sábado, 18 de dezembro de 2021

Capitão do Exército Britânico conclúi metade do trajeto de travessia da Antártica a pé

 

A capitão do Exército Britânico Harpreet Chandi Imagem via British Army.

Por Yam Wanders.

A capitão do Exército Britânico Harpreet Chandi (agora conhecida também como "Polar Preet") passou da metade do trecho de sua expedição à Antártica antes de atingir o Pólo Sul Geográfico. Ela está tentando se tornar a primeira mulher a cruzar a Antártica a pé sem apoio, atualmente concluíndo a metade do caminho no 21° dia da expedição, no dia 18 de dezembro. As atualizações recentes demoraram para serem atualizadas devido aos problemas de propagação atmosférica que dificultaram o envio de mensagens.

A expedição solo cobrirá aproximadamente 700 milhas pela Antártica, programada para levar em torno de 45 dias caso tudo ocorra como planejado e não acontecam imprevistos meteorológicos de força maior.

domingo, 21 de novembro de 2021

Cia Aérea portuguesa efetua o primeiro voo da história para a Antártica com um Airbus A-340

 


Por Yam Wanders.

A Hi Fly concretizou um novo marco histórico ao aterrisar, pela primeira vez, um Airbus A340 na Antártida.

O Comandante Carlos Mirpuri e a sua tripulação operaram esta aeronave “wide body” desde a Cidade do Cabo até à Antártica ida e volta sem escalas; uma viagem de 2500 milhas náuticas, com cerca de cinco horas de voo em cada trecho. 

Nunca antes um Airbus A340 havia aterrado em uma pista de gelo glaciar da Antártica. A aeronave vai ser usada durante esta temporada para transportar alguns turistas, cientistas e carga essencial para este continente.

domingo, 31 de outubro de 2021

OTAN realiza exercício de resposta nuclear tática "Steadfast Noon 21"

Imagem ilustrativa via redação OD Europe.


Por Yam Wanders.

Nesses últimos 15 dias uma movimentação anormal de caças sobrevoando o espaço aéreo do sul da Europa causou curiosidade aos observadores leigos, e, aos mais especializados que acompanham as movimentações da aviação militar por aplicativos de monitoramento de tráfego aéreo, radioescuta ou apenas observando (spotters) os pousos e decolagens nas proximidades das bases militares na Itália, França, Grécia, Alemanha e Espanha. A explicação é o pouco conhecido exercício "Steadfast Noon".

A OTAN deu início ao seu exercício anual de dissuasão nuclear tática na segunda-feira, dia 18 de outubro de 2021, com dezenas de aeronaves de toda a Aliança praticando a defesa dos Aliados europeus da OTAN. O exercício que oficialmente seria de uma semana, denominado “Steadfast Noon”, foi realizado em grande parte no espaço aéreo do sul da Europa, mas não identificou a principal base operacional. Com aeronaves e pessoal de 14 países da OTAN, o Stead Fast Noon teve atividades que se estenderam até o dia 30 de outubro.

Aconteceram por coincidência voos na região de dois bombardeiros estratégicos B1-B Lancer e seus reabastecedores aéreos, que inclusive foram escoltados por aeronaves das Forças Aeroespaciais Russas quando estavam sobre o Mar Negro, voando muito próximo do limite do espaço aéreo russo. Porém nada foi negado ou confirmado se as atividades dessas aeronaves estavam dentro do exercício "Steadfast Noon", já que esse é exclusivamente de aeronaves táticas.

quinta-feira, 28 de outubro de 2021

A importância do Serviço Geográfico para o Exército Brasileiro

Fotos via Exército Brasileiro.

Por: Coronel Osvaldo da Cruz Morett Netto/Exército Brasileiro.

A importância da Diretoria de Serviço Geográfico (DSG) para o Exército Brasileiro (EB) está diretamente relacionada com sua vocação e tradição em realizar o mapeamento do território nacional, a partir das quais derivam outras capacidades de interesse da Força Terrestre.

Nacionalmente, tal como regrado no Decreto-Lei n° 243, de 28 de fevereiro de 1967 (BRASIL,1967) e na legislação complementar, a DSG e o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) são órgãos envolvidos diretamente com a produção da geoinformação, uma vez que fazem parte do Sistema Cartográfico Nacional (SCN). Ambas as instituições são responsáveis pela normatização e realização do mapeamento sistemático brasileiro em escalas maiores e menores que 1:250.000, respectivamente.

sexta-feira, 22 de outubro de 2021

A400M da Armée de l'Air et Espace em exercício no aeroporto de Andrezieux

 


Por Yam Wanders.

Um pouco do Exercício Volfa 21 no aeroporto de Andrezieux, com a presença de um A-400M, prefixo F-RBAD, operando com o callsign (nome código) Rémy 21.

A aeronave passou a tarde do dia 22/10 efetuando diversos toque e arremetidas, permaneceu no pátio alguns minutos e efetuou vôos de circuito a baixa altitude, aproximadamente 250 pés ao redor do aeroporto.

Câmera: Sony DSC HX-60 com zoom em alternância entre 15 e 30X.

Sobre o Exercício Volfa 21

O Exercício Volfa 21, um importante exercício anual de prontidão para combate conduzido pela Armée de l'Air et Espace (Força Aérea e Espacial Francesa) foi realizado em toda a região sul e sudoeste da França, realizado a partir do dia 27 de setembro e  oficialmente finalizado em 15 de outubro.

Participaram mais de 50 aeronaves de oito nações aliadas, cobrindo todo o espectro de operações de vôo com alta intensidade de preparação: superioridade aérea, infiltração de comandos, apoio aéreo próximo às forças terrestres e defesa solo-aérea. O objetivo era construir interoperabilidade em um ambiente de missão complexo integrando vários meios aéreos, incluindo caças, transportes, helicópteros e drones.

sábado, 14 de agosto de 2021

Olhar além da colina...

 

Na foto; cerimônia de troca da Bandeira em Brasília. Foto via Exército Brasileiro.

Por Lopes de Albuquerque

O mundo vem sofrendo mudanças em velocidade estonteante  face ao que sempre estivemos acostumados, cenários não são mais estáticos. Em constante mutação, gerando novas realidades, resultante dos choques de interesse de forças titânicas. Ideologias são apenas um verniz sobre material de péssima qualidade que amalgamam os citados interesses. 

Nesse  movimento contínuo de mudanças os analistas necessariamente devem abandonar a ortodoxia acadêmica, para que obtenham êxito em oferecer tempestivamente soluções para problemas e ameaças que surgem  e se transformam em profusão. 

Desfile dos Fuzileiros Navais em Brasília foi destaque nas principais mídias do mundo



Por Yam Wanders.

Essa matéria até poderia ter outro título, tal como; "Falem bem ou falem mal, mas falem do Fuzileiro Naval..." Mas em tempos de uma relativa deficiência nas interpretações de frases e textos, uma sutileza dessas seria de difícil entendimento para muitos...

A realidade é que o desfile dos Fuzileiros Navais em passagem por Brasília à caminho do campo de Formosa - GO, e com o aproveitamento da oportunidade para a entrega do convite de participação ao Exelentíssimo Senhor Presidente da República Jair Bolsonaro (que também é chefe supremo das Forças Armadas) serviu para chamar muito a atenção da população de bem que vibra positivamente com as ações de nossos militares.

De outro lado, tivemos também uma grande reação, daqueles que procuram de forma muito negativa relativizar tudo o que acontece no Brasil, e principalmente tentam denegrir o trabalho de nossas Forças Armadas e de quem trabalha para que essas possam bem desempenhar seu papel em nossa nação para o proveito do povo brasileiro, seja em ações sociais em tempo de paz ou em seus treinamentos para a guerra que jamais desejamos.

segunda-feira, 2 de agosto de 2021

Clubes Militares divulgam nota oficial em "defesa do voto auditável”

 

Imagem ilustrativa com foto via Exército Brasileiro.


Por redação Orbis Defense

O Clube Naval, o Clube Militar, e o Clube de Aeronáutica, formados por oficiais da reserva das Forças Armadas brasileiras, emitiram em conjunto uma noite desta segunda-feira (2) defendendo a proposta de “voto auditável”, bandeira defendida pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e motivo de confrontos com o Supremo Tribunal Eleitoral (TSE).

A nota reproduz os argumentos utilizados por  Bolsonaro em sua transmissões pelas redes sociais na última quinta-feira (29). 

Segundo os oficiais da reserva, “Auditagem das urnas não pode ser enxergada a olho nu. Trata-se,  de uma inescrutável caixa preta. A  inviolabilidade das urnas eletrônicas, atestada pela própria equipe técnica do TSE, não pode ser um dogma. O TSE bloqueia sistematicamente propostas de teste do sistema solicitados por equipes externas, o  que pode levar à suspeita de que tem algo a esconder”, diz o comunicado. 

A nota ainda relembra ataques digitais ocorridos no mundo para questionar a segurança das urnas. “Digitais da NASA, do Pentágono, de partidos políticos americanos  e de grandes empresas privadas, mesmo protegidos por sistemas de segurança (CyberSecurity) up to date, já foram invadidos( ...) Diante destas inquestionáveis evidências, seriam as urnas eletrônicas brasileiras realmente  inexpugnáveis?”, afirma

domingo, 1 de agosto de 2021

Levante! As Legiões dos Heróis e da Liberdade no Brasil

 

Foto de autor desconhecido, via Exército Brasileiro.


Por redação ÁREA MILITAR

O período de sabotagens e articulações terroristas a nível organizado de indivíduos ligados à bandeira comunista na década e 1950 e início de 1960 nunca esteve tão presente nos dias atuais no Brasil, mas encobertos por peles de ovelhas pretas de uma elite comunista empossada por governos de esquerda entre os anos seguintes à Constituição da Carta Cidadã que mais parece um Decálogo de Lênin, porém sutil e simpatizante à sensação de humanidade.


Lá naquela fatídica década de 1960, o então presidente João Goulart ostentava debates e decretos avessos à estabilidade de um país Republicano que tinha em sua bandeira Ordem e Progresso, ou seja, maculava reformas sociais, políticas e econômicas que enfraqueciam a posição da sociedade brasileira como detentora do poder.


Diversos movimentos contrários à estabilidade de um País promissor passaram a ser frequentes, figuras como Lamarca, um terrorista que somou diversas mortes e ataques orquestrados contra posições militares da União e da então Força Pública de São Paulo, destaque para a terrível e violenta morte do 1º Tenente Alberto Mendes da Polícia Militar de São Paulo em 10 de maior de 1970.

domingo, 18 de julho de 2021

Mais ESG 50/60, menos Escolas de Chicago/Frankfurt.

Foto por Tenente Andriely/ Exército Brasileiro.

 
Por Lopes de Albuquerque

Mais ESG 50/60, menos Escolas de Chicago/Frankfurt. Big Push pró Defesa ( cinco anos), substituído por quatro PNDs de cinco anos (cada). Total trinta anos.

Essas duas frases, estão sendo divulgadas no sentido de que abrir um debate alternativo para o desenvolvimento do Brasil, mudar, reviver temas e estudos necessários para retornar a visão desenvolvimentista promovido pela ESG (Escola Superior de Guerra) desde a sua criação.

Atualmente somente requentamos o que foi inoculado na Administração fhc (minúsculas mesmo) onde os freios e travas para o nosso desenvolvimento e o caminho para o Brasil Potência Independente não seja alcançado. 

domingo, 13 de junho de 2021

Meeting & Fly In de St. Yan 2021

 


Por Yam Wanders.

Finalmente depois de quase um ano e meio sem eventos aéreos, a temporada de shows e meetings começa bem, com três eventos abertos no mesmo final de semana em locais diferentes da França.

Aconteceram em paralelo os eventos; Rêve d'Icare (Plage de Royan , Charente-Maritime), Sport et Collection Airshow (Circuit du Vigeant , Poitiers , Nouvelle-Aquitaine) e Fly in LFBK Saint-Yan (Aéroport de Saint-Yan, Bourgogne-Franche-Comté), porém desses todos, apenas o Fly In de St. Yan é um autêntico evento aeronáutico realizado em um aeroporto, sendo os demais eventos de outras áreas, com o complemento de exibições de aeronaves efetuando performaces em vôo sobre o local.

domingo, 6 de junho de 2021

Oficial Commando Paraquedista alerta para uma "guerra civil preventiva" na França


Imagem ilustrativa.


Por Gallia Daily com adaptação redação Orbis Defense Europe.

Nos debates polêmicos dos fóruns militares nas últimas semanas, um oficial commando paraquedista (que se identifica apenas como oficial superior, provavelmente um coronel) divulgou mensagens no canal do Telegram do informativo "Gallia Daily" para alertar sobre a condução de uma "guerra civil preventiva" na França imediatamente. 

Após cuidadosa consideração, optamos por retransmitir o texto da entrevista na íntegra, levando em consideração as reações que ele despertaria em toda a sociedade francesa, européia e com a opinião pública internacional... 

Levada muito a sério pelo comando do Estado Maior das Forças Armadas da França, esta entrevista radical merece ser lida com calma, para medir a distância entre a percepção de realidade "parisiense" (dominante na mídia subsidiada) da realidade e a "percepção operacional militar". 

Este texto vai merecer mais autenticações, mas atesta um estado de espírito a ser conhecido e não negligenciado em certos "segmentos" do meio militar e civil da França e da Europa.

segunda-feira, 19 de abril de 2021

50 anos atrás: lançamento da Salyut, a primeira estação espacial do mundo

 

Vista de Salyut da tripulação da Soyuz 10 de partida. Crédito: Imagens cortesia da RKK Energia.

Por redação OD Europe.

Em 19 de abril de 1971, a União Soviética colocou em órbita a Salyut, a primeira estação espacial do mundo. Projetada para uma vida operacional em órbita de 6 meses, Salyut hospedou a tripulação de Georgi T. Dobrovolski, Vladislav N. Volkov e Viktor I. Patsayev para uma missão recorde de 24 dias. 

O vôo terminou tragicamente quando a tripulação morreu devido à súbita despressurização de sua espaçonave Soyuz 11, pouco antes de sua reentrada na atmosfera terrestre. Ao longo das décadas seguintes, os engenheiros soviéticos e, mais tarde, russos, aprimoraram continuamente o projeto original da Salyut, lançando gerações cada vez mais capazes de estações espaciais da série Salyut e do Bloco Base da estação Mir. 

O Módulo de Serviço Zvezda do segmento russo da Estação Espacial Internacional traça sua herança até a primeira estação espacial do mundo há 50 anos.

domingo, 18 de abril de 2021

Operação "Forth Bridge/Ring of Steel"; A mega estrutura de segurança antiterror do funeral do Príncipe Philip

 

Foto acima: Alguns doc milhares de policiais mobilizados e fortemente armados que fizeram parte da operação "Ring of Steel" em foto de Nick Edward. Foto abaixo: O caixão do Príncipe e Duque de Edimburgo, coberto com seu estandarte pessoal, é carregado no Land Rover Defender construído para esse fim, seguido pela princesa real, o príncipe de Gales, o duque de York, o conde de Wessex, o duque de Cambridge, Peter Phillips, o duque de Sussex, o conde de Snowdon e o vice-almirante Sir Timothy Laurence (autor não declarado). Fotos via UK Ministry of Defence.

Por: Yam Wanders.

O Castelo de Windsor foi o cenário de uma demonstração espetacular de pompa, e sobretudo, muita segurança para garantir a tranquilidade da cerimônia do funeral do Príncipe Philip para a Família Real e para a população nos arredores do Castelo de Windsor.

O duque não recebeu um funeral de estado , que geralmente é reservado aos monarcas. Em vez disso, os desejos do Príncipe Philip seriam apenas para um funeral militar conduzido na Capela de São Jorge e sepultamento nos Jardins Frogmore, enquanto o enterro na Capela de São Jorge é mais tradicional.

O Quadrilátero, o ponto de onde o caixão partiu, foi alinhado pelos the Household Cavalry & the Foot Guards, bem como destacamentos militares de unidades com ligações especiais ao duque.

Pessoal militar da Royal Navy , Royal Marines, The Highlanders, Royal Regiment of Scotland e Royal Air Force alinharam a rota da procissão. Nenhum discurso, sermão ou elogio foi proferido no serviço, conforme o desejo do Príncipe & Duque de Edinburgh.  A cerimônia apenas citou e destacou seus vínculos com a Marinha Real e sua paixão pelo mar. 

Dentro do pátio do castelo, o caixão do duque de Edimburgo estava coberto com seu estandarte pessoal, sua espada, o seu quepe naval e uma coroa de flores enquanto os carregadores militares selecionados para a honra do cerimonial o colocavam em seu carro funerário, um simples Land Rover monocabine, que era de seu uso pessoal. O emprego do veículo no funeral foi determinado em vida pelo próprio Príncipe.

terça-feira, 23 de março de 2021

3 anos do heroísmo do Coronel Arnaud Beltrame, tombado em combate ao terrorismo islâmico

 

Coronel Arnaud Beltrame, deu sua vida para que outros pudessem viver! Foto via Gendarmerie Nationale.

Por Yam Wanders

Arnaud Beltrame , nascido em18 de abril de 1973em Étampes ( Essonne ) e morreu em serviço em24 de março de 2018em Carcassonne ( Aude ), é um oficial sênior da gendarmerie francesa . Ele é conhecido por ter voluntariamente tomado o lugar de refém durante o ataque terrorista em23 de março de 2018em Trèbes e sucumbindo aos ferimentos recebidos durante este evento. Seu sacrifício teve um grande impacto na França e no exterior, e lhe rendeu homenagens nacionais e internacionais.

domingo, 21 de março de 2021

A caçada ao "KILO Vermelho"; submarino russo continua desaparecido do monitoramento da OTAN no Mediterrâneo



Por: Yam Wanders

Desde meados do dia 12 de dezembro de 2020 a movimentação de dois submarinos da classe Kilo é efetuada por forças navais da OTAN no Mar do Norte, Canal da Mancha, Costa Atlântica da França, Espanha e Portugal, e agora no Mar Mediterrâneo oriental na região que abrange a costa de Israel, ilha de Chipre e Síria.

Um deles já é confirmado como sendo o Rostov-on-Don B-237, que entrou no Mediterrâneo através do Estreito de Gibraltar, depois que operou perto das ilhas britânicas e nas proximidades de bases submarinas britânicas. O submarino russo foi escoltado por um navio auxiliar russo.

A frota britânica efetuou a vigilância do submarino até que ele entrasse no Mediterrâneo, e de lá o comando da vigilância foi transferido para a Sexta Frota dos Estados Unidos, com base em Napoli. Há poucos dias o submarino desapareceu das telas de comando e controle dos americanos e, desde então, seu paradeiro é desconhecido.

De acordo com informações coletadas por amigos que praticam o monitoramento do tráfego aéreo e marítimo por meio de sites e aplicativos específicos, a movimentação de meios aéreos e navais na região tem sido intensa e com padrões totalmente alheios aos exercícios militares efetuados no escopo da "mission Clemenceau 21" da Marine Nationale (Marinha Francesa) que efetuou treinamentos com navios de marinhas integrantes da OTAN e com o "Defender Europe" que está em curso na região que abrage a Romênia, Bulgária e parte da Grécia, e que eventualmente incluirá missões navais no Mediterrâneo e Mar Negro, mas ainda sem confirmação oficial da OTAN.

quarta-feira, 3 de março de 2021

Museu da Aviação do USMC poderá fechar por falta de verbas

Imagem via Flying Leatherneck Museum.
Por redação OD Europe.

O USMC anunciou que pretende fechar permanentemente o Museu da Aviação Flying Leatherneck em 1º de abril de 2021. A Flying Leatherneck Historical Foundation, é uma organização sem fins lucrativos, que por 21 anos forneceu apoio financeiro e voluntários ao museu. 

A Fundação fez todos os esforços para trabalhar com o Comando do Corpo de Fuzileiros Navais dos EUA para desenvolver uma alternativa ao fechamento, incluindo a oferta de financiar e operar o museu com sua própria equipe. 

Até agora, todos os esforços da Fundação para manter o museu aberto foram rejeitados, mesmo com a necessidade de investimentos relativamentes baixos em comparação com outros projetos culturais populares, pois  o novo governo dos EUA não considera o investimento em preservação da memória militar como algo importante para o povo americano.

O plano do Corpo de Fuzileiros Navais é separar a coleção de aeronaves e distribuí-la, vendê-la ou destruí-la. Não há nenhum plano atual para descartar os aeronaves e outros ítens preservados no museu.

domingo, 28 de fevereiro de 2021

Corsair F4U-1D Veterano de combate 2a guerra mundial perto de retornar ao voo

 

Imagem de captura de tela do vídeo da Cairns North Queensland.

Por redação OD Europe.

Já faz algum tempo desde nossa última atualização sobre o progresso com o Vought Corsair de Mike Spaulding, que está em restauração na última década em Mareeba, perto da cidade de Cairns, no norte de Queensland, Austrália. 

Esta aeronave, F4U-1D (número de série BuNo.82640), serviu a bordo do porta-aviões USS Intrepid com VF-10 Grim Reapers  entre janeiro e abril de 1945, e provavelmente participou da Batalha de Okinawa, tornando-a uma das poucas sobreviventes verdadeiros corsários veteranos da segunda guerra mundial. 

Além disso, este Corsair é uma das duas variantes sobreviventes de "1D" construída pela Vought. Curiosamente, o único outro F4U-1D completo também está associado ao VF-10, sendo este o exemplo do Smithsonian, serial n° BuNo.50375, que ajudou a treinar pilotos do  Grim Reaper  durante seu trabalho com a Corsair na NAS Atlantic City nas semanas anteriores à sua implantação a bordo do Intrepid para o teatro do Pacífico.

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2021

Dez anos desde a guerra do Ocidente contra a Líbia: como isso serviu de alerta sobre as intenções dos EUA e da Europa

 

A guerra da Líbia mostoru imagens terríveis e impressionantes, um dos primeiros conflitos a aproveitar de uma internet já bem instalada e rápida na região, o que divulgou fatos e batalhas quase em tempo real. Foto via Reporters sans frontiers com arte redação OD.

Por militarywatch magazine via redação OD Europe.

Com introdução de Yam Wanders

As guerras conduzidas pelas aliança militar liderada pelos EUA desde os ataques do 11 de setembro podem ser analisadas de inúmeros pontos de vista, mas em até certo ponto a grande maioria dos analistas de defesa são convergentes que foi um mal necessário, até certo ponto, e contra certos alvos. 

O problema é que no decorrer dos acontecimentos posteriores do 11 de setembro e de outros atentados gravíssimos na Europa e em outros lugares do mundo que foram de autoria dos diversos movimentos do terror islâmico, alguns campos de batalha de "conveniência política/econômica" acabaram por entrar na lista de alvos da guerra contra o terror islâmico, como foi o caso da Líbia. E isso além de não ajudar na guerra contra o terror islâmico, ao contrário, somente ajudou a criar mair problemas e ainda colaborou para o fortalecimento de alguns movimentos extremistas e a criação de outros como foi o caso do  ISIS e Boko Haran, que quase ninguém escutara falar até alguns anos depois dos ataques do 11 de setembro.

Além dos conhecidos ISIS e Boko Haran, pelo menos uma centena ou mais de grupos menores que lutam pelo simples prazer de espalhar o terrorismo islâmico até aos que ambicionam o estabelecimento de um "califado com terrotório independente" na Africa, Asia e/ou no Oriente Médio, todos sem exceção são frutos de guerras e conflitos mal administrados pelas liderança políticas que se alternam nas principais potências mundiais. Líders esses que se aproveitam da manipulação dos processos democráticos, com uso das forças financeiras e midiáticas para obter o poder, e quando obtém esse poder esquecem os reais riscos que ameaçam o ocidente em detrimento de riscos artificiais criado pelas conveniências econômicas e políticas do momento.