Por: Redação OD
Visando coibir a venda e o
comércio ilegal de armas e munições no País, o Exército Brasileiro deflagrou nesta
terça-feira 30/05 uma operação intitulada, "Alta Pressão IV”. A ação que é
coordenada pela Diretoria de Fiscalização de Produtos Controlados (DFPC),
acontece em todos os Estados do Brasil e no Estado do Paraná especificamente, vai
investigar as empresas que são registradas pelo Exército, “Esta operação é mais
uma medida de prevenção para coibir não só a venda ilegal, mas também o desvio
delas e de acessórios que podem ser usados por bandidos’, conforme falou um
porta voz da Diretoria.
A partir do início da operação,
a fiscalização da 5.ª Região Militar vai passar por empresas já registradas no
Exército Brasileiro e ainda em outros estabelecimentos que surgirem como alvos
potenciais. Na última fiscalização, feita no ano passado, foram apreendidas
35.750 espoletas, 317 armas, 153.122 munições, 450 estopins e 28 lunetas que
estavam irregulares. Em uma loja de Curitiba, o Certificado de Registro (CR)
foi suspenso por inúmeras irregularidades.
Como a ação é feita também
em Santa Catarina, em uma loja de armas do Estado vizinho uma pessoa foi presa
em flagrante pela Polícia Militar (PM) por posse ilegal. Também ocorreram duas
interdições de estabelecimentos comerciais. Foram empregados, até o momento,
cerca de 1.500 militares e já se vistoriou em torno de 800 pontos de
comercialização de armamentos e munições. Apesar de esses materiais serem o
foco, outros produtos controlados, como insumos para a fabricação de
explosivos, também estão no alvo das vistorias.
Atividade ocorre em ambiente
interagências, com a participação de integrantes de órgãos como a Receita
Federal, Secretarias Estaduais da Fazenda e IBAMA, além das Polícias Federal,
Rodoviária Federal, Militar e Civil. Todas as ações estão sendo monitoradas a
partir do Centro de Operações de Produtos Controlados da DFPC, em Brasília,
onde são realizadas duas videoconferências diariamente, durante a qual ocorre o
compartilhamento de informações com os órgãos de segurança pública.
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