Por: Redação OD
Era o ano de
1853, quando Luís Alves de Lima e Silva, o Duque de Caxias, com a sua visão
futurista, idealizou a criação de um Colégio que assistisse os “filhos
daqueles que morrerão ou se inutilizarão no campo de batalha defendendo a
independência e a honra nacional”. O sonho de Caxias só veio a
tomar forma no ano de 1888, quando o então Ministro da Guerra, Thomaz José Coelho D’Almeida, o qual
hoje está presente no nome histórico do nosso Colégio, Casa de Thomaz Coelho,
articulou um acordo entre a Associação Comercial do Rio de Janeiro e os
interesses dos militares para que a união das instituições se concretizasse.
Como parte do acordo, estava a compra da propriedade na qual seria instalado um
educandário para os filhos dos militares, sendo nomeado pelo Imperador D. Pedro
II como “Imperial Colégio Militar”. Em 29 de abril de 1889, foi vendida à
Fazenda Nacional a Chácara Pedra da Babilônia, para ser instalada a nova
Instituição de Ensino.
No dia 06 de maio 1889 foram
abertas as aulas, sendo neste dia, há longínquos 127 anos atrás, fundado o
“Imperial Colégio Militar”, o grande sonho de Caxias. Desde a sua fundação, o Colégio Militar do Rio de Janeiro vem
educando o futuro da nação brasileira, preparando os seus “jovens destemidos”
para a sociedade, ensinando valores importantes para a formação do cidadão
brasileiro, como amor à Pátria, respeito ao próximo, ... A Casa de Thomaz Coelho cresceu e possui hoje, entre meninos e
meninas, quase 1900 (mil e novecentos) alunos. Ao longo da sua história formou
importantes nomes para a sociedade brasileira e, devido ao seu grande sucesso
na formação dos seus jovens, a sua tradição foi expandida por todas as regiões
do Brasil, com a criação de outros 12 (doze) Colégios Militares.
Contudo, um dos valores, não
menos importante, porém bem notável, é o amor a esta secular instituição de
ensino, onde todos os anos vêm centenas de ex-alunos comemorar o aniversário,
usando a boina garança, cantando em plenos pulmões a canção do colégio,
entoando com emoção o brado do aluno, vibrando a marchar no desfile dos
ex-alunos e chorando a saudade do Colégio Militar. Alunos e ex-alunos
prossigamos na Porfia, estudemos a valer, com denodo e alegria, a cumprir nosso
dever, mas um dia o pranto há de nossos olhos inundar, ao chorarmos a saudade
do Colégio Militar.
FONTE: CMRJ
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