Por Redação OD
A Coreia do Sul e os
Estados Unidos concluíram neste sábado o maior de seus exercícios militares
conjuntos até o momento na península coreana, marcados por um ambiente de
tensão devido os recentes testes armamentistas da Coreia do Norte, que está
prestes a realizar um importante congresso. O dia de hoje transcorreu sem
incidentes e serviu para o desmantelamento de acampamentos e equipamento
militar, segundo explicou um representante do Ministério da Defesa da Coreia do
Sul à agência "Yonhap". Os aliados começaram as manobras em 7 de
março, e sua magnitude foi uma resposta ao teste nuclear realizado pela Coreia
do Norte em janeiro e ao lançamento de um foguete espacial - o que é
considerado um teste de mísseis encoberto - em fevereiro.
Os exercícios contaram
com 300 mil efetivos sul-coreanos e 17 mil americanos, além da participação do
porta-aviões de propulsão nuclear USS John C. Stennis e de outras duas
embarcações anfíbias de assalto enviadas pelas Forças Armadas dos EUA. A Coreia
do Norte protestou energicamente contra essas manobras militares, que considera
um ensaio para a invasão de seu território, e respondeu disparando vários
mísseis de curto e médio alcance em direção ao Mar do Leste (Mar do Japão),
entre eles dois que aparentemente explodiram depois do lançamento.
A agência
norte-coreana de notícias "KCNA" condenou hoje novamente os
exercícios e os chamou de "a pior provocação militar na história da
península coreana".Apesar ao fim das manobras, a tensão permanece alta na
região, já que a Coreia do Norte realizará a partir de 6 de maio o Congresso do
Partido dos Trabalhadores, que conduz o regime totalitário de ideologia Juche,
o primeiro em 36 anos. Devido a esse acontecimento, muitos especialistas
acreditam que a Coreia do Norte poderia estar preparando um novo e teste
nuclear subterrâneo.
FONTE: Agência EFE
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