quarta-feira, 31 de maio de 2017

Exército Brasileiro inicia a Operação Alta Pressão IV contra a venda e comércio ilegal de armas


Por: Redação OD
Visando coibir a venda e o comércio ilegal de armas e munições no País, o Exército Brasileiro deflagrou nesta terça-feira 30/05 uma operação intitulada, "Alta Pressão IV”. A ação que é coordenada pela Diretoria de Fiscalização de Produtos Controlados (DFPC), acontece em todos os Estados do Brasil e no Estado do Paraná especificamente, vai investigar as empresas que são registradas pelo Exército, “Esta operação é mais uma medida de prevenção para coibir não só a venda ilegal, mas também o desvio delas e de acessórios que podem ser usados por bandidos’, conforme falou um porta voz da Diretoria.

A partir do início da operação, a fiscalização da 5.ª Região Militar vai passar por empresas já registradas no Exército Brasileiro e ainda em outros estabelecimentos que surgirem como alvos potenciais. Na última fiscalização, feita no ano passado, foram apreendidas 35.750 espoletas, 317 armas, 153.122 munições, 450 estopins e 28 lunetas que estavam irregulares. Em uma loja de Curitiba, o Certificado de Registro (CR) foi suspenso por inúmeras irregularidades.
Como a ação é feita também em Santa Catarina, em uma loja de armas do Estado vizinho uma pessoa foi presa em flagrante pela Polícia Militar (PM) por posse ilegal. Também ocorreram duas interdições de estabelecimentos comerciais. Foram empregados, até o momento, cerca de 1.500 militares e já se vistoriou em torno de 800 pontos de comercialização de armamentos e munições. Apesar de esses materiais serem o foco, outros produtos controlados, como insumos para a fabricação de explosivos, também estão no alvo das vistorias.


Atividade ocorre em ambiente interagências, com a participação de integrantes de órgãos como a Receita Federal, Secretarias Estaduais da Fazenda e IBAMA, além das Polícias Federal, Rodoviária Federal, Militar e Civil. Todas as ações estão sendo monitoradas a partir do Centro de Operações de Produtos Controlados da DFPC, em Brasília, onde são realizadas duas videoconferências diariamente, durante a qual ocorre o compartilhamento de informações com os órgãos de segurança pública.

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