser denominadas POLÍCIA MILITAR, com, exceção do Estado do Rio Grande do Sul que preferiu manter, em sua força policial, o nome de Brigada Militar, situação que perdura até hoje.

Mas mesmo antes da vinda da família real ao Brasil, havia o que os historiadores consideram a mais antiga força militar de patrulhamento. Ela surgiu em Minas Gerais em 1775, originalmente como Regimento Regular de Cavalaria de Minas, criado na antiga Vila Velha (atual Ouro Preto). A então “PM” de Minas Gerais (paga pelos cofres públicos) era responsável pela manutenção da ordem pública, na época, ameaçada pela descoberta de riquezas no Estado, especialmente o ouro.

Nenhum comentário:

Postar um comentário