Por: Yam Wanders.
Introdução
Durante os últimos meses observamos a re-intensificação dos combates na Síria apesar dos cantos de vitória contra o ISIS, com batalhas diárias entre todos os envolvidos; as forças rebeldes anti-Bashar el Assad e as forças do Exército Árabe Sírio, estes bem apoiados pela Rússia, e agora com a intensificação da participação da Turquia com sua infame invasão e o ressurgimento extra-oficial do ISIS por toda a região, agora aparentemente sob a alcunha de "milícias pró-turcas". A confusão que aparentemente domina as opiniões de leigos e é usada como argumento das grandes mídias, serve apenas para ajudar no esforço de desinformação de toda a situação que beneficia apenas à poucos nesse eterno estado de guerra do Oriente Médio.
Aparentemente, o ISIS/Daesh* foi derrotado pelos esforços conjuntos da aliança Síria-Rússia e a coalizão de países ocidentais liderados pelos USA, operando à partir de bases no Iraque, Turquia e algumas bases avançadas no interior da Síria, em territórios ocupados por milícias rebeldes anti-Assad e com a conivência acordada com a Rússia.
Inicialmente os fatores que levaram à aparente derrota do ISIS foi a atuação dessas duas forças, a aliança síria-russa e as ações da coalizão ocidental liderada pelos USA, porém o que acabamos observando nos últimos meses foi que o ISIS foi derrotado temporariamente, mas não vencido totalmente... A constatação é unânime entre todos os envolvidos na guerra na Síria.
Na nova fase que envolve a retirada gradual das forças da coalizão liderada pelos EUA, e, com a consequênte invasão da Turquia no norte da Síria, acabamos por ver que a narrativa de derrota do ISIS realmente foi apenas uma situação temporária. Situação que já era previsível por qualquer bom estudioso de ameaças e guerra assimétrica.
E caso uma das superpotências, EUA ou Rússia, não ocupe o espaço local para "policiar" a região, será óbvio que o ISIS voltará com força total, pois as desconfianças do apoio externo de alguma potência regional se tornam cada vez mais evidentes.
Porém, o que leva uma força aparentemente pouco organizada a conseguir ir tão longe combatendo contra forças bem maiores, bem supridas e excelentemente treinadas e ainda conseguirem dar relativo apoio para a formação de uma "segunda frente" da guerra do terror islâmico na Africa**? Esta é a questão que muitos leigos interessados e estudiosos do assunto se perguntam o tempo todo...
O estimado do contingente humano engajados do ISIS varia muito de estudo para estudo, e também dependendo da instituição, por exemplo; No verão de 2016 o General Americano Sean MacFarland estimava a quantidade de tropas do ISIS’s entre 15,000 à 20,000 homens, a organização The Syrian Observatory for Human Rights estimou em aproximadamente 80,000 à 100,000 em 2014, e a Reuters estimou entre 40,000 à 60,000 em junho de 2015, período esse (2014/2015) que pode ser considerado o auge operacional do ISIS/Daesh na Síria e países vizinhos.
Então todos os que conhecem um pouco da grande logística para se manter uma tropa operacional e/ou em pronto-emprego se perguntam; "Como pode uma organização como o ISIS se manter tanto tempo atuando, somente com armas e equipamentos, que à princípio, foram "roubados" dos exércitos sírios e iraquianos?
A impressionante quantidade de armas, munições e outros equipamentos que vão desde veículos à equipamentos de comunicação sofisticados que são capturados aos combatentes do ISIS é impressionante, tudo novo em sua maioria, principalmente os equipamentos de origem americana e francesa.
A realidade é que nenhuma organização terrorista do século XXI conseguiu ser suprida de maneira tão completa pelo próprio ocidente como foi o caso do ISIS. Se foi intencional (independente de qualquer intenção) ou não o futuro poderá nos revelar a verdade, mas os indícios todos estão ai na mesa graças a internet mundial e aos jornalistas que investigam tudo o que é possível enquanto podem...
Nesse artigo todos poderão ver o que considero relatos iniciais, de uma investigação jornalística que é fruto do trabalho de diversos outros jornalistas, políticos e instituições que já atuaram em campo investigando o caso, e que tem por interesse desvendar o que ocorre nesse complexo jogo de xadrez do Oriente Médio, que a cada dia acaba por aumentar a influência nefasta do terrorismo islâmico por todo o mundo...
*Daesh é a pronúncia em árabe para a sigla ISIS ou simplesmente "Estado Islâmico".
** O Boko Haram na prática nada mais é do que uma "extensão do ISIS" na Africa assim como o Abu Sayyaf no Sudeste Asiático, que estão dando continuidade aos objetivos da considerada extinta Al Quaeda.
O que foi o Timber Sycamore
O Timber Sycamore foi um programa secreto de fornecimento de armas e treinamento, inicialmente organizado pela CIA ( Agência Central de Inteligência dos Estados Unidos ) e apoiado por serviços de inteligência de alguns países árabes, como por exemplo, o serviço de segurança da Arábia Saudita . Aparentemente já estava em estudos desde 2001, baseado na experiência da "Operation Cyclone" efetuada quando da 1a guerra do Afeganistão (1979 à 1989) e que foi considerado um grande sucesso. O Timber Syncamore na prática já estava pronto em todos os detalhes operacionais desde meados de 2005 e com a planificação toda re-adaptada para ser lançado em 2012 ou 2013, dependendo apenas da determinação da "região alvo" ao qual fosse necessária a aplicação do programa.
Na prática, o programa Timber Sycamore é o maior esquema de tráfico de armas da história. Envolve pelo menos 17 governos, inclusive com denúncias de até mesmo possuir sua própria companhia de aviões de carga, a Silk Way Airlines, com sede no Azerbaijão.
O programa "Timber Sycamore" acabou por sem empregado "oficialmente" na Síria, onde forneceu dinheiro, armas e treinamento para as forças rebeldes que lutavam contra o presidente sírio Bashar el-Assad na Guerra Civil Síria que iniciou-se em 2011 . Segundo autoridades e as grandes mídias dos EUA, o programa "apenas treinou" milhares de rebeldes anti-Assad, e na Europa é tratado como "teoria de conspiração" de influênciados da extrema direita.
O presidente Barack Obama secretamente autorizou a CIA a começar a armar os rebeldes da Síria em 2013, mas os indícios evidentes é que esse processo de equipagem e treinamento dos rebeldes sírios teria começado antes mesmo do início oficial da guerra civil síria em meados de 2010.
As suspeitas internacionais da existência do programa começaram depois que o site de Oportunidades de Negócios Federais dos EUA solicitou publicamente propostas de contrato para enviar toneladas de material bélico (com altos custos de seguros de transporte envolvidos) da Europa Oriental para Tasucu , Turquia e Aqaba , na Jordânia.
Uma consequência aparentemente não intencional do programa foi a enxurrada de armas dos EUA, com uma variedade jamais vista antes de material bélico que ia de rifles de assalto, morteiros e granadas lançadas por foguete, veículos como caminhonetes japonesas de último tipo e até mesmo Humvees no mercado negro do Oriente Médio.
Somado à tudo isso, suspeita-se da participação paralela ou até mesmo conjunta do governo francês no projeto, pois, depois dos equipamentos americanos, a maior quantidade de armas, munições e equipamentos militares de fabricação ocidental encontrada na Síria e região é de origem francesa.
Em julho de 2017, após admitir sua existência, autoridades governamentais dos EUA declararam que o Timber Sycamore seria eliminado gradualmente, com fundos possivelmente redirecionados para o combate ao Estado Islâmico do Iraque, ou apenas para oferecer capacidades defensivas às forças rebeldes anti-Assad.
Incrivelmente, a maior fonte de informações sobre o programa Timber Syncamore vem dos próprios EUA, mas é pouco conhecido no resto do mundo, e ainda é um tema muito explorado por muitas instituições e jornalistas independentes que investigam e denunciam as atividades de lisura duvidosa dos governos Clinton e principalmente do governo Obama, e que influenciaram negativamente os conflitos do Oriente Médio.
Saiba mais sobre o assunto vendo essa matéria de 2017:
As origens
Oficialmente, o diretor da CIA David Petraeus, propôs pela primeira vez um programa secreto de armar e treinar rebeldes anti-governo Assad em 2012. Inicialmente, o presidente Obama teria rejeitado a proposta, mas depois concordou, parcialmente devido ao lobby de líderes estrangeiros de países árabes, inclusive do rei Abdullah II da Jordânia e do primeiro-ministro israelense. Benjamin Netanyahu . Futuramente, nenhum governo de nações da região confirmaria tais alegações de "pressões" dos pedidos ao Governo Obama para armar e treinar grupos rebeldes na Síria, com todos divulgando informações esparças que as iniciativas de programas como o "Syria Train and Equip Program" (programa oficial de conhecimento público do Pentágono) ou outros similares não eram de responsabilidade de seus governos, mas de iniciativa de total responsabilidade do Governo Obama (até então uma alegação totalmente plausível).
O "Timber Sycamore" começou a sua implantação operacional no final de 2012 ou 2013, e foi similar a outros programas de equipagem e treinamento de armas do Pentágono ou da CIA que foram estabelecidos em décadas anteriores para apoiar as forças rebeldes estrangeiras. Os jornalistas Greg Miller e Adam Entous do The Washington Post afirmaram que "A operação serviria como peça central da estratégia dos EUA para pressionar o presidente sírio, Bashar al-Assad, a se afastar". Os principais financiadores do programa eram os Estados Unidos e a Arábia Saudita, mas também foram apoiados por outros governos árabes regionais, pelo Reino Unido e principalmente pela França. Enquanto a Arábia Saudita é quem fornece mais dinheiro e armas, os Estados Unidos lideram o treinamento em equipamento militar. O programa teve bases implantadas inicialmente na Jordânia e depois no Iraque, devido à proximidade do país aos campos de batalha na Síria.
Segundo o The New York Times , o programa inicialmente permitiria que as forças militares dos EUA treinassem os rebeldes sírios no uso de equipamentos militares, mas não para fornecer diretamente o equipamento em si. Alguns meses depois de sua criação, ele foi alterado pelo presidente Obama para permitir que a CIA treinasse e principalmente equipasse as forças rebeldes com armas leves, veículos e muitos suprimentos diversos. A Arábia Saudita forneceu equipamento militar mais pesado e o financiamento encoberto de forças rebeldes também foi fornecido "aparentemente" pelo Catar, Turquia e Jordânia.
O mais interessante é que a Arábia Saudita, o Catar, a Turquia e a CIA enviaram milhares de fuzis, centenas de metralhadoras e grandes quantidades de munição para os rebeldes sírios em 2011/2012 mesmo antes do lançamento operacional do programa. Ironicamente na mesma época, um relatório secreto do Departamento de Estado dos EUA, assinado pela secretária de Estado Hillary Clinton (!?!, ironicamente, uma das maiores defensoras dos rebeldes sírios), informou que as "doações" de material bélico dos sauditas eram um grande apoio às forças militantes sunitas em todo o mundo, mas que muitas autoridades americanas e de outras nações aliadas temiam que os rebeldes tivessem laços com a Al Qaeda e com o ISIS já em livre processo de formação na época.
Quem fez o quê e aonde...
O "Timber Sycamore" até então foi dirigido pelo Comando de Operações Militares (MOC,!?!) sediado em Amã/Jordânia, e fornecia rifles de assalto Kalashnikov , morteiros , granadas de foguete , mísseis teleguiados anti-tanque TOW , óculos de visão noturna , picapes e outras armas e equipamentos para os futuros combatentes rebeldes sírios.
Inicialmente muitas das armas foram compradas nos Bálcãs ou em outros locais na extrêma Europa Oriental (mercado negro de países de tradição islâmica da ex-URSS que ainda possuíam bons estoques), e então encaminhadas para as forças rebeldes sírias e campos de treinamento pelos serviços de segurança jordanianos com o apoio de agentes da CIA e de "agências de comércio exterior" da França.
A compra de armas leves no leste europeu também teria a "boa intenção" de livrar a região de armas que poderiam inundar o mercado negro da Europa Ocidental, evitando assim eventuais suprimentações de grupos mafiosos, e, extremistas de esquerda e/ou direita com tendências paramilitares, problema esse que ainda é um dos grandes temores de segurança da União Européia.
De acordo com Charles Lister no The Daily Beasthavia, pelo menos 50 grandes grupos rebeldes investigados de integrar o ISIS na Síria receberam grande quantidade de armas ou treinamento avançado, através do programa Timber Syncamore após o final de 2012, mas o número exato ainda não é conhecido, podendo ser muito superior aos estimados no começo das investigações.
Agentes paramilitares da CIA e agentes de governos árabes colaboradores treinaram os rebeldes sírios (que também eram integrantes do ISIS) em uso do armamento, obtendo um alto grau de aproveitamento devido à experiência militar de muitos rebeldes que integravam as forças armadas sírias, iraquianas ou simplesmente já conviviam com o treinamento básico fornecido pelo próprio ISIS.
De acordo com autoridades governamentais americanas, o programa foi altamente eficaz, treinando e equipando milhares de combatentes apoiados pelos EUA e outros governos árabes interessados, e que conseguiram conquistas significativas no campo de batalha contra as forças nacionais regulares sírias. Essas mesmas autoridades americanas afirmaram que o programa começou a perder eficácia somente depois que a Rússia iniciou sua intervenção pró-Assad na Guerra Civil Síria, esta obviamente muito melhor organizada e disciplinada que os rebeldes, mesmo em um contingente bem menor. Apesar de previsível, poucos acreditavam que a Rússia se envolveria de forma tão rápida e eficiênte no conflito.
A própria CIA admitiu que aparentemente fracassou em seu objetivo de remover Assad do poder, mas que o programa "Timber Sycamore" dificilmente poderia ser considerado "inútil", pois; o programa distribuiu muitas centenas de milhões de dólares para muitas dezenas de grupos de milícias que teoricamente continuariam a combater as forças de Assad na Sìria. E a CIA estima que combatentes apoiados podem ter matado ou ferido aproximadamente 100.000 soldados sírios e seus aliados nos últimos quatro anos ". Hoje sabemos que infelizmente também morreram muitos americanos e um número astronomicamente maior de civis vítimas do ISIS/Daesh, assim como no Iraque, Yêmem e Africa.
O Pentágono declarou publicamente em diversas coletivas de imprensa e por seus meios de comunicação oficial que, o objetivo na Síria e no Iraque era; "combater o Estado Islâmico e lutar apenas contra o Estado Islâmico,e, pedimos que "nossas forças parceiras" estivessem comprometidas com a mesma missão' e que eles não lutariam contra as forças armadas de Assad" (!?!). Um detalhe importante sobre o programa "Syria Train and Equip Program" é que este é muito menor em todos os aspectos em comparação com o "Timber Sycamore" que até então é considerado um programa "classificado"(secreto).
O programa continua classificado, e muitos detalhes sobre ainda permanecem desconhecidos, incluindo a quantidade total de apoio, a variedade de armas transferidas, a profundidade do treinamento fornecido, os tipos de treinamentos militares envolvidos e os grupos rebeldes exatos que foram ou ainda são apoiados. No entanto, o jornal Canberra Times informou que duas mil toneladas de armas da era soviética adquiridas clandestinamente pelo programa foram entregues para forças rebeldes sírias e seus apoiadores até meados de abril de 2016 pelo programa Tiber Sycamore, tendo como evidência e até mesmo com provas, a exibição de todo o material capturado dos terroristas do ISIS por forças dos próprios EUA, Síria e Rússia.
E a despeito de denúncias antigas que a industria de armas americanas é uma das partes que lucram muito, nas investigações efetuadas por muitos jornalistas independentes e por ONG's que atuaram em campo, até mesmo empresas chinesas lucraram tanto ou até mais com tudo o que envolveu o programa Timber Syncamore, pois muitos fuzis "M4A1" (leia-se plataforma M4) eram na realidade fuzis copias fabricados pela Norinco chinesa, famosa por copiar uma ampla gama de equipamentos desenvolvidos pela indústria dos EUA.
Uma Cia Aérea exclusiva para as operações
Em julho de 2017, uma investigação do principal jornal búlgaro, o Diàrio Trud , um dos maiores denunciadores de crimes internacionais sobre o trafico de armas, relatou que a Silk Way Airlines explorou uma brecha nos regulamentos internacionais de aviação e transporte para oferecer vôos a fabricantes de armas e empresas privadas, com grande parte da carga encaminhada para zonas de conflito, incluindo Ásia Central e África. Tudo isso apesar de o transporte de carga bélica por aeronaves civis ser fortemente regulamentado e fizcalizado pela Organização Internacional de Aviação Civil (ICAO). Portanto, a Silk Way Airlines solicitou a isenção diplomática de aeronaves e cargas (por exemplo, voos charter diplomáticos), por meio de agências locais para transportar armas pesadas, munições e fósforo branco, em apoio às operações militares dos EUA e de outros paìses do Oriente Médio, para várias zonas de guerra.
Os documentos publicados incluíam correspondência entre o Ministério de Relações Exteriores da Bulgária e a Embaixada do Azerbaijão na Bulgária com documentos anexos para acordos de armas e liberação diplomática para sobrevôo e/ou desembarque na Bulgária e em muitos outros países europeus, Estados Unidos , Arábia Saudita , Emirados Árabes Unidos e Turquia .
Os documentos revelaram que fabricantes americanos de armas enviaram mais de US$ 1 bilhão em material bélico através da Silk Way Airlines, e, os subcontratados corporativos incluíam ″ Purple Shovel LLC ″ com sede em Sterling, Virgínia , o veículo de subcontratação do Departamento de Defesa dos EUA ″ Culmen International LLC ″ com sede em Alexandriae, a empresa de compras de armas e defesa "Chemring Military Products" com sede em Perry, Flórida .
Quando a Silk Way Airlines não dispunha de aviões suficientes, os jatos da Força Aérea do Azerbaijão transportavam as remessas militares. Na investigação, a repórter bulgara acusou autoridades responsáveis de muitos países (por exemplo, Bulgária, República Tcheca, Hungria, Israel, Polônia, Romênia, Sérvia, Eslováquia, Turquia, bem como para os militares da Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos, as forças militares de Alemanha e Dinamarca no Afeganistão, Suécia no Iraque e Comando de Operações Especiais dos EUA ( USSOCOM ) de "ignorar propositalmente" as irregularidades e permitir que vôos diplomáticos transportassem toneladas de armas, tudo realizado por aeronaves civis [sic] para fins militares clandestinos.
Em 2018, a Silk Way Airlines respondeu formalmente às alegações dos jornalistas do Trud, afirmando que a empresa havia realizado os vôos legalmente em nome do governo dos Estados Unidos e seguiu os protocolos e regulamentos estabelecidos da Organização Internacional de Aviação Civil (ICAO), além de operar em conformidade com os requisitos do DoD dos EUA.
A jornalista responsável pelas acusações, Dilyana Gaytandzhieva, foi demitida do jornal Trud, no entanto, ainda não adicionou nenhum esclarecimento ou se retratou sobre o artigo em questão. Hoje a jornalista Dilyana Gaytandzhieva é uma das maiores jornalistas independentes que atua na àrea de denuncias de crimes de guerra.
A Silk Way Airlines é uma companhia aérea de carga privada do Azerbaijão com sede e operações de voo no Aeroporto Internacional Heydar Aliyev em Baku, Azerbaijão. Opera serviços de frete que ligam a Europa e Ásia, Estados Unidos e África, bem como serviços para organizações governamentais e não-governamentais.
A empresa foi fundada em 2001 e iniciou voos comerciais em 6 de outubro de 2001 (isso em plena época de crise mundial da aviação devido aos atentados de 11 de setembro, e, dos aumentos de combustìveis e seguros) No início de 2015, estava sendo negociado um contrato para outros 3 cargueiros Boeing 747-8. Em maio de 2015, a companhia aérea foi anunciada como cliente de lançamento do Antonov An-178 após fazer um pedido de 10 aeronaves. Em 2017, a empresa assinou a compra de mais 10 aeronaves Boeing 737 MAX com custo total de US $ 1 bilhão.
O papel da "neutra" Jordânia, "meá culpas" de todos e o mercado negro de armas
O porto de Aqaba, na Jordânia, foi uma rota importante para o armamento e suprimentação do programa Timber Sycamore para a Síria, tão importante quanto as estradas controladas pela Turquia, que ligam a região (norte da Síria) com os Balcãns.
E nessa novela toda, uma das maiores "meá culpa" vem de declarações de autoridades americanas e jordanianas, alegando que as armas enviadas à Jordânia pela CIA e pela Arábia Saudita foram "roubadas" por funcionários ainda não identificados da inteligência jordaniana, na Direção Geral de Inteligência (Jordânia) e vendidas no mercado negro. A magnitude do roubo chegou a centenas de milhões de dólares, e autoridades do FBI afirmam que algumas das armas roubadas foram usadas para matar dois funcionários governamentais contratados americanos, dois jordanianos e um sul-africano em uma delegacia de polícia na Jordânia. De acordo com esse relatório do governo da Jordânia, as armas recebidas via operação Timber Sycamore inundaram mercados negros do Oriente Médio com armas pesadas que chegaram até mesmo nas mão de grupos de terroristas islâmicos nas Filipinas e Yêmem!
Autoridades jordanianas afirmam que oficiais da inteligência jordaniana que roubaram as armas do programa usaram os lucros para comprar itens de luxo, com conhecimento de oficiais superiores provavelmente envolvidos no esquema. Os roubos foram interrompidos após meses de reclamações dos governos americano e saudita, principais patrocinadores do programa. De acordo com oficiais jordanianos, vários oficiais da inteligência foram demitidos, mas seus lucros não foram confiscados e pelo que se sabe até hoje ninguém foi preso!!! (Na Jordânia, a Direção Geral de Inteligência é tão influênte como poder paralelo, que perde apenas para a monarquia em poder e prestígio.) O ministro de estado e mídia da Jordânia, Mohammad Al-Momani, afirmou diversas vezes para a mídia ocidental que; as alegações eram inverídicas e fruto de teorias de conspiração.
Essencial visitar e verificar as informações do site https://www.conflictarm.com/ que tmbém efetuou um gigantesto trabalho de investigação sobre a origem das armas que inundaram os conflitos do Oriente Médio e que são usadas para o terror do Estado Islâmico. |
Antes da Guerra Civil Síria, o sul da Síria e o norte da Jordânia já eram um canal para outras operações de contrabando. O advento da guerra transformou a região em um verdadeiro centro de contrabando de armas, e o apoio efetivo fornecido pela Timber Sycamore apenas intensificou a escala das operações de contrabando na região. Os principais centros de contrabando incluem verdadeiros "bazares de armas" estabelecidos em Ma'an, no sul da Jordânia, Sahab em Amã e no vale do rio Jordão onde praticamente quase tudo pode ser comprado ou encomendado.
Uma investigação feita pelos jornalistas Phil Sands e Suha Maayeh revelou que rebeldes abastecidos com armas do MOC (Comando de Operações Militares dos USA em Amã) venderam uma parte dessas a comerciantes de armas locais, muitas vezes para levantar dinheiro para pagar combatentes adicionais. Algumas armas fornecidas pelo MOC foram vendidas a comerciantes beduínos chamados localmente de "Os Pássaros" em Lajat , um planalto vulcânico a nordeste de Daraa , na Síria. De acordo com as forças rebeldes, os beduínos trocariam as armas com ISIS, que faria pedidos usando o serviço de mensagens WhatsApp jà então criptografado na àrea!!!
Dois comandantes rebeldes e uma organização de monitoramento de armas do Reino Unido (Conflict Armament Research) afirmam que, as armas fornecidas pelo MOC chegaram às forças do ISIS sem maiores problemas em caminhões disfarçados de ajuda humanitária e com o logo da Cruz Vermelha Internacional e/ou do Crescente Vermelho (equivalente islâmico da Cruz Vermelha)!!!
Um estudo de 2017 realizado pela instituição privada Conflict Armament Research a pedido da União Europeia e Deutsche Gesellschaft für Internationale Zusammenarbeit descobriu que o apoio externo aos rebeldes sírios anti-Assad conseguiu apenas o "aumento significativamente" da quantidade e qualidade de armas disponíveis para o ISIS, incluindo, no desvio de caso mais rápido que documentaram, modernas armas antitanque (incluindo mísseis TOW e outras) compradas pelos Estados Unidos que, acabaram em posse do Estado Islâmico apenas dois meses depois de deixar a fábrica!!!
O estudo encontrou a procedência de algumas armas em detalhes através de um simples rastreio junto ao fabricante dos seus part & serials numbers. No entanto, estranhamente o estudo não encontrou nenhuma evidência em que as armas fornecidas pelos EUA para as Forças Democráticas da Síria (SDF), tropas curdas e lideradas pelos árabes para combater o ISIS acabaram no arsenal do ISIS (!?! Como assim tal incongruência no mesmo relatório?)
As observações e conclusões de políticos e analistas nos EUA e no mundo
Nos EUA as denúncias envolvendo o tema já são um tema de amplo debate à anos, antes mesmo do DoD-Department of Defense, admitir publicamente em 2016 que existia o "extravio" de mais de US$ 1 Bilhão em armas e equipamentos no Iraque, que estavam sob investigação oficial.
Mesmo com todo o esforço das grandes mídias em tratar o assunto como "teoria de conspiração", ainda assim o Timber Syncamore foi considerado um dos grandes escândalos que contribuiu para desgastar ainda mais o governo de Barack Obama, e, ajudar na eleição de Donald Trump (que também denunciou os desmazelos do programa), com consequências graves para a reputação do casal Clinton e diversos políticos do Partido Democrata.
Na Europa o tema acabou caindo em um certo obscurantismo e também foi alvo de desinformação por parte das grandes mídias, pois obviamente atingia diretamente o governo da França, o segundo maior poder da União Européia, mas que também não escapa de inúmeros escândalos desde a famigerada "ajuda" na intervenção da guerra civil da Líbia contra o General Muamar Kadaffi, que deixou margens e evidências de muita "má gestão" nas ações de apoio aos grupos rebeldes, que hoje são parte do Boko Haran, o braço africano do ISIS. Tudo o que envolve o programa Timber Syncamore é tratado como "teoria de conspiração" (Complotisme, em francês) pela imprensa "politicamente correta" na Europa.
No sudeste asiático o impacto indireto dos efeitos secundários do programa Timber Syncamore se fizeram sentir da pior maneira, com a guerrilha islâmica separatista que começou efetivamente entre 2014/2015, com graves conflitos ocorrendo entre 2016 e 2017 e até hoje ainda não completamente erradicada.
Grupos islâmicos como o Abu Sayyaf e o Movimento Rajah Sulaiman (existentes desde os anos 90), foram apoiados por grupos de fora das Filipinas, como a Jemaah Islamiyah e a al-Qaeda com armas que vieram diretamente do Oriente Médio, via contrabando por via marítima e aérea à partir do Iraque, Yêmem e outros países árabes.
Até mesmo na América Latina, observado as atividades das narco-guerrilhas que atuam no Rio e São Paulo, a quantidade e qualidade do armamento melhorou depois de fluxos de contrabandos do Oriente Médio, depois que chegaram às mãos do crime organizado, resultantes do aumento de contato com grupos da comunidade árabe, que operam à partir de Foz do Iguaçu e são ligados ao terrorismo islâmico internacional.
Investigadores do Conflict Armamment Research examinam material encontrado em algum lugar do Oriente Médio. Conheça mais sobre o trabalho do CAR no site https://www.conflictarm.com |
O escritório do senador americano Ron Wyden questionou o programa, divulgando uma declaração de que "os EUA estão tentando construir as capacidades de campo de batalha da oposição anti-Assad, mas não forneceram ao público detalhes sobre como isso está sendo feito, quais agências dos EUA estão envolvidas ou com quais parceiros estrangeiros essas agências estão trabalhando.
O ex-analista da CIA e colega da Brookings Institution, Bruce Riedel , afirmou que o apoio saudita ao programa deu à Arábia Saudita maior influência sobre a política americana na Guerra Civil Síria.
Robert Baer , um ex-agente da CIA e colaborador da CNN , criticou fortemente o cancelamento do programa pela administração Trump, chamando-o de "um erro estratégico" e "um presente para Vladimir Putin ". Em contraste, Thomas Joscelyn do The Weekly Standard defendeu a decisão de Trump, argumentando que "não há evidências de que qualquer força verdadeiramente moderada esteja efetivamente combatendo Assad".
Em dezembro de 2017, Max Abrams e John Glaser observaram no Los Angeles Times que o ISIS implodiu logo depois que o apoio externo aos rebeldes" moderados "secou", o que é consistente com estudos que demonstram que "o apoio externo à oposição tende a exacerbar e estender as guerras civis, que geralmente não se extinguem acordos entre iguais, mas quando um lado - tipicamente, o encarregado - alcança o domínio ".
Em julho de 2017, autoridades anônimas do governo dos USA afirmaram que o presidente Donald Trump , em conversações com o Assessor de Segurança Nacional HR McMaster e o diretor da CIA Mike Pompeo , decidiram suspender o apoio às forças rebeldes sírias anti-Assad atravéz do envio de armas, munições e materiais bélicos diversos, redirecionando os recursos mais básicos para combater exclusivamente o ISIS por parte de forças que atuem em conjunto com forças dos USA, oferecendo aos rebeldes sírios apenas equipamentos de capacidades defensivas ou apoio logístico para outras operações na região contra o ISIS e não contra forças que combatem o governo do presidente sírio Assad.
O governo dos USA declarou que a decisão foi tomada antes da participação de Trump na cúpula do G-20, e, em 7 de julho em reunião com o presidente russo Vladimir Putin . Vários funcionários caracterizaram a decisão como uma "grande concessão" para a Rússia, com uma observação: "Putin venceu na Síria". No entanto, outro alto funcionário afirmou que o fim do programa não era uma grande concessão devido às recentes vitórias de Assad na Guerra Civil Síria, mas sim "um sinal para Putin de que o governo quer melhorar os laços com a Rússia". Alguns membros do governo Obama alegadamente desejaram descartar o programa porque alguns rebeldes armados e treinados pelo programa haviam se juntado ao ISIS e a grupos relacionados e isso iria repercutir muito mal assim que a informação se espalhasse mais e com maiores detalhes.
Segundo Rachel Marsden, do The Baltimore Sun , a CIA e a Arábia Saudita pretendiam que o Timber Sycamore permitisse que forças militares independentes expulsassem Assad, instalassem um líder sírio amigo dentro dos interesses dos EUA, da Arábia Saudita e do Qatar e enfraquecessem a influência russa no Oriente Médio, mas na prática o que aconteceu foi tão somente o aparelhamento do ISIS na região e até mesmo na Africa!
Repórter Paul Malone escreveu diversas matérias relatando que armas entregues pelo programa Timber Sycamore foram adquiridas pela Al-Qaeda na Síria , comparando o programa ao apoio da CIA para os mujahideen afegãos, ou armamento americano sendo facilmente capturado ao Exército Iraquiano pelo ISIS em 2014 em Mosul, no Iraque.
Em abril de 2014, Seymour Hersh publicou um ensaio na London Review of Books, no qual ele explora as alegações de um ex-funcionário do Pentágono de que o posto diplomático dos EUA na Líbia de Benghazi "não tinha um papel político real", e existia apenas para fornecer cobertura para o tràfico de armas, uma pipeline de apoio aos rebeldes sírios que lutam na Guerra Civil Síria. De acordo com a fonte de Hersh, a "linha do rato" era um meio de canalizar armas militares dos arsenais de Gaddafi para a Síria e para as mãos dos rebeldes sírios. A operação foi supostamente financiada pela Turquia, Arábia Saudita e Qatar, e foi conduzida pela CIA em colaboração com o MI6 ou de agências do governo francês a partir do mandato do presidente Hollande.
Imagens valem mais que mil palavras. A legenda fica por conta da imaginação de cada um... |
Referências :
- Conflito Armament Research (2017). Armas do Estado Islâmico - Uma investigação de três anos no Iraque e na Síria . Londres: Pesquisa de Armamentos de Conflito. pp. 1–202 . Recuperado em 16 de janeiro de 2019 .
- Sands, Phil; Maayeh, Suha (7 de agosto de 2016). "Morte de um vendedor de armas sírio" . O nacional . Retirado 21 de setembro de 2016 .
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nytimes.com 2017 cia rebelde síria
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