quarta-feira, 11 de maio de 2016

Comando de Operações Especiais do Exército realiza exercício conjunto onde as forças simulam enfrentamento de ameaças terroristas


Exercício Conjunto Interagências foi marcado pelas oficinas com foco no enfrentamento ao terrorismo Foto: Gilberto Alves

Por: Redação OD
O terceiro dia de atividades do Exercício Conjunto Interagências realizado no Comando de Operações Especiais do Exército em Goiânia foi marcado pelas oficinas com foco no enfrentamento a ameaças terroristas. A atividade é coordenada pelo Ministério da Defesa como parte do esforço de segurança dos Jogos Olímpicos Rio 2016. Tropas de operações especiais das Forças Armadas e das polícias federal, civil e militar dos estados que terão eventos olímpicos participaram, por exemplo, de uma simulação de Assalto Linear em Ônibus. Nessa atividade é trabalhado um cenário de um ônibus cheio de civis feitos reféns por um terrorista, situação na qual os militares são forçados a entrar no veículo e desmobilizar o oponente. 

Em outra atividade, foi simulada a ação de um atirador num ambiente urbano, que imitava o estacionamento de um shopping. Os participantes foram desafiados a desmobilizar o infrator de forma ágil e sem atingir os obstáculos (colocados no local para simbolizar os diversos civis que normalmente circulam em um ambiente como esse). Bombas de efeito moral, tiros de festim e uma caixa de som reproduzindo vozes, barulhos e gritos ajudaram a dar realismo à atividade. Ainda foi realizada uma Operação Aeromóvel, na qual os militares a bordo de um helicóptero Pantera HM-1 perseguiram um carro com alvo suspeito em alta velocidade e finalizaram fazendo o chamado pouso de assalto, quando a aeronave bloqueia a ação do veículo. Também foram realizados tiros de festim para dar mais veracidade à simulação.
Atividades Noturnas
Os mais de 280 participantes do exercício também foram desafiados a agir na escuridão da noite. Entre as atividades, destaca-se uma oficina tática noturna com munição real, na qual os participantes precisam invadir uma casa para recuperar o território de um oponente. Todas as atividades do exercício são realizadas com o objetivo de avaliar as capacidades de cada órgão envolvido no enfrentamento ao terrorismo e para conferir como está a atuação conjunta deles. O General Mauro Sinott, responsável pelo Comando Conjunto de Prevenção e Combate ao Terrorismo do Ministério da Defesa, e também chefe do Comando de Operações Especiais do Exército, destaca que esse tipo de atividade só é efetiva quando realizada de forma integrada entre todas as agências envolvidas. "Por isso esse tipo de atividade é fundamental porque amplia o nosso entrosamento e nos leva a aprimorar nossa atuação", disse.
FONTE: Assessoria de Comunicação Social (Ascom) Ministério da Defesa

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