sexta-feira, 4 de agosto de 2017

Comando de Aviação do Exército atua na guerra contra a violência nos céus do Rio de Janeiro


Por: Redação OD
Militares da região do Vale de Paraíba estão integrando as tropas que estão em ‘guerra’ contra a violência no Rio de Janeiro, nas ruas e avenidas da capital fluminense e também da Região Metropolitana carioca. O Rio vai ser palco até o dia 31 de dezembro da Operação Segurança e Paz, com o reforço das Forças Armadas na segurança no estado, que vive um aumento dos casos de violência. Atualmente, os três helicópteros do Cavex (Comando de Aviação do Exército Brasileiro), de Taubaté, já sobrevoam o céu do Rio.

Não há previsão do retorno dos militares. Em colapso financeiro e com problemas de segurança, o Rio recebeu o reforço de 8.5 mil militares das Forças Armadas, após a publicação, no Diário Oficial da União, do decreto que autorizou a operação de garantia da lei e da ordem, na última sexta-feira. Além disso, desembarcaram na cidade maravilhosa, 620 integrantes da Força Nacional de Segurança e 1.120 da Polícia Rodoviária Federal, sendo que 380 vieram de outros estados do país.


Desde o início da tarde de sexta, soldados do Exército estão posicionados em pontos estratégicos da cidade, com apoio de motos, jipes e até blindados, fazendo blitzes, parando carros suspeitos e checando documentos. O presidente Michel Temer usou as redes sociais para justificar a publicação do decreto que autoriza o uso das forças armadas no Rio. Em vídeo no Twitter, ele destacou a gravidade da crise de segurança no Rio.
OLIMPÍADAS
Não é a primeira vez que as tropas do Vale atuam no Rio. Nos Jogos Olimpícos de 2016, um contingente de 2.000 militares da RMVale integrou a tropa do Exército em ações de segurança durante o evento esportivo. São contextos diferentes. Na Olimpíada se tratava do maior evento esportivo do mundo e o fluxo de estrangeiros era muito maior do que acontece normalmente na cidade. Era um grande evento, onde ficamos responsáveis pela segurança da Barra da Tijuca. Hoje a necessidade é outra. 


Você tem um problema de segurança pública grave”, disse o major Luiz Cláudio, chefe de Comunicação da 12ª Brigada de Caçapava, que esteve presente no Rio. No período dos Jogos, a força tarefa contou ainda com o apoio de militares do 5º Batalhão de Infantaria Leve, com sede em Lorena, e do 2º Batalhão de Engenharia de Combate, de Pindamonhangaba. “Quando há o emprego das Forças Armadas é porque houve insuficiência do efetivo das forças de segurança”, completou o militar.

FONTE: Gazeta de Taubaté

Nenhum comentário: