sexta-feira, 6 de maio de 2016

Colégio Militar do Rio de Janeiro (CMRJ) completou 127 anos de fundação


Por: Redação OD

Era o ano de 1853, quando Luís Alves de Lima e Silva, o Duque de Caxias, com a sua visão futurista, idealizou a criação de um Colégio que assistisse os “filhos daqueles que morrerão ou se inutilizarão no campo de batalha defendendo a independência e a honra nacional”. O sonho de Caxias só veio a tomar forma no ano de 1888, quando o então Ministro da Guerra, Thomaz José Coelho D’Almeida, o qual hoje está presente no nome histórico do nosso Colégio, Casa de Thomaz Coelho, articulou um acordo entre a Associação Comercial do Rio de Janeiro e os interesses dos militares para que a união das instituições se concretizasse. Como parte do acordo, estava a compra da propriedade na qual seria instalado um educandário para os filhos dos militares, sendo nomeado pelo Imperador D. Pedro II como “Imperial Colégio Militar”. Em 29 de abril de 1889, foi vendida à Fazenda Nacional a Chácara Pedra da Babilônia, para ser instalada a nova Instituição de Ensino.


No dia 06 de maio 1889 foram abertas as aulas, sendo neste dia, há longínquos 127 anos atrás, fundado o “Imperial Colégio Militar”, o grande sonho de Caxias. Desde a sua fundação, o Colégio Militar do Rio de Janeiro vem educando o futuro da nação brasileira, preparando os seus “jovens destemidos” para a sociedade, ensinando valores importantes para a formação do cidadão brasileiro, como amor à Pátria, respeito ao próximo, ... A Casa de Thomaz Coelho cresceu e possui hoje, entre meninos e meninas, quase 1900 (mil e novecentos) alunos. Ao longo da sua história formou importantes nomes para a sociedade brasileira e, devido ao seu grande sucesso na formação dos seus jovens, a sua tradição foi expandida por todas as regiões do Brasil, com a criação de outros 12 (doze) Colégios Militares.


Contudo, um dos valores, não menos importante, porém bem notável, é o amor a esta secular instituição de ensino, onde todos os anos vêm centenas de ex-alunos comemorar o aniversário, usando a boina garança, cantando em plenos pulmões a canção do colégio, entoando com emoção o brado do aluno, vibrando a marchar no desfile dos ex-alunos e chorando a saudade do Colégio Militar. Alunos e ex-alunos prossigamos na Porfia, estudemos a valer, com denodo e alegria, a cumprir nosso dever, mas um dia o pranto há de nossos olhos inundar, ao chorarmos a saudade do Colégio Militar.



FONTE: CMRJ

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