quinta-feira, 11 de maio de 2017

Legionários Extrangeiros do 3° REI recebem cidadania francesa


Por: Yam Wanders

No dia de ontem, em uma cerimônia discreta no quartel do 3° Régiment Étranger d'Infanterie da Légion Étrangere Française, um grupo de 5 militares da famosa instituição receberam seus títulos e outros documentos que concedem a cidadania francesa aos mesmos. O nome dos militares não foi divulgado, assim como os fatos que permitiram o mérito a cada um deles, tal como roga a discrição que é regra em muitas das rotinas de honras da Legião Extrangeira Francesa. A Legião Extrangeira Francesa é conhecida pelo fortíssimo nível de união entre todos, sejam praças ou oficiais, e essa união é levada muito a sério mesmo depois do fim do contrato para muitos. A única exceção são para os desertores, que procuram a Legião Extrangeira apenas pelo status da farda, mas que geralmente não conseguem se adaptar a dura rotina de disciplina em seus treinamentos e conduta moral que os legionários tem como código de honra.


A Legião Extrangeira Francesa no passado já teve a fama de ser um refúgio para quem queria fugir da sociedade comum pelos mais diversos motivos, inclusive pelos nefastos motivos de fugitivos da lei e todo tipo de mau elemento que procurava uma via de fuga da vida normal.  Hoje a realidade é outra e a "L.E." é uma tropa altamente profissional, com elevados níveis de exigências morais, psicológicas e técnicas, que acabam por absorver muitos ex-militares e civis que não tiveram melhores oportunidades de uma boa carreira militar em seus países. Outro destino interessante para ex-legionários é o mercado internacional de "PMC" (Private Military COntractors) ou quando voltam a seus países de origem se tornam donos de seus próprios negócios graças aos soldos bem pagos das "OPEX" (Operações Exteriores) conduzidas com frequência pela L.E. juntamente com as Forças Armadas da França.


Quanto aos méritos que permitem tal honra aos Legionários  são:

Um legionário estrangeiro poderá requerer a cidadania francesa a partir de três anos de serviço. Ela geralmente é concedida, sob condição de bom comportamento e mediante uma prova de boa vontade de integração à nação francesa. O legionário que não deseja optar por nacionalidade francesa mantém sua nacionalidade estrangeira ,tanto para ficar em França, no final de seu contrato e, uma vez em posse de uma autorização de residência. A obtenção de um título de residência é automática após a obtenção do "certificado de boa conduta", emitido pelo comando da Legião Estrangeira para cada legionário ao deixar o serviço ativo. Além disso, o legionário ferido em operação pode adquirir, de direito, nacionalidade francesa (lei chamada de "o sangue derramado").

Fonte: 3° REI/Legion

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