Por: Redação OD
Militares
da região do Vale de Paraíba estão integrando as tropas que estão
em ‘guerra’ contra a violência no Rio de Janeiro, nas ruas e
avenidas da capital fluminense e também da Região Metropolitana
carioca. O
Rio vai ser palco até o dia 31 de dezembro da Operação Segurança
e Paz, com o reforço das Forças Armadas na segurança no estado,
que vive um aumento dos casos de violência. Atualmente,
os três helicópteros do Cavex (Comando de Aviação do Exército
Brasileiro), de Taubaté, já sobrevoam o céu do Rio.
Não há
previsão do retorno dos militares. Em
colapso financeiro e com problemas de segurança, o Rio recebeu o
reforço de 8.5 mil militares das Forças Armadas, após a
publicação, no Diário Oficial da União, do decreto que autorizou
a operação de garantia da lei e da ordem, na última sexta-feira. Além
disso, desembarcaram na cidade maravilhosa, 620 integrantes da Força
Nacional de Segurança e 1.120 da Polícia Rodoviária Federal, sendo
que 380 vieram de outros estados do país.
Desde
o início da tarde de sexta, soldados do Exército estão
posicionados em pontos estratégicos da cidade, com apoio de motos,
jipes e até blindados, fazendo blitzes, parando carros suspeitos e
checando documentos. O
presidente Michel Temer usou as redes sociais para justificar a
publicação do decreto que autoriza o uso das forças armadas no
Rio. Em vídeo no Twitter, ele destacou a gravidade da crise de
segurança no Rio.
OLIMPÍADAS
Não
é a primeira vez que as tropas do Vale atuam no Rio. Nos Jogos
Olimpícos de 2016, um contingente de 2.000 militares da RMVale
integrou a tropa do Exército em ações de segurança durante o
evento esportivo. “São
contextos diferentes. Na Olimpíada se tratava do maior evento
esportivo do mundo e o fluxo de estrangeiros era muito maior do que
acontece normalmente na cidade. Era um grande evento, onde ficamos
responsáveis pela segurança da Barra da Tijuca. Hoje a necessidade
é outra.
Você tem um problema de segurança pública grave”,
disse o major Luiz Cláudio, chefe de Comunicação da 12ª Brigada
de Caçapava, que esteve presente no Rio. No
período dos Jogos, a força tarefa contou ainda com o apoio de
militares do 5º Batalhão de Infantaria Leve, com sede em Lorena, e
do 2º Batalhão de Engenharia de Combate, de Pindamonhangaba.
“Quando há o emprego das Forças Armadas é porque houve
insuficiência do efetivo das forças de segurança”, completou o
militar.
FONTE: Gazeta de Taubaté
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