Acima; Porta-Aviões Charles de Gaulle e abaixo o Aviso Bapaume. Imagens via Marine Nationale.
Por: Yam Wanders.
Nesse dia 20 de outubro, a Marine Nationale (Marinha Francesa) e sua Aéronavale (Aviação Naval) comemoram os 100 anos da sua primeira operação aérea embarcada, quando realizaram o primeiro pouso em uma embarcação considerada como um porta-aviões na França, no ano de 1920, feito pelo Tenente Paul Teste em uma aeronave Hanriot HD 2.
Hoje foi realizada uma cerimônia comemorativa à bordo do porta-aviões Charles de Gaulle, navegando ao largo do Mar Mediterrâneo, acompanhado de seu grupo de combate e efetuando o lançamento de aeronaves Dassault Rafale com pintura comemorativa.
Por: Tenente-Coronel Marcos Luiz da Silva Del Duca
A concepção de emprego das Forças Armadas tem como fundamento básico a ação conjunta de forças navais, terrestres e aéreas. A Força Terrestre Componente (FTC) apresenta-se como o componente terrestre que coopera com o Comando Operacional (C Op) na conquista dos objetivos terrestres, tendo como missão a vitória no combate terrestre.
Os conflitos atuais, convencionais ou não, tendem, por vezes, a ocorrer em cidades ou áreas em que há a presença da população. Aproximam, cada vez mais, os combatentes dos não combatentes e evidenciam a relevância da dimensão humana do espaço de batalha na condução das ações militares.
Quem não conhece o conto dos três porquinhos e do lobo mau? A fábula narra o esforço do predador para destruir as casas dos irmãos com o objetivo de devorá-los. O desfecho é o quase cozimento do malvado num caldeirão.
Em 2012, o jornal britânico The Guardian resolveu mostrar os novos rumos do jornalismo usando, como pano de fundo, outra roupagem para essa narrativa (https://www.youtube.com/watch?v=lEAZONTP45Y). Foi produzido um filme de dois minutos que ilustrava o comportamento da mídia e da opinião pública, bem como o uso das diversas plataformas pelas quais as notícias eram divulgadas. Mesmo tendo sido feito há quase uma década, ele continua atual.
O navio de pesquisas FN Polarstern (Estrela Polar) preso no gelo durante o verão do Ártico, em foto de Patrik Stollarz.
Por: Yam Wanders.
Os pesquisadores da maior e mais extensa missão do mundo em duração no Pólo Norte voltou à Alemanha na segunda-feira, dia 12 de outubro, trazendo para casa provas devastadoras da provável morte do Oceano Ártico, histórias de perda alarmante de gelo e previsões de verões árticos sem gelo em apenas algumas décadas.
Apesar de toda a reputação e seriedade do Instituto Alfred Wegener, O navio de pesquisas alemão Polarstern voltou ao porto de Bremerhaven após 389 dias à deriva pelo Ártico, preso no gelo, o que permitindo aos cientistas reunir informações vitais sobre os efeitos do aquecimento global na região e elaborar estudos sobre o polêmico aquecimento global e o derretimento das calotas polares.
O líder da missão Markus Rex disse que ele e sua equipe de 300 cientistas de 20 países testemunharam "um lugar de beleza verdadeiramente fascinante e única".
O mês de setembro foi marcado por um grande exercício militar realizado na Região Norte do país: a Operação Amazônia. Foram mais de 3.600 militares do Exército Brasileiro provenientes de diferentes áreas do território nacional. A simulação de guerra e o adestramento de tropas fazem parte da missão da instituição que, ao longo de sua história, tem aprimorado seus treinamentos, a fim de manter homens e mulheres preparados e capacitados para atuarem em defesa da Pátria.
Foto de Isabella Piro/Mariangela Jaguraba – Vatican News.
Por: redação OD Europe.
No Pátio São Dâmaso do Palácio Apostólico, 38 novos recrutas da Guarda Suíça Pontifícia fizeram o juramento na tarde deste domingo dia 04/10/2020. Uma cerimônia realizada de forma estritamente privada por causa da situação criada pela pandemia da Covid-19.
Um toque de trombeta, os sons de tambores, o hino pontifício seguido do hino nacional suíço e, em seguida, o passo solene e cadenciado dos homens da Guarda Suíça Pontifícia que entram lentamente no Pátio São Dâmaso do Palácio Apostólico.
“Juro servir com fidelidade, lealdade e honra o Pontífice reinante e seus legítimos sucessores, de dedicar-me a eles com todas as minhas forças, sacrificando se necessário minha vida em sua defesa.”
Sempre preparados. Esse é um dos lemas das Forças Armadas.
Para atingir esse objetivo, treinamentos constantes são realizados com o intuito de manter as tropas com elevada capacidade de pronta-resposta, sempre em condições de defender a Pátria.
Forças especiais russas em ação na Síria. Foto de autor desconhecido divulgada pelo MoD da Rússia.
Por: redação OD Europe.
Em 30 de setembro de 2020, marcou-se 5 anos desde o início da operação russa na Síria. Tudo começou depois que Damasco lançou um convite oficial para o Exército Russo ajudar o governo legalista sírio e libertar o país de grupos terroristas islâmicos e outros atores internacionais interessados.
Neste dia de 2015, o Conselho da Federação deu seu consentimento ao presidente russo, Vladimir Putin, para usar as Forças Armadas russas na Síria. A decisão foi uma resposta ao apelo oficial do Presidente sírio Bashar al-Assad.
O Ministério da Defesa (MD) informa que a matéria “No Sul do Amazonas, desmatamento cresce apesar do Exército”, publicada na Folha de S. Paulo, de 04 de outubro, omite a queda de 33% no desmatamento na Amazônia Legal, ocorrida em setembro, além de conter outras graves incorreções e omissões, que levam o leitor à desinformação.
Imagens via STF Analisys & Intelligence, www.a1plus.am.
Por: redação OD Europe.
Em 29 de setembro, a primeira guerra regional aberta começou na região do Cáucaso do Sul desde o conflito na Ossétia do Sul em 2008. O conflito de 2008 começou após o ataque da Geórgia à Ossétia do Sul, que levou à operação de imposição da paz russa e à derrota de o regime de Saakashvili apoiado pelos EUA.
A guerra de 2020 tornou-se o resultado do impasse Armênio-Azerbaijão para a região de Nagorno Karabakh. As forças do Azerbaijão avançam em Nagorno-Karabakh para restaurar o controle da área.
A República de Nagorno-Karabakh é um estado independente de facto com uma maioria étnica armênia estabelecida com base no Oblast Autônomo de Nagorno-Karabakh da República Socialista Soviética do Azerbaijão como resultado da Guerra de Nagorno-Karabakh (fevereiro de 1988 - maio de 1994) . Este território é de fato controlado pela Armênia, enquanto o Azerbaijão ainda busca restaurar o controle sobre a região.
A USS Enterprise foi o primeiro porta-aviões de propulsão nuclear a fazer parte da frota da Marinha dos Estados Unidos, foi também o primeiro a ser construído no mundo com este tipo de propulsão e foi o segunda embarcação de superficie movido a energia nuclear do mundo. Com os seus 342,3 m é o mais longa embarcação militar alguma vez construído. O navio pertence a Classe de mesmo nome.
O USS Enterprise é o oitavo navio da Armada Norte Americana a receber este nome. Foi construído pela Newport News Shipbuilding Co. e lançado em 24 de setembro de 1960, entrando em operação em 25 de Novembro de 1961.
O plano original previa a construção de seis navios na Classe Enterprise, somente o CVN-65 foi concluído. O cancelamento dos demais foi motivado pelos elevados custos.
O Tibet ocupado pela China desde 1950 ainda é relutante a administração e politicia chinesa mesmo com a mão de ferro do Partido Comunista Chinês em todos os nìveis da vida social. Imagem ilustrativa via NewsCom World.
Por: redação OD Europe.
De acordo com fontes de agências de inteligência privadas, a China mobilizou soldados tibetano-chineses ao longo da Linha de Controle Real (LAC) no Setor Ladakh. Com tibetanos no exílio em grande número trabalhando na Força de Fronteira Especial do Exército Indiano (SFF), criou tensões para o PLA comunista chinês. Soldados tibetanos no PLA hesitam em lutar contra a Índia e existem fortes rumores de deserções em massa em caso de conflito.
A Índia estabeleceu pela primeira vez a unidade militar de refugiados tibetanos, conhecida como Força Especial de Fronteira, logo após a guerra Índia-China de 1962 para realizar operações secretas atrás das linhas chinesas, de acordo com Jayadeva Ranade, membro do Conselho Consultivo do Conselho de Segurança Nacional. Semelhante às forças especiais dos EUA, cada membro é treinado como um para-comando e opera disfarçado em conjunto com os militares indianos.
Com o destacamento de soldados na ALC de ambos os exércitos está tão perto que antes eles podiam até falar um com o outro. No entanto, agora, pelo menos, eles podem se ver à distância.
O Staff Sgt. Monte Gould, de 59 anos completou o Treinamento Básico de Combate. Gould, que também passou pelo campo de treinamento do Corpo de Fuzileiros Navais, recentemente falou sobre como era o treinamento para ele. Foto de Rebekah O'Donnell, /U.S. Army.
Por redação OD Europe.
O Veterano dos Fuzileiros Navais e da Reserva do Exército de 59 anos, o Staff Sargent (2° sargento) Monte Gould se formou no Treinamento de Combate Básico com o 1º Batalhão 34º Regimento de Infantaria em 27 de agosto de 2020, tornando-se o indivíduo mais antigo da reserva do U.S. Army a completar esta versão do BCT (mas não o mais velho em idade a completar o BCT de todos os tempos. Em 1999, um homem de 68 anos completou o BCT). Gould não apenas completou o BCT, mas ele terminou entre os 10 primeiros de seu ciclo de treinamento. O quadro da unidade de Gould disse que sua “franqueza, experiência em liderança e proficiência técnica são incomparáveis”.
Ao comparar sua experiência agora com sua experiência no campo de treinamento do Corpo de Fuzileiros Navais em 1978, Gould disse que sua experiência foi diferente do que esperava.
Uma das imagens de um exercício Poker realizado anteriormente. Imagem ilustrativa via Armée de l'Air et Espace.
Por Yam Wanders.
Provavelmente quando muitos estiverem lendo essa matéria no Brasil, pelo menos uma centena de aeronaves estarão voando sobre o espaço aéreo da França em um exercício que simulará um procedimento de ataque nuclear por meios aéreos. Nascido das necessidades da guerra fria durante os anos 60 para dissuadir a ex URSS e seus aliados, hoje esse exercício ainda se mostra necessário frente aos cenários presentes das tensões nascidas na guerra da Síria e da crescente intenção do expansionismo da Turquia no Mar Mediterrâneo, entre outros fatores geopolíticos atuais...
Nesta terça-feira, 15 de setembro, conforme confirmado pelo Ministério das Forças Armadas, no início da noite na França (14h, horário de Brasília) acontecerá em alguns lugares um exercício Poker. Os locais exatos certamente serão conhecidos no decorrer da noite, pois caso as aeronaves utilizem seus equipamentos de identificação ADS-B certamente serão acompanhados por diversos observadores pelo mundo conectados aos sites de monitoramento de vôo em tempo real como o FlightRadar24 e Radar Box.
Os Royal Marines se prepararam para um outono agitado de experimentações com os exercícios da Future Commando Force na área de treinamento de Bovington em Dorset.
Os fuzileiros navais do 40 Commando, baseado em Taunton, enfrentaram uns aos outros em uma batalha "força contra força", que viu os comandos se dividirem em pequenas equipes e usarem táticas de desenvolvimento para se aprimorarem entre si e melhorar o introsamento multiníveis.
Na foto, um Stryker do U.S. Army na província de Kandahar, Afeganistão, em 28 de novembro de 2009. Imagem ilustrativa via U.S. Army.
Introdução de Yam Wanders
Já a algus anos uma polêmica está presente entre os meios especializados e até entre aficcionados civis autodidatas no assunto "forças blindadas", que é a comparação entre os muitos veículos blindados sobre rodas, com tracionamento 4x4, 6x6 e 8x8, que existem às dezenas e fabricados por diversos países. Veículos esses que certamente vão ocupar cada vez mais espaço nas forças armadas de muitas nações, devido ao seu evidente custo reduzido de produção e operação em comparação aos carros de combate "MBT" (Main battle tank).
Porém esse tipo de veículo de combate ainda é alvo de questionamentos entre os defensores de carros pesados com esteiras e os leves sobre rodas, com os mais variados tipos de argumentações para defesa de ambas as partes. Mas o que pouco vemos são as análises realmente realistas, frutos de anos de observações e estudos de campo, associadas aos resultados das somas de experiências de treinamentos e combates reais em guerras modernas, tal como muitos militares dos EUA e da Rússia o fizeram em suas guerras e intervenções que acontecem frequentemente desde o final do século XX.
Outro fator que muitos "jogadores de Super Trunfo*" ignoram são as complexas equações que tratam; da logistica operacional, treinamento de tripulantes e tropas, estratégias & táticas de emprego dos veículos e meios de apoio de campo durante as operações nos quais os carros de combate serão empregados assim como as ameaças que podem neutralizar os respectivos veículos em campo de batalha.
Uma das maiores reservas naturais do planeta e o maior bioma do Brasil, a Amazônia é homenageada neste 5 de setembro. A região abriga a maior floresta tropical, a maior bacia hidrográfica do mundo e imensa biodiversidade.
A Amazônia brasileira estende-se por 5,5 milhões de metros quadrados e a vegetação que a caracteriza também se espalha pelos países vizinhos: Bolívia, Colômbia, Equador, Venezuela, Guiana, Guiana Francesa, Peru e Suriname.
Um sargento apresenta um relatório da situação ao 2o Ten Randy Jozwiak (à esquerda) durante um exercício de adestramento, como parte do grande exercício Northern Strike 15, no Centro de Treinamento de Manobras Conjuntas no Camp Grayling, no Estado do Michigan. O sargento é comandante de grupo de combate e Jozwiak é comandante de pelotão designados ao 1o Batalhão, 126o Regimento de Cavalaria. (Sgt Seth LaCount, Exército dos EUA).
Por: Maj Timothy Trimailo, Força Aérea dos EUA
Quando um repórter lhe perguntou como se sentiu ao fracassar mil vezes, Thomas Edison replicou, “Eu não fracassei 1.000 vezes. A lâmpada foi uma invenção de 1.000 passos”1. Para Edison, o fracasso não era apenas uma opção, mas uma exigência para o êxito final. Sem os muitos reveses que enfrentou durante o processo de invenção, Edison não teria aprendido com os seus erros e, com o tempo, entregue uma lâmpada comercialmente viável à humanidade. Infelizmente, a sociedade moderna tende a minimizar o fracasso, negar sua ocorrência ou ter vergonha quando outros o reconhecem primeiro. Nas categorias esportivas juvenis, por exemplo, os organizadores das competições entregam troféus de participação a todos os participantes em vez de encarar o fato de que algumas pessoas vencem e outras perdem. Mesmo algumas das universidades mais prestigiosas nos Estados Unidos têm relutância em conceder notas baixas aos estudantes que ficam aquém das expectativas. Ao formar-se nessas instituições, esses estudantes não estão preparados para as cruéis e impiedosas realidades do mundo.
Em 29 de agosto deste ano, o Corpo de Reserva Marinha comemora seu 104º ano de existência. Desde a Primeira Guerra Mundial até a Guerra Global contra o terrorismo, a Reserva do Corpo de Fuzileiros Navais desempenhou um papel essencial na Força Total do Corpo de Fuzileiros Navais, aumentando e reforçando o Componente Ativo em toda a gama de operações militares.
Por 100 anos, o Corpo de Fuzileiros Navais tem servido como a principal força de prontidão de nossa nação, devido em grande parte ao desempenho constante dos homens e mulheres do Componente de Reserva.
Membros da Companhia B, 1º Batalhão, 1º Regimento do Corpo de Fuzileiros Navais, atacam um alvo durante um exercício de fogo real na Austrália, 10 de agosto de 2016. O exercício Koolendong é um exercício anfíbio de fogo real projetado para aumentar a interoperabilidade do Corpo de Fuzileiros Navais dos EUA e da Força de Defesa Australiana. (Foto: Sgt. Sarah Anderson, US Marine Corps).
Por Major Jeremy Smith, Corpo de Fuzileiros Navais dos EUA (USMC)
É o ano de 2025. A Rússia está pressionando um país da Europa Oriental a se reintegrar à pátria soviética. À medida que as tensões aumentam, a Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) solicita que os Estados Unidos enviem um Corpo do Exército e uma força expedicionária do Corpo de Fuzileiros Navais para se juntar à recém-formada coalizão no Comando dos EUA na Europa. para enviar a mensagem de que não tolerará mais intimidação ou agressão da Rússia. Os Estados Unidos acabam de entrar em um conflito em grande escala.
Nos últimos 25 anos, os Estados Unidos investiram todos os gastos com defesa em operações de contraterrorismo e contra-insurgência em todo o mundo, com foco no Comando Central dos EUA, no Comando dos EUA na África e no Comando dos EUA nos Estados Unidos. Pacífica. Embora esse deslocamento para a Europa Oriental tenha sido uma surpresa, extensos recursos de logística e comunicação permitiram aos Estados Unidos distribuir tropas para o exterior rapidamente, sem interferência externa. Depois que a força-tarefa combinada e combinada entrou na "fase de dominação" das operações, os comandantes da divisão e da brigada confiaram fortemente na única experiência de combate que tinham: operações de contingência limitada no Iraque e no Afeganistão. Eles estavam preparados para liderar em Operações de Combate em Grande Escala (LSCO)?
O Capitão de Corveta do Corpo de Fuzileiros Navais do Brasil (equivalente a Major) Adelton Ferreira Dias, (2018-2020) Escola de Liderança e Tática (SLT), Chefe da Divisão de Tática, foi nomeado Instrutor do Ano do TRADOC, na categoria Oficial. Foto via U.S. Army/WHINSEC.
Por: redação OD Europe.
Ex-instrutor de nação parceira do Western Hemisphere Institute for Security Cooperation ( WHINSEC), O Capitão de Corveta do Corpo de Fuzileiros Navais do Brasil (equivalente a Major) Adelton Ferreira Dias, (2018-2020) Escola de Liderança e Tática (SLT), Chefe da Divisão de Tática, foi nomeado Instrutor do Ano do TRADOC, na categoria Oficial. Pela quarta vez, nos últimos cinco anos, um instrutor WHINSEC foi reconhecido por suas qualidades excepcionais.
De um pool disponível de aproximadamente 10.000 instrutores, 68 candidatos foram avaliados por 17 juízes de 14 escolas e da Universidade do Exército para uma das sete categorias que comprometem a competição do TRADOC.
Os navios da U.S. Navy se reúnem para formar a frota multinacional de um grupo na costa do Havaí durante o exercício Rim of Pacific (RIMPAC) em 26 de julho de 2018. O maior exercício marítimo internacional do mundo, o RIMPAC oferece uma oportunidade única de treinamento ao mesmo tempo em que promove e sustenta relacionamentos cooperativos entre os participantes essenciais para garantir a segurança das rotas marítimas e dos oceanos do mundo. Imagem ilustrativa (Foto da Marinha dos EUA por Especialista em Comunicação de Massa 3ª Classe Dylan M. Kinee).
Por: Yam Wanders.
Organizado pelo "Commander U.S. Pacific Fleet" (Comando da Frota do Pacífico dos EUA) da U.S. Navy, este exercício marítimo bienal será um evento apenas no mar, tendo em vista as preocupações do COVID-19. O tema do RIMPAC 2020 é “Capaz, Adaptável, Parceiros”. O mega exercício está programado para acontecer de 17 a 31 de agosto, no águas ao redor das ilhas havaianas.
A atuação exclusivamente marítima para o RIMPAC 2020 foi desenvolvida para garantir a segurança de todas as forças militares participantes, minimizando os contingentes baseados em terra. O comandante da Frota do Pacífico dos EUA elaborou o plano RIMPAC modificado como uma forma de conduzir um exercício significativo com valor máximo de treinamento e risco mínimo para a força, aliados e parceiros, e para o povo do Havaí.
O maior exercício marítimo internacional do mundo, o RIMPAC é projetado para promover e manter relacionamentos cooperativos, essenciais para garantir a segurança das rotas marítimas e de apoio a uma região Indo-Pacífico livre e aberta.
O SEAL veterano Mike Day e sua K9 Malinois, Herja. Foto de Joshua Skovlund / Coffee or Die.
Por: Joshua Skovlund.
Em 6 de abril de 2007, Mike Day foi o líder de um ataque contra uma célula da Al Qaeda que estava atacando as tropas americanas na província de Anbar, no Iraque. Quando Mike Day arombou a porta, uma rajada de tiros atingiu seu rifle, tirando-o de suas mãos. Ele imediatamente mudou para sua pistola e matou um insurgente quando ele mesmo caiu no chão ao lado do terrorista morto.
Operadores "Boinas Verdes" do U.S. Army efetuando treinamento idêntico aos dos SEALs da U.S. Navy. Photo by Senior Chief Mass Communication Specialist Jayme Pastoric.
Por: redação OD Europe.
A Equipe de Mergulho de Combate Nível Um do 2º Batalhão do 10º Grupo de Forças Especiais (Aerotransportado) atingiu a costa oeste para treinamento marítimo avançado, com foco em elementos não tradicionalmente encontrados na escola. O treinamento demonstra as capacidades das Forças Especiais do Exército dos EUA em guerra não convencional no domínio marítimo.
Os fuzileiros navais dos EUA comandam o centro de comando de apoio de fogo e processam a inteligência coletada do pequeno drone de vigilância aérea não tripulado Raven RQ-11B como parte do treinamento de força sobre força na Área de Treinamento de Mount Bundey, Território do Norte, Austrália, 20 de julho. Foto do US Marine Corps pelo Cpl. Harrison Rakhshani.
Por: redação OD Europe.
Recentemente, aconteceram muitas discussões sobre a decisão do USMC (Corpo de Fuzileiros Navais dos EUA) de desmobilizar seus tanques Abrams e otimizar suas unidades para operações futuras em um perfil mais leve e àgil.
A decisão foi baseada em uma estratégia que exigirá que o Corpo seja rápido, móvel e organizado para conduzir operações anfíbias com mais rapidez e eficiência. Essas operações serão necessárias para estabelecer rapidamente pontos fortes que negam aos inimigos em potencial a liberdade de operar forças navais e aéreas dentro de uma área pré-determinada. Este conceito também apóia o enraizamento de um novo conceito operacional marítimo.
Aeronaves históricas da 2ª Guerra Mundial conhecidas como "Warbirds" são embarcadas a bordo do USS Essex (LHD-2) na Naval Air Station North Island em San Diego. Imagem da U.S. Navy, do chefe de comunicações de massa Ace Rheaume.
Por: redação OD Europe.
O navio de assalto anfíbio USS Essex (LHD-2), da classe Wasp da Marinha dos EUA, recentemente serviu como um transporte de aviação, trazendo uma carga de aviões de guerra da Segunda Guerra Mundial para o Havaí. As aeronaves, que incluem o icônico caça P-51 Mustang e o bombardeiro B-25 Mitchell, entre outros, vão participar de eventos que comemoram o 75º aniversário do fim da Segunda Guerra Mundial na sexta-feira dia 14/08.
O USS Essex chegou a Pearl Harbor, no Havaí, local do ataque japonês em 7 de dezembro de 1941, que finalmente colocou a America na guerra. Os Estados Unidos e o resto dos Aliados declararam vitória final sobre o Japão em 14 de agosto de 1945, embora as autoridades japonesas não se rendessem formalmente até 2 de setembro. Isso se seguiu à rendição incondicional da Alemanha nazista em 8 de maio.
Em 4 de julho, em uma pequena estrada em Lot-et-Garonne, no sudoeste da França, uma jovem gendarme , Mélanie Lemée, de 25 anos, tentou deter Yacine E., um motorista criminoso que estava em alta velocidade. Ele acelerou e deliberadamente a esmagou. Ela foi morta instantaneamente. Na foto: Gendarmes carregam o caixão de Mélanie Lemée em seu funeral em Merignac, perto de Bordeaux, em 9 de julho de 2020. (Foto de Philippe Lopez / AFP via Getty Images)
Por: Guy Millière
As atuais leis da França que concernem ocorrências policiais e o terrorismo determinam à polícia e aos meios de comunicação para não revelar o nome dos assassinos e criminosos em geral. Isso é uma tentativa de esconder a verdade e impedir que o público saiba exatamente quem na França está cometendo esses atos. Ocultar o nome mostra o desejo de apaziguar os assassinos: quando um assassino tem um nome de batismo de origem européia, ele é imediatamente impresso na primeira página, que demonstra o alto grau de relativismo moral dos procedimentos governamentais e midiàticos não somente na França como em grande parte da Europa Ocidental.
“Só amamos o que nos odeia, tudo que nos destrói é visto como grande. Há um desejo de destruir a verdade, a história ... Não ensinamos mais a história da França e não dizemos mais o que nossa civilização conseguiu. falar sobre nossa civilização para menosprezá-la. " - Michel Onfray, Le Salon Beige, 30 de julho de 2020 e YouTube, 17 de julho de 2020.
“A França está passando por uma colonização reversa. Populações provenientes principalmente de países anteriormente colonizados pela França se estabeleceram na França sem qualquer intenção de integração. A maioria delas vive em bairros onde as leis do Islã agora reinam e onde os imames espalham o ódio à França .... E num gesto de submissão, as autoridades francesas dizem que o ódio não emana de quem mata, mas de quem quer reagir e dizer que devemos acabar com os assaltos e os homicídios. É uma atitude suicida ”. - Éric Zemmour, YouTube, 22 de novembro de 2016.
Integrantes das Forças Armadas do México participam da destruição de drogas, em Acapulco, Guerrero, no México, 20 Set 2018. Foram queimadas 4,7 toneladas de cocaína, 468 quilos de maconha e 54 pílulas psicoativas apreendidas nos Estados de Guerrero e Morelos. (EFE News Agency/Alamy Live News)
Por: Ten Cel Marcelo Neival Hillesheim de Assumpção, Exército Brasileiro.
A humanidade está situada na chamada Era do Conhecimento, que apresenta as seguintes características, entre outras: o dinamismo e a grande velocidade com que informações e dados são transmitidos; uma sobrecarga dessas mesmas informações, o que dificulta a sua análise e o exercício do pensamento crítico; a volatilidade dos cenários políticos nacionais e internacionais; uma progressiva incerteza em relação ao futuro1; a ameaça aos Estados constituída por atores que atuam à margem da lei, tais como os grupos terroristas e o crime organizado.
A globalização surgida na Era do Conhecimento gerou ótimas condições para o avanço dos meios de comunicações e para a popularização do acesso à internet, ao mesmo tempo que se valeu desses processos. Tais fenômenos ensejaram novas formas de organização social em rede, cujos efeitos no sistema internacional ficaram materializados pelo fortalecimento das interações sociais não lineares, consideradas por muitos as grandes responsáveis pela atual dinâmica das relações estabelecidas no mundo contemporâneo2.
Parabéns Tenente Coronel Carlos Miranda, pelos seus 87 anos de existência, completos nesse dia 29 de julho. Que Deus continue lhe abençoando, hoje e sempre... “Nessa longa estrada da vida”
Conheça um pouco da história do Vigilante Rodoviário!
O Ator
Carlos Miranda, ator do primeiro seriado produzido especialmente para a televisão em toda a América Latina, com o maior índice de audiência já registrado no Brasil, nasceu em São Paulo, capital, a 29 de julho de 1933.
O reenactement, no português, reencenação histórica, é a denominação atribuída a uma espécie de encenação em que se pretende fazer a reconstituição de eventos históricos, geralmente rotinas e batalhas militares.
Atividades relacionadas a encenações históricas remontam à Roma Antiga, onde eram recriadas batalhas famosas nos seus Anfiteatros na forma de espetáculos públicos. Na Idade Média, por sua vez, batalhas históricas da Roma e Grécia antiga e de outros locais, eram encenados em forma de "torneios" e peças teatrais
Especialmente durante e a partir do centenário da Guerra Civil dos EUA, ocorrido em 1961, a encenação de batalhas referentes aquela guerra se popularizou, atraindo muitos espectadores e também vários produtores bastante dedicados.
Na Europa, o que era apenas uma atividade lúdica/teatral para poucos grupos do meio, hoje é uma tradição cada vez mais detalhada e que conta com a participação de pessoas de todas as idades, tudo pelo patriotismo e dedicação à preservação da memoria histórica.
Soldados do Exército dos EUA da Easy Company, 101ª Divisão Aerotransportada (assalto aéreo), aguardam seu turno da guarda noturna no Quênia, em 20 de janeiro de 2020. Os soldados da 101ª Divisão Aerotransportada são designados para a Força de Resposta da África Oriental e fornecem a capacidade de responder rapidamente a eventos que abrangem uma vasta área de responsabilidade. (Foto da Força Aérea dos EUA pelo sargento Shawn White)
O Processo de Seis Passos
Por: Maj Patrick Naughton, Reserva do Exército dos EUA
O Exército dos Estados Unidos da América (EUA) afirma, constantemente, que, conforme vão adquirindo experiência no nível tático, os comandantes precisam, com o tempo, tornar-se pensadores operacionais e estratégicos. É uma evolução que parece fácil de realizar, mas, na verdade, não há uma definição clara de como efetuá-la de um ponto de vista prático. Uma infinidade de conceitos, doutrinas e definições operacionais e estratégicas é apresentada no contexto do serviço ativo e ao longo do ensino profissional militar. As explicações utilizadas para definir essas ideias variam dependendo da arma, quadro ou serviço e se o teórico militar abordado é clássico ou moderno. Para complicar ainda mais esse entendimento, o léxico de conceitos e termos militares também já se inseriu em todos os aspectos da vida civil e dos negócios. Tudo isso pode parecer intenso e intimidador para qualquer comandante que queira pensar e atuar acima do nível tático.
Por: Cel Flávio Roberto Bezerra Morgado/Exército Brasileiro.
O Exército Brasileiro é uma instituição nacional permanente e regular, organizada com base na hierarquia e na disciplina, sob a autoridade suprema do Presidente da República, e destina-se à defesa da Pátria, à garantia dos poderes constitucionais e, por iniciativa de qualquer destes, da lei e da ordem. Surgiu da vontade da nação brasileira de defender sua soberania contra invasores externos ainda no Brasil Colônia.
Esse desejo foi legitimado a partir da independência e da criação, de fato, do Exército Brasileiro, na constituição de 1824. Para o cumprimento de suas missões e tarefas, vale-se da Força Terrestre, instrumento de ação, que inclui todos os elementos da instituição com capacidades geradas para atuar no ambiente operacional terrestre nas Operações no Amplo Espectro.1
A 2 para Brigade Combat estabelece um conjunto de manípulos improvisados para posicionar suas unidades em 20 de fevereiro de 2015 no topo de uma colina a poucos quilômetros da área Bivouacs for Units em treinamento no National Training Center, Fort Irwin, Califórnia. O Tactical Operations Center é uma plataforma móvel que o comandante da brigada pode usar para direcionar o combate. (Foto: Sargento John Healy, Exército dos EUA)
Por: Major Adam S. Cecil, Exército dos EUA & Major Karl Butler Jr., Exército dos EUA.
Os postos de comando são instalações compostas por pessoal, equipamento, sistemas de informação e redes que são governados por processos e procedimentos que ajudam o comandante a exercer o comando da missão.
Os comandantes usam postos de comando para controlar as operações através da continuidade, planejamento, coordenação e sincronização das funções de combate.
- Publicação de Técnicas do Exército 6-0.5, Organização e Operações do Posto de Comando.
Foto da Aeronave por Carlos P. Valle C. via JetPhotos com mapa via OA4DTU.
Por: redação OD.
Na noite de quinta-feira passada, 9 de julho, uma aeronave que partiu de Santiago do Chile para prestar serviço de ambulância aérea para transportar um paciente que estava na Ilha da Páscoa, perdeu a comunicação com o Serviço de Controle Aéreo a mais de 1.000 milhas náuticas do continente. Por conta disto, o piloto mudou para a frequência da Rede Peruana de Socorro nos 40 metros em 7.100 kHz.
The Israeli Air Force 7th Wing em treinamento. Imagem via IDF.
Por: redação Orbis Defense Europa.
A Força Aérea de Israel torna operacional a 7th Wing, uma nova ala da Força Aérea de Israel para forças especiais. Aqui está tudo o que você precisa saber sobre isso:
A nova ala é uma colaboração entre as principais unidades de forças especiais da Força Aérea de Israel e marca um esforço sem precedentes para envolver-se em esforços operacionais interativos entre as unidades. As unidades conduzirão atividades de emergência e rotineiras juntas, com o objetivo de aumentar a eficácia geral dos militares durante crises. A ala permitirá à Força Aérea de Israel tirar proveito de sua ampla variedade de recursos e desenvolver novas abordagens inovadoras às ameaças contra Israel.
Commandos da Real Marinha Norueguesa operando em conjunto com os U.S. Mariners no exercìcio Trident Juncture em 2018. Imagem via NATO/OTAN.
Enfrentando a Fricção após o Primeiro Contato com o Inimigo no Centro Nacional de Treinamento
Por: Ten Cel Brian P. Schoellhorn, Exército dos EUA.
O comandante saiu da abafada tenda do posto de comando e respirou o ar da noite enquanto tentava conter sua crescente frustração. Seu estado-maior havia acabado de concluir um briefing de atualização, apresentando um quadro pessimista e incompleto do atual estado da brigada de combate (brigade combat team — BCT). O comandante lutava para entender o que havia dado tão errado. O combate tinha começado bem, com inserções aéreas de postos de observação em profundidade, a conquista de acidentes capitais e o ataque bem-sucedido contra alvos inimigos com fogos indiretos, aviação de ataque e aeronaves de asa fixa. Em suma, a BCT havia arrebatado a iniciativa do inimigo.
A estação SAQ, que abriga o antigo transmissor Alexanderson de 200 kW, inaugurado em 1924, será mais uma vez acionada para fazer a sua transmissão anual no Alexanderson Day, data que homenageia o engenheiro eletricista sueco que inventou o transmissor na década de 1920. Este é o transmissor de rádio mais antigo do mundo ainda em operação.
A transmissão especial será no domingo, dia 05 de Julho de 2020.
Militares realizam operação na Rocinha após guerra entre traficantes pelo controle da área, 22 Set 2017. (Foto de Fernando Frasão/Agência Brasil; Wikimedia Commons, CC BY 2.5)
Por: Maj Henrique de Oliveira Mendonça, Exército Brasileiro.
Na formação normal […] levava-se em conta o terreno livre, de amplos espaços para o desenvolvimento dos combates e da evolução das brigadas, pois tinham como base a formação de duas linhas […]. No entanto, nas guerras brasílicas, essa formação tinha pouca valia, face às características bem próprias da guerra de emboscadas […]. Os conhecimentos táticos e estratégicos cederam lugar à malícia e ao elemento surpresa […], e pela improvisação dos brasílicos.
—Soraya Geronazzo Araujo
Soluções Táticas nas Pequenas Frações
Embora o relato inicial descreva uma passagem conflituosa do período colonial brasileiro, são significativas suas semelhanças com a realidade vivenciada por tropas federais nas recentes operações para Garantia da Lei e da Ordem no Rio de Janeiro. A adaptabilidade da Força Terrestre frente aos atos hostis de facções criminosas se alinha à astúcia e à agilidade com que indígenas e brasílicos desenvolviam táticas contra os invasores holandeses ainda na primeira metade do século XVII1.
As especificidades na forma de guerrear, que foram capazes de se contrapor às doutrinas militares de grandes potências europeias há quatro séculos, demonstram as raízes histórico-culturais da flexibilidade e da capacidade de inovação do soldado brasileiro. De acordo com o historiador John Keegan, a guerra é uma expressão da cultura2. Dessa forma, a miscigenação ímpar da sociedade brasileira repercute também no modus operandi das tropas.
Um helicóptero CH-47 Chinook da Guarda Nacional do Exército do Alasca transportou o ônibus, também conhecido como Fairbanks Bus 142 ou "Magic Bus", na tarde de quinta-feira, informou a Guarda Nacional do Alasca. Para o helicòptero CH-47 o ônibus não representa nem um décimo da carga que o mesmo é capaz de suspender, mas o peso histórico é bem acima do normal...
A decisão de remover o ônibus em coordenação com o Departamento de Recursos Naturais foi tomada por preocupação com a segurança pública, informou a Guarda Nacional dos EUA em comunicado.
Guarda Nacional dos EUA emprega CH-47 para retirada do ônibus "In to the wild" no Alaska
Indiscutivelmente um dos ônibus mais famosos da história do cinema atual, o último abrigo do aventureiro Christopher McCandless atraiu tantos turistas de todo o mundo nos últimos anos que foi movido para algum lugar profundo do Alaska.
Em sua localização atual, perto de Healy, no Alasca, o ônibus atraiu pessoas para os perigos do Alasca. Ele será protegido enquanto o departamento considerar todas as opções para sua colocação permanente.
Visitar o veículo em ruínas tornou-se uma espécie de peregrinação para os caminhantes desde que o livro de Jon Krakauer foi publicado em 1996; uma adaptação para cinema foi lançada em 2007.
As fotos postadas ontem no Facebook mostram o ônibus transportado através de um helicóptero Chinook e carregado em um longo trailer antes de ser instalado em um local desconhecido.
A "Rádio Pública do Alasca" relata que esta operação é o resultado da colaboração entre os departamentos de transporte, recursos naturais e assuntos militares, a pedido do distrito de Denali, uma área selvagem no centro do Alasca, onde culmina em 6.190 m da montanha de mesmo nome, a montanha mais alta da América do Norte.
Christopher McCandless havia, portanto, ocupado o ônibus, localizado fora da cidade de Healy, perto da fronteira do Parque Nacional Denali, durante a primavera e o verão de 1990. É também aqui que morreu em meados de agosto daquele ano.
O ônibus havia sido abandonado no início dos anos 1960 ao longo da trilha Stampede, uma estrada difícil que leva a uma mina de ouro que desapareceu desde então. Com o tempo, tornou-se popular entre os caçadores que se abrigavam ali no outono e inverno. Ninguém realmente o ocupou no verão antes da chegada de McCandless.
A primeira alpinista a morrer no caminho para o ônibus é uma jovem que se afogou em 2010. A segunda, uma noiva de 24 anos, morreu no verão passado. Até mesmo um grupo de turistas aventureiros brasileiros se perdeu nas imediações!
Tragédias que mudaram a população local que, desde 2007, já pensava em mudar esse local de peregrinação para evitar mais acidentes fatais. Alguns não hesitam em sugerir detoná-lo se não tiver sido evacuado por avião.
Mais sutis ou mais realistas, alguns pensavam que removê-lo não impediria os caminhantes e que continuariam a aparecer de qualquer maneira. Agora que o ônibus foi movido, o futuro dirá se eles estavam certos.
Trinta anos após a morte de Christopher McCandless, os requisitos de segurança indubitavelmente justificam essa intervenção para dizer o menos radical, mas saber que este capítulo está definitivamente fechado deixa um gosto um pouco estranho.
Um sentimento sem dúvida compartilhado por alguns dos oponentes mais virulentos do ônibus, os mesmos que consideravam o ônibus e os caminhantes um incômodo ou, pior, uma ameaça.
Até o prefeito do distrito de Denali, Clay Walker, que disse na rádio pública do Alasca: "Eu sei que é isso que precisamos fazer pela segurança pública ... Ao mesmo tempo, é sempre um pouco perturbador quando um pedaço da sua história é removido. "
Para os nostálgicos, observe que a réplica exata do ônibus original, construída para o filme de Sean Penn, ainda está em Healy, na frente de um bar. Você pode parar por aí e tomar uma bebida sem ter que seguir a trilha perigosa de Christopher McCandless.
Sobre Christopher McCandless e sua curta aventura de vida
Christopher Johnson McCandless, também conhecido como Alexander Supertramp ou Alex Supertramp, foi um viajante norte-americano que morreu dentro de um ônibus abandonado no Parque Nacional Denali no Alasca, depois de caminhar por dois anos sozinho na selva da região com pouca comida e quase nenhum equipamento. O jornalista Jon Krakauer escreveu um livro sobre a sua vida, Into the Wild, publicado em 1996. Em 2007, foi adaptado para o cinema, com roteiro, produção e direção de Sean Penn; Into the Wild conta no elenco com Emile Hirsch como Christopher McCandless.
Christopher McCandless nasceu em 12 de fevereiro de 1968 na cidade de El Segundo, Condado de Los Angeles, Califórnia. Em 1976 mudou-se com a família para Annandale, Virgínia, onde cresceu. Seu pai, Walt McCandless, trabalhou para a NASA como um especialista em antenas; sua mãe, Wilhelmina "Billie" Johnson, foi secretária do pai de Chris. O casal, posteriormente, fundaria uma bem-sucedida empresa de consultoria.
Foi à boleia que chegou a Fairbanks, no Alasca, fazendo amigos e conhecendo lugares magníficos pelo caminho. Entre as suas aventuras destacam-se uma descida do rio Colorado em canoa. Walt e Billie McCandless, pais de Chris, ainda tentaram encontrá-lo, mas em vão. Apenas a sua irmã Carine recebia uma carta de vez em quando, e mesmo ela não sabia a sua localização. Os anos foram passando, e Chris continuava sozinho, algures na América, passando por Carthage, Bullhead City, Las Vegas, Orick, Salton City, entre outros, até chegar finalmente ao destino pretendido: o Stampede Trail. Conheceu Jan e Bob Burres, Wayne Westerberg, Ronald Franz (nome fictício), que se tornaram seus amigos inseparáveis a quem se ia correspondendo por cartas; permaneceu em alguns sítios durante meses, mas partia de seguida para outras aventuras.
Através de um diário que manteve na contracapa de vários livros, com cento e treze entradas, podemos compreender o que realmente aconteceu a Chris McCandless na sua viagem ao interior do Alasca. O seu diário contém registos cobrindo um total de 113 dias diferentes. Esses registos cobrem do eufórico até ao horrível, de acordo com a mudança de sorte de McCandless.
Permaneceu cerca de quatro meses nas montanhas, sobrevivendo à custa do que encontrava, totalmente sozinho, livre. Em 6 de setembro de 1992, dois trilheiros e um grupo de caçadores de alce acharam esta mensagem na porta do ônibus:
"S.O.S. Preciso de ajuda. Estou aleijado, quase morto e fraco demais para sair daqui. Estou totalmente só, não estou brincando. Pelo amor de Deus, por favor, tentem me salvar. Estou lá fora apanhando frutas nas proximidades e devo voltar esta noite. Obrigado, Chris McCandless."
O seu corpo foi encontrado em decomposição, embrulhado num saco-cama no interior do ônibus, já morto há cerca de duas semanas (Agosto de 1992). A causa oficial da morte foi inanição. Porém, alguns pensam que foi envenenado acidentalmente por algumas sementes que ingeriu. Nunca se saberá bem a verdade.
Referências:
Com partes de textos de Pierre Meilhan and Madeline Holcombe para a CNN e de Eva Holland para a Outsider France. Fotos via U.S. Alaska National Guard.
Brown, Chip (8 de fevereiro de 1993). «I Now Walk Into the Wild». The New Yorker (em inglês). Consultado em 3 de setembro de 2013
ABC News. «'Into the Wild' bus removed from Alaska backcountry». ABC News (em inglês)
Joana Amaral Cardoso (28 de julho de 2010). «Coupland de A a X». jornal o Público. Consultado em 22 de novembro de 2017