EDITORIAL ORBIS DEFENSE
Por: Anderson Gabino
Muito
tem-se dito sobre a ação dos militares na intervenção federal da
segurança pública do Rio de Janeiro. A “grande” mídia, vive
cobrando resultados e números, para fazer sensacionalismo as custas
destes. Mas, o que de fato ocorre é que esta intervenção é algo
de caráter "POLÍTICO" (infelizmente). As Forças Armadas que são
instituições, onde reza como lema principal “Defender a soberania
nacional, seja ela de inimigos externos ou internos” viu-se diante
de uma dilema, pois as mesmas tem como doutrina se fazer presente
onde fora requisitada pelo seu Comandante-chefe, no caso o Presidente
da República.
Este
último, com uma baixa popularidade e com vários escândalos em torno
de seu nome, viu uma possibilidade de tentar-se amenizar tais fatos,
com uma ação que vem sendo solicitada pela população: Uma
Intervenção Militar. Só que a intervenção, a qual a população
clama, é que haja ações contundentes não
só por parte dos militares como as ações de Garantia da Lei e da
Ordem, mas que os legisladores do País, parem para pensar no que
estar-se acontecendo pelo Brasil como um todo. Hoje, 80% das notícias
em qualquer telejornal país afora é violência. O Brasil está tomado
por uma horda de bandidos, sejam eles de colarinhos ou de asfalto,
onde quem está pagando a conta é a população.
Mas,
voltando ao caso específico em que falávamos, a intervenção no Rio
de Janeiro, só conseguirá avançar a passos largos, quando houver
de fato uma pré-disposição do governo federal em apoiar as ações
das Forças Armadas, sem que haja interferências (Políticas e
Sociais), de quer-se maquiar aquilo que já não se tem
mais como fazer. As forças armadas, tem trabalhado arduamente em
silêncio (algo de praxe e correto), para que as ações cirúrgicas de emprego das forças, sejam as mais satisfatórias possíveis.
Nunca existirá 100% de eficácia, em algo que já está quase
entranhado na sociedade como um câncer maldito. Não sejamos
hipócritas e nem demagogos em dizer que, dentro das forças não há
pessoas ligadas ao submundo!! Claro que há, e com isso o silêncio é
algo primordial nestas horas, para não haver vazamento de
informações.
Quanto
aos nossos legisladores, uma ação simples que deveria ser tomada é
a mudança nas penas para crimes que hoje, pelo incrível que pareça,
estão entrando num roll junto a sociedade de “comuns”. Crimes
contra agentes públicos, alvejando-os ou não, deveriam passar a ser
de caráter inafiançável e sem progressão, com tempo minimo estipulado em 30 anos. Se nesta troca, um agente da lei fora
alvejado esta pena mudaria para perpétua. Pois vejam bem e analisem comigo o contexto atual: Um bandido de 18 anos de idade, atira contra um
agente da lei e é detido, se ele não tiver “passagem ainda”, o
máximo que ele vai ficar preso será de três a quatro anos, e ainda
sairá por “BOM” comportamento. Se a lei for mudada, este mesmo
bandido irá repensar (claro que isso não inibirá em 100%) antes de
fazer uma ataque contra policiais, pois ele saberá que se pego for,
vai ficar preso no mínimo 30 anos.
Sendo
assim, o que mais se precisa não é termos intervenção federal e
sim uma intervenção nos valores "Éticos e Morais" daqueles que
conduzem o destino de todos nós Brasileiros. Onde eles precisam
olhar de fato a população, mas uma saída para isso é o povo também ter uma olhar mais crítico sobre eles e que na próxima
eleição, deem uma resposta contundente aos que lá estão no
comando desta bagunça generalizada. Em relação as Forças Armadas,
deixem que façam seu trabalho da melhor forma possível, já que não
existe uma luz de mudança vindo dos legisladores, então que eles
deem o suporte financeiro, para que as coisas possam, mesmo que a
passos curtos, andar em direção a dias melhores para todos nós.
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