quinta-feira, 26 de setembro de 2019

Morre o Capitão Jacques Chirac, o último Presidente conservador e linha "quase dura" da França

1° Lieutenenat Jacques Chirac durante a Guerra da Argélia. Imagens arquivo Institut Jacques Chirac.

Por: Yam Wanders.

A promoção post-mortem do 1° Tenente de Cavalaria Jacques Chirac ainda não foi publicada oficialmente pelos órgãos responsáveis das Forças Armadas Francesas, mas mesmo se o falecido ex-Presidente da França jamais tivesse feito uma interessante e vibrante breve carreira militar, ainda assim ele seria digno das muitas homenagens que estão em realização na França (mesmo odiado pelo atual presidente) e nos poucos países que bem conheceram o seu trabalho geopolítico internacional, que serviu de exemplo para muitos chefes de estados, mas que infelizmente não foi ao menos minimamente copiado pelos seus sucessores na presidência da França até hoje. Dada as evidentes diferenças cronológicas, não seria exagero comparar uma parte da vida de Jacques Chiraq aos atuais líderes conservadores de nações como o Brasil, Estados Unidos e Israel. Jacques Chirac é considerado o último Presidente linha quase dura da França depois do Marechal De Gaulle, um homem que saiu da caserna para a vida pública, mas a caserna jamais saiu de seu espírito...

Jacques Chirac também foi alvo de críticas e polêmicas, quando comentava nos meios políticos internacionais sobre seus receios do destino político e social do Brasil, a nação amiga que desejava melhorias em seus meios militares com a ajuda da França, mas que politicamente se direcionava para uma realidade socialista que poderia se transformar em comunismo, caso partidos de esquerda dominassem o cenário político brasileiro. E que se caso essa dominação socialista acontecesse no Brasil, a França perderia seu principal aliado no hemisfério sul.

terça-feira, 24 de setembro de 2019

Policiais vão para guerra, choram, morrem… mas a sociedade não se indigna

Hasteamento da Bandeira do Brasil no Morro do Alemão, marcando o sucesso da operação. Foto de Marcelo Piu. Imagem ilustrativa. Acervo o Globo 2010.
Por Toni Duarte do RADAR-DF

Felipe Brasileiro, 34 anos, foi atingido no peito com um tiro de fuzil no Alemão na quarta-feira. Ele morreu neste domingo (22). Leandro de Oliveira, 39 anos, morreu após ser atingido também com um tiro de fuzil em Benfica neste sábado (21). Eles fazem parte de uma lista de seis mortos dos últimos sete dias e completam o total de 45 policiais militares mortos no Rio de Janeiro este ano.