Por: Anderson Gabino
Teve início no dia de
ontem (29/03), um novo conceito de evento aeronáutico onde se pretende unir as
ações de uma Feira de aviação/aeronáutica corporativa com a de um show aéreo e onde
apresentar-se-á ao público em geral as novidades do mercado. O IBAS (International
Brazil Air Show, tem como base o Terminal 1 do Aeroporto RioGaleão. O IBAS nasceu com o objetivo de reunir a cadeia aeroespacial, de
infraestrutura aeroportuária e de fornecedores da aviação comercial e
executiva, para interlocução destas três categorias, desenvolvendo assim
melhorias para o mercado.
Com um conforto garantido
pelas instalações locais, que remete o visitante a um clima/cenário diferenciado
para as ações de negócios. Os seminários, Workshops e stands ficarão
localizados na parte de embarque do Terminal 1, ocupando todo o espaço
disponível. Seminários e Workshops terão auditórios específicos para receber os
convidados e palestrantes.
Durante os próximos 4 dias, ocorrerão
eventos simultâneos integrando diversos setores da indústria, como a aviação de
negócios, aviação geral, indústria aeroespacial, integração aérea e novas
rotas, representatividade feminina na indústria, o mercado espacial e de drones
na América Latina. Além do primeiro Wings of Change realizado no Brasil, veja
abaixo a grade de programação dos eventos paralelos
Como ponto alto do dia de
ontem o Presidente da Airbus na América Latina e Caribe, Rafael Alonso, apresentou
os detalhes para o mercado da aviação na América Latina, onde foi apresentado
um quadro comparativo de vendas em relação à concorrente norte-americana
Boeing. Outro ponto abordado, foi a demanda de passageiros que optam por voar
no A380. “Há passageiros que pagam até mais para voarem no A380”, afirma a
companhia.
Um tema bem
abordado no seminário foi a recuperação da presença da Airbus nas companhias
aéreas da América Latina, que confiam na presença da fabricante no continente
latino americano, e essa confiança irá aumentar ano a ano. De acordo com a
fabricante as companhias estão mais focadas em adquirir o Airbus A320neo do que
o concorrente Boeing 737 MAX 8. O mesmo se segue com os widebody, ou seja, a
preferências das companhias em comprar aeronaves como A330/350, ainda é maior
do que os concorrentes Boeing 767, 777 e 787.
A Airbus aposta
também na América Latina com um potencial crescimento e investimento nos voos
regionais, afirma na pesquisa feita pela empresa sobre o crescimento da classe
média e consequentemente o aumento da demanda. Partindo para o cenário do
mercado brasileiro, apesar da crise no qual o país está vivendo, a Airbus
acredita no mercado brasileiro. “Estamos vendo uma luz no fim do túnel”, disse
Rafael.
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